Nos acompanhe

Paraíba

Auxiliares do Governo participam de treinamento para ampliar a eficiência da gestão pública na PB

Publicado

em

Secretários e dirigentes de órgãos e estatais estão reunidos, nesta sexta-feira (18), no Centro Cultural Ariano Suassuna, no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), em João Pessoa, participando de um treinamento sobre a operacionalização da máquina pública. Ao abrir o evento, o governador João Azevêdo assinou um convênio de cooperação técnica entre o Governo do Estado e o TCE que disponibiliza o acesso de dados das notas fiscais eletrônicas ao consumidor.

 

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual destacou a importância para os gestores de aperfeiçoar o conhecimento sobre a rotina administrativa do Estado. “Existe uma burocracia no Estado que precisa ser seguida e cumprida em função da Legislação existente; fazer isso é obrigação do gestor. Nós estamos passando essas informações da forma correta, de como o TCE atua no acompanhamento das contas do governo e, ao mesmo tempo, fazendo com que a própria equipe tome conhecimento desses procedimentos. Nós queremos criar essa forma direta de acompanhamento da gestão e isso facilita para que a gente tenha menos dúvida na hora de prestar contas”, explicou.

 

O presidente do TCE-PB, André Carlo Torres, enalteceu a interação entre os poderes públicos que resulta, segundo ele, em gestões participativas e colaborativas e que beneficiam diretamente a população. Ele também elogiou as políticas adotadas pelo Governo do Estado que proporcionaram o equilíbrio fiscal nas contas públicas da Paraíba. “A Paraíba é uma ilha no Brasil. No momento em que o Governo Federal fala em avaliar por que tantos Estados estão quebrados, o nosso estado se torna excepcional nesse contexto. A Paraíba não está quebrada e trabalhamos em parceria para a construção de um Estado melhor”, enfatizou.

 

O secretário da Controladoria Geral do Estado, Gilmar Martins, disse que o encontro tem o objetivo de ajudar os auxiliares do governo a garantir a eficiência e a otimização dos recursos públicos. “Com essas informações, poderemos dar a celeridade esperada nas ações de cada pasta. Quanto mais se conhece o processo administrativo da máquina pública, melhor fluem as ações. Quanto mais se conhece o Estado, mais facilmente uma pasta vai interagir com a outra, um gestor com o outro e as coisas tendem a acontecer de uma maneira mais célere e natural”, frisou.

 

A secretária das Finanças, Amanda Rodrigues, ressaltou que esse foi um momento de unificar as práticas administrativas do governo e de se atualizar sobre as novas ferramentas de acompanhamento da gestão pública. “Essa foi uma oportunidade importante para uma reciclagem e para que todos os secretários possam ficar atentos às mudanças periódicas que acontecem nos sistemas de gestão do Estado”, observou.

 

O secretário de Planejamento, Gestão e Orçamento, Waldson Souza, abordou a relevância de cada órgão na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na Lei Orçamentária Anual (LOA) e no Plano Plurianual (PPA). “O encontro teve o objetivo de demonstrar situações reais e práticas da execução do orçamento, da elaboração das leis e do controle de execução para o chamado equilíbrio fiscal que tanto os Estados pleiteiam e buscam”, falou.

 

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Neves, parabenizou o governador João Azevêdo pela iniciativa inovadora para tornar a gestão pública mais transparente. “O cenário e a legislação avançam para atender a necessidade da população que cobra maior transparência e organização dos órgãos públicos. Estão de parabéns o Governo do Estado e o Tribunal de Contas por fazer essa parceria no sentido de estreitar e nivelar a informação com os gestores”, ressaltou.

 

Além da troca de informações entre os auxiliares do Governo do Estado, o encontro foi marcado por uma palestra do auditor de Contas Públicas do TCE-PB, Luzemar Martins, sobre acompanhamento de gestão.

 

Convênio – Na abertura do evento, o governador João Azevêdo, o secretário da Receita Estadual, Marialvo Laureano, e o presidente do TCE, André Carlo Torres, assinaram um convênio de cooperação técnica entre o Governo do Estado e o TCE que disponibiliza o acesso de dados das notas fiscais eletrônicas ao consumidor.

 

De acordo com André Carlo Torres, a celebração do convênio consiste na construção de um sistema, que poderá ser acessado pelo computador e pelo celular, que oferecerá ao cidadão informações sobre preços de produtos a partir de informações da Secretaria da Receita. “O cidadão poderá, num raio de 20 km, saber onde encontrar um produto mais barato. Essa é uma linha apregoada pelo governador João Azevêdo de levar à sociedade a oportunidade de transferência indireta de renda”, disse.

 

O governador João Azevêdo destacou a iniciativa da Receita Estadual e do TCE de disponibilizar a prestação de mais um serviço à população.  “Parabenizo a Secretaria da Receita e o TCE por esse convênio que beneficia a população que, através de uma consulta no próprio celular, poderá saber qual fornecedor está vendendo uma mercadoria mais barata. Isso é uma prestação de serviço importante, isso é governo eletrônico, é um caminho que não tem volta e é isso que vamos buscar”, garantiu.

 

Cadastramento eletrônico – O governador João Azevêdo, os secretários e dirigentes de órgãos aproveitaram a presença no TCE e atenderam ao chamamento do órgão para o cadastramento e recadastramento eletrônico dos gestores públicos.

