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Redes sociais: Conversando sobre o YouTube com seus filhos!

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O Brasil é o segundo maior consumidor de vídeos do Youtube, segundo pesquisa coordenada pelo Media Lab da Escola Superior de Propaganda e Marketing

 

Um dos principais públicos da plataforma de vídeo é o infantil. Dos 100 canais mais vistos no Brasil, 36 deles têm conteúdo direcionado ou consumido por crianças de zero a 12 anos, totalizando mais de 17 bilhões de visualizações.

Isso explica o sucesso do YouTube Kids, voltado para a faixa de dois a oito anos, que possui mais de 11 milhões de usuários ativos semanalmente.

As crianças enlouquecem com as redes sociais, principalmente o YouTube. É onde eles se dirigem para notícias, entretenimento, humor e até mesmo conhecimento sobre tópicos que vão desde as operações matemáticas ao como jogar Minecraft. Mas para as coisas divertidas no YouTube, existem também o conteúdo inadequado de anúncios a comentários negativos, palavrões e incitação ao ódio entre outras coisas que preocupam muitos pais.

No entanto, não há como filtrar todos os idiomas incorretos, vídeos impróprios para a idade ou comentários negativos de usuários no YouTube.

O Google, a empresa mãe do YouTube, tem uma filosofia orientadora de uma web aberta, onde quase tudo é permitido, a menos que seja ilegal, prejudicial ou extremamente ofensivo.

O Instituto PENSI, reuniu 5 dicas de recursos internos para tornar o youtube mais seguro para as crianças:

1- Use listas de reprodução:

  • Quando seus filhos fizerem login no YouTube, eles verão as playlists que você criou e poderão assisti-los, em vez de assistir ao que aparecer aleatoriamente ou pesquisando. As listas de reprodução também reformatam a seção para cima, para que seus filhos vejam apenas o próximo vídeo da lista e não um vídeo relacionado selecionado de forma indiscriminada.

2- Inscreva-se nos canais que você gosta:

  • Ao inscrever-se nos seus canais favoritos ou que você acha adequado aos seus filhos pequenos, eles são adicionados ao seu feed, para que as crianças possam clicá-los facilmente quando fizerem login. A inscrição também ajuda o YouTube a determinar outros vídeos semelhantes que você pode gostar.

3- Ativar modo restrito:

  • Nas configurações da sua conta do YouTube (o pequeno símbolo de engrenagem), ative o Modo restrito na parte inferior da página. Isso deve reduzir algumas das coisas inapropriadas para a idade.

4- Desativar a reprodução automática:

  • Os vídeos relacionados ao lado do vídeo principal que você está assistindo serão reproduzidos automaticamente, a menos que você desative a Reprodução automática. Desligar isso impede que um vídeo potencialmente impróprio para a idade seja reproduzido.

5- Use um bloqueador de vídeo:

  • Os bloqueadores de vídeo para download são criados por terceiros. Você pode adicioná-los ao seu navegador e configurá-los para bloquear vídeos por canal, assunto ou palavras-chave.

Entretanto, quando se está na internet e nas redes sociais, não há punição imediata para os atos. Não é como quando os pais dão bronca quando veem a criança fazendo algo de errado para ela entender que aquilo não está certo. Então parece que tudo é permitido, porque demora para a criança perceber as consequências.

Outra preocupação é em relação à publicidade infantil. O Instituto Alana, uma ONG de proteção da infância, denunciou ao Ministério Público mais de 20 empresas nos últimos três anos, afirmando que elas se aproveitam da fama dos pequenos youtubers para promover ações de marketing voltadas diretamente a crianças menores de 12 anos – algo que, por lei, é proibido.

Qualquer anúncio de produtos ou serviços para os pequenos deve ser direcionado aos pais, independentemente da plataforma em que é veiculado.

As redes sociais, em especial o Youtube, veio para ficar, cabe aos pais e cuidadores tomarem as precauções para que isso não afete às crianças e evitem conteúdo inapropriado para seus padrões morais.

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CCJ do Senado irá debater projeto que permite mais controle em licitações

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A Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) aprovou na última semana projeto de lei que dá a estados, municípios e Distrito Federal mais abertura para exigirem das empresas vencedoras de licitações a adoção de regras para coibir irregularidades (PL 4687/2023).

O texto tem parecer favorável do relator, senador Efraim Filho (União Brasil), e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Atualmente, a Nova Lei de Licitações (Lei 14.133, de 2021) determina que os editais públicos prevejam a adoção de programas de integridade pelas empresas vencedoras nos casos de contratos de grande vulto — aqueles cujo valor é estimado em mais de R$ 239 milhões. O que o projeto aprovado pela CTFC faz é permitir que os estados, os municípios e o Distrito Federal exijam a adoção de programas de integridade em licitações de valor inferior ao previsto na lei federal.

