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Registro Espúrio: Wilson Filho diz que não preocupa o envio de registros sindicais a Sérgio Moro

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Em visita à Assembleia Legislativa na terça-feira (5) pela primeira vez após eleito, o deputado Wilson Filho (PTB) comentou as expectativas para o mandado estadual que se inicia no próximo ano, negou rumores de que assumiria, no governo de João Azevedo, a Secretaria de Articulação Governamental, em Brasília, e comentou a exposição do nome, pela Polícia Federal, na Operação Registro Espúrio.

Sobre o suposto envolvimento em crimes apontados pela Polícia Federal, Wilson Filho negou a prática de qualquer ilícito e atribui sua idoneidade aos votos que obteve nas últimas eleições. “A prova de que não tenho nada a ver é o povo da Paraíba ter me elegido com entre os 12 deputados mais votados do Estado”, disse. “Essa é minha linha de atuação e não tenho até agora nenhum processo contra mim. Estou muito tranquilo e chego aqui num ambiente de muita tranquilidade, um ambiente entre amigos e tenho certeza de que a imprensa vai sempre pautar aquilo que é verdade”, completou.

Sobre a extinção do Ministério do Trabalho e encaminhamento do setor de registros sindicais para a pasta do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, Wilson Filho disse que a movimentação não o preocupa. “Pode preocupar quem fizer algo errado, quem realmente tem a ver com alguma coisa”, afirmou. “O presidente eleito Jair Bolsonaro tem os motivos para ter feito, mas esse é um debate nacional, não me pertence mais, estou agora num ambiente estadual”, concluiu.

Registro Espúrio

A Polícia Federal concluiu, em agosto deste ano, o relatório da Operação Registro Espúrio, que investiga um esquema de venda de registros sindicais no Ministério do Trabalho. O documento aponta a participação de 39 pessoas, entre políticos, sindicalistas e servidores públicos nas fraudes. Entre os nomes apontados como integrantes do grupo está o presidente do PTB, Roberto Jefferson e a filha dele, a deputada Cristiane Brasil.

O documento aponta também a participação do ex-ministro do trabalho, Helton Yomura, e dos deputados federais Wilson Filho (PTB), Jovair Arantes (PTB-GO), Paulinho da Força Sindical (SD-SP) e Nelson Marquezelli (PTB-SP). De acordo com a corporação, as ações de corrupção eram lideradas e organizadas pelo núcleo político. Já os servidores públicos, que integravam o grupo administrativo do esquema, eram responsáveis por operacionalizar as ações criminosas, cobrando e repassando as propinas.

Os repasses ilegais eram cobrados para realizar ou adiantar a emissão de registros sindicais. Apenas um registro chegou a custar R$ 4 milhões para os interessados.

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“Se tentou ajudar atrapalhou”, diz bolsonarista sobre possível ‘enterro da anistia’ após ataques

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Redação do Portal da Capital

Deputados bolsonaristas afirmaram em grupos de WhatsApp que as explosões na praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (13/11), devem prejudicar a tramitação do Projeto de Lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro na Câmara dos Deputados.

A Folha teve acesso a mensagens que foram enviadas em dois grupos com deputados da oposição.

Em um deles, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) enviou imagem do suspeito da explosão, que seria um ex-candidato a vereador pelo PL. “Parece que foi esse cara mesmo. Agora vão enterrar a anistia. Pqp”, escreveu.

O deputado Capitão Alden (PL-BA) respondeu dizendo que “lá se foi qualquer possibilidade de aprovar a anistia”. “Adeus redes sociais e esperem os próximos 2 anos de perseguição ferrenha! Com certeza o inquérito das fake news será prorrogado ad eternum”, disse.

Em outro, o deputado Eli Borges (PL-TO) escreveu “se tentou ajudar atrapalhou”. “Agora o Xandão [apelido para Alexandre de Moraes] vai dizer: ‘é a prova que o 8 de janeiro era necessário’”.

O projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro é considerado uma pauta cara aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro se referiu ao homem responsável pelas explosões em Brasília como “maluco” e disse que não tinha “a menor ideia” de quem era ele. “Talvez tenha deixado algo escrito ou gravado”, afirmou.

O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59, é chaveiro e foi candidato a vereador pelo PL em 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.

No fim de outubro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta sobre a anistia pelo 8/1 da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o texto –ela ainda não foi oficializada.

O próprio ex-presidente, em entrevista à Folha, citou a anistia para o 8 de janeiro.

“Anistia para o 8 de janeiro. A minha [anistia] tem um prazo certo para tomar certas decisões. Acredito que o Trump gostaria que eu fosse elegível. Ele que vai ter que dizer isso aí, mesmo que tivesse conversado com ele, não falaria. [Mas] tenho certeza de que ele gostaria que eu viesse [a ser] candidato”, disse.

Clique aqui e veja matéria completa na Folha com fotos e links.

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“Sou a favor da escala de trabalho 5×2”, afirma Ruy ao assinar PEC contra fim da escala 6×1

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Ruy Carneiro (PSC/Podemos), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (13/11) para defender a redução da escala de trabalho dos brasileiros. Ao justificar a assinatura a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) contra a escala 6×1, o parlamentar defendeu que seja adotado um regime de 5×2.

“Sou a favor da escala de trabalho 5×2. O debate sobre o atual formato da jornada de trabalho no Brasil precisa acontecer com serenidade no Congresso. A modernização da jornada precisa garantir benefícios aos trabalhadores e promover o crescimento econômico do país. O tema não pode ser reduzido apenas à questão da carga horária. É preciso falar sobre saúde física, mental, produtividade, entre outros aspectos”, destacou.

A PEC que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais recebeu nesta quarta-feira (13/11) o número necessário de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados.

Para se tornar uma matéria em tramitação na Câmara, a proposta precisava de, no mínimo, 171 assinaturas de apoio, parcela do total de 513 deputados.

O protocolo da proposta é apenas o início da discussão, que precisará passar por comissões especiais na Câmara e no Senado até a aprovação.

Confira:

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Ao tornar-se candidato único, Motta terá o “tempo” como principal adversário, dizem aliados

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Redação do Portal da Capital

Os deputados Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) desistiram de concorrer à Presidência da Câmara dos Deputados na quarta-feira (13/11) para apoiar a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O parlamentar já conta com apoio de partidos que representam 96% dos votos da Casa.

O único problema para Motta, segundo aliados, é o tempo até a eleição, que ocorrerá apenas em 3 de fevereiro e ele figurará sob os holofotes por todo esse período. Não há, hoje, outros adversários na disputa e apenas o partido Novo e o Psol pretendem lançar candidatos próprios para marcar posição política.

Brito fez um curto ato, ao lado do presidente do partido, Gilberto Kassab, e da bancada do PSD, para anunciar que desistia da disputa. “Proporcionalidade dos cargos será mantida. Não pedimos nada a mais do que a bancada teria na Casa pela proporcionalidade. E a gente avançará agora pelo bem da Câmara e do bem do país”, disse o baiano.

O anúncio, antecipado pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor ocorreu após ele e Kassab se encontrarem com Motta e Lira fora da Câmara. Em troca do apoio, o PSD terá a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) de 2026 e uma vaga na Mesa Diretora. Já a relatoria do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 está reservada para o MDB da Câmara. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria no Valor Econômico)

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