 

De acordo com André Carlo Torres, o sistema eletrônico permite ao gestor a interação direta com o TCE sem a necessidade de se deslocar até o órgão. “O gestor pode interagir e responder questionamentos do Tribunal de qualquer lugar a partir do sistema eletrônico. Esse cadastramento possibilita o acesso, de forma irrestrita, a todo o sistema, dando transparência aos atos processuais do Tribunal e dos próprios agentes públicos”, explicou.

Continue Lendo

Paraíba

TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

Continue Lendo

Paraíba

Mersinho Lucena se reúne com diretor-geral do DNIT para discutir obras na BR-230

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O deputado federal Mersinho Lucena (Progressistas) participou de uma reunião, nesta quarta-feira (27), com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício de Oliveira Galvão. O encontro teve como foco a aceleração das obras da BR-230, nos trechos entre Cabedelo e Oitizeiro, e a necessidade urgente de instalação de sinalização e iluminação na rodovia.

Participaram da reunião o prefeito eleito de Cabedelo, André Coutinho, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e os vereadores da base aliada do município. O encontro aconteceu na sede oficial do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília.

Mersinho Lucena destacou a necessidade das obras avançarem rapidamente e que a sinalização e iluminação sejam implementadas para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. “Aproveitamos para dialogar sobre nossas preocupações e estamos em busca de possíveis soluções para acelerar, o máximo possível, as obras, causando menos transtornos à população e aos visitantes”, ressaltou.

O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, se comprometeu a avaliar as propostas apresentadas e reconheceu a relevância das melhorias na rodovia. Ele enfatizou que o DNIT está empenhado em atender às demandas.

O prefeito André Coutinho destacou que a estrada é crucial para o desenvolvimento da região e para a melhoria da mobilidade dos cidadãos. “Estamos comprometidos em buscar soluções e garantir que esse projeto avance de forma eficiente, beneficiando toda a comunidade”, disse.

O prefeito Cícero Lucena também ressaltou a importância da colaboração entre os municípios e o Governo Federal para viabilizar projetos que impactem positivamente na infraestrutura da região. “Quando trabalhamos juntos, conseguimos resultados mais efetivos para a nossa população”, afirmou.

A reunião foi um passo importante para garantir que as obras da BR-230 avancem com eficiência e atendam às necessidades da população, promovendo um trânsito mais seguro e eficiente.

Continue Lendo

Paraíba

MPPB ajuíza ação para obrigar bancos a cumprirem lei estadual de proteção a idosos

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Ministério Público da Paraíba ajuizou uma ação civil pública para que os bancos Itaú Unibanco, Santander, Bradesco e BMG se abstenham de firmar contratos de operação de crédito de qualquer espécie com pessoas idosas por meios eletrônicos, sem assinatura física, conforme determina a Lei Estadual nº 12.027/2021. A ação tramita na 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital com o número 0874090-26.2024.8.15.2001.

De acordo com a 46ª promotora de Justiça de João Pessoa, Fabiana Lobo, que atua na defesa da cidadania e direitos fundamentais, foi instaurado no o Inquérito Civil Público n° 001.2023.077306 para averiguar denúncia noticiando que a Lei Estadual nº 12.027/2021 vem sendo descumprida pelos bancos em operações de crédito, especialmente advindos de correspondentes bancários.

A promotora realizou uma audiência com o Procon Estadual e o órgão de defesa do consumidor informou que continua recebendo reclamações de contratos de operação de crédito firmados por pessoas idosas sem assinatura física.

A Promotoria de Justiça também realizou consulta ao site do Tribunal de Justiça e averiguou que, na esfera judicial, há diversas ações individuais interpostas, sobretudo contra os  bancos Itaú Unibanco, Santander, Bradesco e BMG, com fins de anulação de contratos firmados por pessoas idosas por meios eletrônicos, sem assinatura física, bem como pagamento por cobranças indevidas (repetição do indébito). Essas ações vêm sendo julgadas procedentes e confirmadas no 2º grau. Conforme a promotora Fabiana Lobo, isso configura afronta a direito individual homogêneo.

“Logo, verifica-se que as instituições financeiras promovidas persistem em descumprir o comando da Lei Estadual nº 12.027/2021. Com isso vêm ocasionando danos ao consumidor idoso, aposentado ou pensionista, em geral ou, pelo menos, em grande parte, em situação de inquestionável vulnerabilidade econômica e social, dependendo dos proventos para a sua subsistência e da família e para a manutenção dos cuidados com a saúde”, destaca a promotora na ação.

Além disso, a promotora ressalta que, em se tratando de consumidor idoso, observa-se que incide uma proteção reforçada em face de sua hipervulnerabilidade. A lei estadual reforçou o princípio da proteção integral da pessoa idosa, ao exigir a aposição de sua assinatura física nos contratos de operação de crédito, como forma de diminuir a incidência de golpes e até mesmo coação de terceiros comuns no uso de meios tão somente eletrônicos.

Constitucionalidade confirmada

A promotora argumenta ainda na ação civil que a Lei nº 12.027/2021 teve sua constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif). Entretanto, o STF reconheceu a constitucionalidade da lei e, mesmo assim, as instituições financeiras continuam firmando contratos de operação de crédito com pessoas idosas sem assinatura física, os quais padecem do vício de nulidade por contrariarem dispositivo legal.

Além da obrigação de cumprimento da lei, o MPPB pede na ação a  condenação por dano moral coletivo com valor não inferior a R$ 1 milhão para cada banco.

Continue Lendo