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MPF quer a concessão de passe livre aéreo para pessoas com deficiência e idosos em todo o Brasil

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O Ministério Público Federal (MPF) em Sergipe finalizou todas as ações civis públicas que tratam, no Brasil, da concessão de passe livre aéreo às pessoas com deficiência e idosos, comprovadamente carentes. Os processos ajuizados em qualquer lugar do território nacional foram reunidos em Sergipe por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que o MPF local foi quem primeiro levou a questão à Justiça Federal.

São processadas a União, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e as companhias aéreas Avianca, Azul, TAM, GOL e Passaredo. Após três anos de tentativas de uma solução conciliatória para o caso, sem êxito, o MPF optou por apresentar alegações finais em todos os processos, informa publicação do MPF.

Entre outros requerimentos, o MPF pede que a União implemente, em 30 dias, e com abrangência nacional, sistema de passe livre aéreo para as pessoas com deficiência e para idosos, comprovadamente carentes. Também pede que a Anac fiscalize. Às companhias aéreas, pede-se que reservem e disponibilizem gratuitamente, no mínimo, quatro poltronas, por aeronave, às pessoas com deficiência e aos idosos, comprovadamente carentes, que apresentem carteira de identificação do Programa Passe Livre ou documento similar, sendo dois assentos para pessoas com deficiência e dois para idosos, além de indenização por dano moral coletivo.

Impacto estimado – “Como as companhias aéreas não apresentaram cálculos sobre possível impacto da implementação do passe livre aéreo, o MPF o fez”, explicou o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Ramiro Rockenbach. Tomando-se por base o mercado de voos domésticos (em 2017 foram transportados quase 100 milhões de passageiros pagos), mostrou-se que eventual custo adicional, por passagem aérea, seria algo variável entre R$ 10 e R$ 15. “Nada de significativo, portanto”, pontua.

“Apesar dos debates realizados com as companhias aéreas, foi impossível quantificar com precisão eventual custo a ser suportado por elas com a necessária implementação do passe livre. E não foi possível porque as companhias aéreas dizem que são dados sensíveis que não podem apresentar. Sem clareza, objetividade e transparência se mostrou inviável negociar”, destaca Rockenbach.

Fundamentos – Nas ações judiciais, o MPF ressalta que a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto 6.949/2009) fixa como obrigações gerais de cada Estado-parte a adoção de todas as medidas necessárias à realização dos direitos das pessoas com deficiência, entre eles a acessibilidade aos meios de transporte.

A instituição também sustenta que a Lei 8.899/1994, que concede passe livre a pessoas com deficiência em transporte coletivo interestadual, e o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), não trazem qualquer restrição quanto a modalidade de transporte aéreo. Ressalta ainda que a ausência de compensação financeira não pode servir de óbice à aplicação das leis considerando as desonerações típicas de empresas aéreas que não pagam IPVA, têm incidência restrita de ICMS, entre outros.

Por fim, o MPF destaca que não existe garantia de equilíbrio econômico-financeiro no setor aéreo, já que é regido pelos princípios da liberdade de operação e liberdade tarifária, conforme tendência mundial de desregulamentação do mercado respectivo.

“Além de tudo isso, por qual razão o poder público e as companhias aéreas simplesmente não apresentam (de forma técnica e auditável, pois somente alegar não é suficiente) eventual impacto financeiro?”, questiona nas ações o procurador da república Ramiro Rockenbach.

Decisão recente do STJ – Em 27 de novembro deste ano, o STJ julgou outro processo tratando do assunto e concluiu que o passe livre não é aplicável ao transporte aéreo (Recurso Especial 1.155.590). “A decisão não produz efeitos sobre as ações civis públicas reunidas em Sergipe. Ademais, o STJ julgou processo bastante antigo que não traz as considerações de agora”, ressalta Ramiro Rockenbach.

A íntegra das alegações finais do MPF está disponível aqui.

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

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