Nos acompanhe

Brasil

Dois em cada dez brasileiros que poupam fazem reserva para aposentadoria

Publicado

em

Apesar da preocupação com a aposentadoria avançar entre os brasileiros que têm o hábito de guardar dinheiro, ainda é baixo o percentual dos que poupam de olho no futuro. Dados do Indicador de Reserva Financeira da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que, no último mês de agosto, dois em cada dez (19%) brasileiros que pouparam alguma quantia separaram parte da renda pensando no momento de se aposentar. Embora pequeno, o número cresceu na comparação com janeiro deste ano (9%). Outros 45% destinam as reservas para possíveis imprevistos, enquanto 28% fizeram reserva para garantir um futuro melhor da família e 25% para o caso de ficarem desempregados. De acordo com o levantamento, o valor médio poupado foi de R$ 354.

O indicador também aponta que entre as principais formas de reserva financeira, a previdência privada foi mencionada por 10% dos entrevistados, à frente de outros investimentos menos tradicionais, como Tesouro Direto (7%), CBD (5%), LCI (3%) e bolsa de valores (2%). No entanto, a velha caderneta de poupança ainda lidera o destino das reservas com folga (59%). Já 18% afirmam deixar o dinheiro em casa e outros 18% na conta corrente, enquanto 10% aplicam em fundos de investimento.

Quando questionados sobre o quanto conhecem as modalidades de investimentos, em primeiro lugar aparece velha caderneta de poupança, citada por 89% das pessoas ouvidas, e em segundo, os títulos de capitalização (53%). A previdência privada também surge com destaque, citada por 50,7%. Para os que mantêm o dinheiro em casa, na conta corrente ou mesmo na poupança, 28% alegam desconhecer outras opções de investimentos. Além desses, 23% acreditam não ter dinheiro suficiente para investir em outras modalidades e 18% preferem ter o dinheiro disponível em um lugar fácil de retirar.

“Com a crise fiscal dos últimos anos, a questão previdenciária ocupou lugar de destaque no debate político e econômico. Os números do levantamento revelam que a preocupação com a aposentadoria começa a entrar no radar do poupador brasileiro, mas a principal motivação para a formação de reserva ainda são os imprevistos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Apenas 16% dos poupadores conseguiram guardar dinheiro em agosto; 40% tiveram de sacar parte de seus recursos

Em meio a um cenário de dificuldades, o consumidor brasileiro continua sem conseguir poupar. Em agosto, apenas 16% dos entrevistados fizeram algum tipo de reserva financeira. Nas classes C e D, esse percentual cai para 11% e nas classes A e B sobe para 37%. As principais justificativas de quem não guardou dinheiro foram renda insuficiente (45%), imprevistos (15%), o fato de estarem sem trabalho no momento (15%) e descontrole com relação aos gastos (12%).

A conjuntura econômica, com alto índice de desemprego e queda do poder de compra, segue prejudicando o orçamento familiar. De acordo com o levantamento, quatro em cada dez pessoas (40%) que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos em setembro. Desse universo, 16% disseram destinar para uma situação inesperada e 9% para pagar dívidas. Outros 9% usaram para realizar uma compra e 7% para complementar renda.

Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, é importante criar o hábito de poupar, principalmente entre os que admitem falta de disciplina no controle dos gastos. “É claro que a crise impactou a renda da população, sobretudo as classes C e D. Mas muita gente não tem o costume de guardar, mesmo aqueles com renda mais alta. É importante adotar hábitos frequentes de poupar, além de destinar suas reservas para finalidades distintas. Uma para imprevistos, outra para realizar um sonho de consumo e uma terceira para a aposentadoria”, explica Vignoli.

Metodologia

O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos
https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos

Continue Lendo

Brasil

Aguinaldo Ribeiro recebe prefeitos paraibanos em Brasília e reforça apoio aos municípios

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro, líder da Maioria no Congresso Nacional, recebeu na segunda-feira, (18/11), em Brasília, prefeitos de diversas cidades da Paraíba, e reforçou seu compromisso de apoiar as gestões municipais, em busca de soluções concretas para melhorar a vida dos paraibanos.

Ribeiro ressaltou que a parceria com os municípios é uma de suas prioridades e que seu gabinete está à disposição para auxiliar os gestores.

“Nosso trabalho é para transformar a vida das pessoas, garantindo que os investimentos cheguem às cidades e atendam às demandas da população. Estamos sempre à disposição para ouvir os prefeitos e buscar soluções que tragam avanços concretos para o nosso estado. Meu gabinete está de portas abertas para os municípios que precisam do nosso apoio”, afirmou o deputado.

Na ocasião, prefeitos, vice-prefeitos, e lideranças da Paraíba, apresentaram demandas nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e outros setores essenciais. As reuniões reforçaram o papel de articulação de Aguinaldo Ribeiro na Capital Federal, viabilizando recursos e projetos que beneficiem diretamente os municípios.

Confira imagens:

Continue Lendo

Brasil

CCJ do Senado irá debater projeto que permite mais controle em licitações

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) aprovou na última semana projeto de lei que dá a estados, municípios e Distrito Federal mais abertura para exigirem das empresas vencedoras de licitações a adoção de regras para coibir irregularidades (PL 4687/2023).

O texto tem parecer favorável do relator, senador Efraim Filho (União Brasil), e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Atualmente, a Nova Lei de Licitações (Lei 14.133, de 2021) determina que os editais públicos prevejam a adoção de programas de integridade pelas empresas vencedoras nos casos de contratos de grande vulto — aqueles cujo valor é estimado em mais de R$ 239 milhões. O que o projeto aprovado pela CTFC faz é permitir que os estados, os municípios e o Distrito Federal exijam a adoção de programas de integridade em licitações de valor inferior ao previsto na lei federal.

Um programa de integridade é o conjunto de mecanismos e procedimentos internos que uma empresa deve adotar para coibir irregularidades na execução de contratos, incluindo códigos de conduta, auditorias e incentivo a denúncias.

Efraim Filho incluiu no projeto a previsão de vigência imediata da lei. O relator afirmou concordar que cabe a cada ente federado, considerando sua própria realidade, estabelecer o valor mínimo adequado dos contratos a partir do qual o programa de integridade deve ser exigido.

Fonte: Agência Senado

 

Continue Lendo

Brasil

“Desperdício de dinheiro público”, diz Cabo Gilberto sobre festival de música do G20

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), apresentou requerimento ao Ministério da Cultura para obter mais informações o critério de escolha dos artistas que participaram do festival de música organizado pelo Ministério com a ajuda da primeira-dama Janja.

Apelidado de “Janjapalooza”, o festival Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza foi promovido no Rio de Janeiro durante encontro do G20 e contou com 29 artistas. Para bancar o evento, o Ministério da Cultura recebeu o apoio das estatais Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Itaipu e Petrobras.

“O desperdício de dinheiro público realizado pelo Ministério da cultura, em um momento de grave crise econômica, é um verdadeiro desrespeito aos cidadãos que arcam com a alta carga tributária do país”, disparou Cabo Gilberto.

 

Continue Lendo