Um programa de integridade é o conjunto de mecanismos e procedimentos internos que uma empresa deve adotar para coibir irregularidades na execução de contratos, incluindo códigos de conduta, auditorias e incentivo a denúncias.

Efraim Filho incluiu no projeto a previsão de vigência imediata da lei. O relator afirmou concordar que cabe a cada ente federado, considerando sua própria realidade, estabelecer o valor mínimo adequado dos contratos a partir do qual o programa de integridade deve ser exigido.

Fonte: Agência Senado

 

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“Desperdício de dinheiro público”, diz Cabo Gilberto sobre festival de música do G20

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O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), apresentou requerimento ao Ministério da Cultura para obter mais informações o critério de escolha dos artistas que participaram do festival de música organizado pelo Ministério com a ajuda da primeira-dama Janja.

Apelidado de “Janjapalooza”, o festival Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza foi promovido no Rio de Janeiro durante encontro do G20 e contou com 29 artistas. Para bancar o evento, o Ministério da Cultura recebeu o apoio das estatais Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Itaipu e Petrobras.

“O desperdício de dinheiro público realizado pelo Ministério da cultura, em um momento de grave crise econômica, é um verdadeiro desrespeito aos cidadãos que arcam com a alta carga tributária do país”, disparou Cabo Gilberto.

 

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Escala 6×1: especialista aponta setores que poderão ser mais afetados pelas mudanças propostas

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Redação do Portal da Capital

Os debates sobre a Proposta de Emenda à Constituição que pretende reduzir a carga horária de trabalho de 44 para 36 horas semanais seguem em evidência no Congresso Nacional. Após o número mínimo de assinaturas de parlamentares ser atingido, o texto já pode tramitar. As discussões sobre os formatos de escala já tiveram início, mas é importante questionar um ponto: afinal, que setores serão mais afetados por essa medida?

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo, Carlos Oliveira Jr., a mudança afeta, sobretudo, os segmentos que funcionam de forma contínua, como áreas do setor de Comércio, por exemplo. Além desses, o especialista destaca áreas do setor de Serviços que também utilizam a escala 6×1 para manter as operações todos os dias da semana, como hotéis, restaurantes, padarias, transporte e logística.

Ele também considera algumas profissões específicas. “Operadores de caixa, repositores de supermercado, balconistas, trabalhadores de limpeza, segurança, profissionais de saúde, enfermeiros, técnicos de enfermagem, funcionários de transporte, pessoal que dá suporte em nível de tecnologia, em banco e atendimento também”, pontua.

Empregos nos setores mais afetados

De acordo com o Brasil61, dados da Pesquisa Anual do Comércio de 2022 do IBGE – divulgada neste ano, revelam que 10,3 milhões de pessoas estavam empregadas em empresas do setor de Comércio em 2022. Desse total, 7,6 milhões atuavam no varejo e 1,9 milhão no atacado. Quanto ao setor hoteleiro, de eventos e turismo a soma é de 3,7 milhões de profissionais, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).

Escala 6×1: uma nova era ou risco para as relações trabalhistas?

Oliveira Jr. afirma que a proposta apresenta alguns pontos positivos para o empregado, como mais horas de descanso, por exemplo, mas ele também enxerga desafios para empresas que vão precisar elevar despesas, o que pode ser repassado ao consumidor final.

“Ela [empresa] tem que contratar mais pessoas para ocupar esse período. E aí vai elevar os custos. Pode impactar com relação a preço, como varejo, hospitalidade, onde a contratação de novos trabalhadores ou pagamento de horas extra pode ser um desafio financeiro. Para empresa de menor porte, a mudança pode ser inviável, pois, além do custo adicional, há o desafio de adaptar escalas e gerir equipe maior”, explica.

Salário dos setores mais afetados

Ainda de acordo com o IBGE, a média salarial do setor de Serviços foi de 2,3 salários mínimos mensais, em 2022. Ao se considerar o salário mínimo daquele ano, o valor total equivale a R$ 2.787,60. Em relação ao Comércio, a remuneração chegou a uma média de 2,4 salários mínimos.

A proposta conta com, pelo menos, 171 assinaturas de deputados para começar a tramitar. A mudança pode ter forte impacto sobre os direitos trabalhistas no Brasil, que são historicamente protegidos por uma legislação robusta.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já estabelece um limite para a jornada semanal de trabalho de 44 horas, com um descanso mínimo de 24 horas consecutivas. Embora a CLT permita certas flexibilizações — como escalas alternativas de trabalho e pagamento por hora. Mas para Barbosa, o cenário mais drástico da mudança, caso a PEC venha a ser aprovada, seria o aumento da informalidade e do desemprego.

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