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Paraíba é o maior produtor de cachaça de alambique do Brasil

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A Paraíba é o maior produtor de cachaça de alambique do Brasil: são 80 engenhos legalizados que produzem a bebida, cerca de 90% produzem a cachaça de alambique. Os dados são da Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique (Aspeca). A Paraíba ainda fica em segundo lugar no número de produtores, ou seja, o número de engenhos que produzem e engarrafam cachaças, perdendo apenas para o estado de Minas Gerais, informa reportagem do Jornal da Paraíba.

De acordo com a Aspeca, a Paraíba possui 30 engenhos que produzem e engarrafam cachaça e outros 50 que produzem a bebida, mas não engarrafam, vendem para outras marcas. A produção no estado chega a 12 mil litros anuais. O Brasil é o único pais do mundo a produzir cachaça, a bebida é genuinamente brasileira. Se considerarmos esses dados, a Paraíba é número 1 no mundo na produção de cachaça de alambique e o segundo no mundo com maior núero de produtores.

A produção de cachaça é forte e enraizada no estado. Existem engenhos do litoral ao sertão, tendo a maior concentração de produção na região do brejo. A cultura da fabricação da cachaça movimenta a economia e o emprego: os engenhos que produzem cachaças são responsáveis por cerca de mil empregos diretos e dois mil indiretos, segundo a Aspeca.

Trabalho e renda perto de casa

Seu José Valdo tem 41 anos, há 26 trabalha no engenho Martiniano, em Serraria. O local foi onde ele conseguiu o primeiro – e único – emprego aos 15 anos de idade. Dos 15 anos até agora o seu José já passou pelo trabalho na produção da rapadura e agora na fabricação da cachaça. Fases que o engenho também passou. Antes de produzir cachaça, o local produzia rapadura e, muito antes de ser engenho, foi uma fazenda de café. O declínio no consumo do produto fez o veterinário e pecuarista Álvaro Borba, que comprou a propriedade em 2005, investir na produção da cachaça.

Hoje, o local emprega diretamente cerca de 30 pessoas, todas com carteira assinada. De acordo com
Álvaro, a produção de cachaça no brejo é uma oportunidade de emprego fixo para os moradores da região, principalmente os da zona rural. “Aqui na região, existe uma taxa de desemprego muito grande, o ciclo do emprego aqui é sazonal, em alguma épocas tem trabalho, mas em outras não. A produção da cachaça aqui dá a oportunidade de trabalho fixo com todos os direitos trabalhistas assegurados aos moradores”, comenta.

E seu José confirma a fala do patrão: se não houvesse o engenho Martiniano produzindo cachaça – e emprego- , a vida seria mais complicada. “Eu trabalhei a minha vida toda aqui. Se não fosse o engenho, eu nem sei o que faria da vida. Estaria desempregado, porque eu não tenho estudo, emprego é difícil pra gente nessa condição. Se eu não trabalhasse aqui, ia ter que trabalhar nas usinas que tem por aí cortando cana. Eu não sei se aguentaria um trabalho daquele”, avalia

Processo de produção artesanal

A cachaça feita no engenho Martiniano é de alambique, que passa por todo o processo artesanal e a destilação é feita em alambiques de cobre, que separam a “cabeça” da cachaça e a “calda”, que são descartadas, e usam apenas o “coração”, a parte nobre da bebida. Segundo, Álvaro trabalhar com cachaça é satisfatório, mas também é um trabalho árduo. A busca pela qualidade do produto e consolidação no mercado são os desafios enfrentados por ele desde o começo da produção, em 2007. Hoje, a cachaça produzida no local já atingiu o padrão de qualidade desejado por Álvaro e agora a luta pela consolidação no mercado.

Cachaça de alambique x cachaça de coluna

Existem dois tipos de cachaças, as cachaças de alambique e as cachaças de coluna.

A cachaças de alambique são as comumente chamadas de cachaça artesanal, todo o processo de produção é feito aos moldes mais tradicionais. A cana é moída, o caldo passa pela fermentação natural e na destilação nos alambiques acontece a separação das partes “ruins” da cachaça (a ‘cabeça’, famosa ‘cana de cabeça’) e a calda, aproveitando apenas o coração. Esse processo acontece geralmente nos engenhos que não têm uma produção em escala industrial.

O outro tipo de cachaça é a de coluna. A diferença é na produção, que é feita de forma mais mecanizada e onde não há a separação da cachaça entre as parte da cabeça, calda e coração. A quantidade de caldo de cana que entrar no destilador é a quantidade de cachaça que vai sair, sem uma separação do conteúdo.

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Espetáculo ‘Ninguém Dirá que é Tarde Demais’ chega em João Pessoa; confira

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Redação do Portal da Capital

A consagrada atriz Arlete Salles volta aos palcos com a comédia “Ninguém Dirá que é Tarde Demais”, que será apresentada nos dias 22, 23 e 24 de novembro no Teatro Paulo Pontes. O texto original é de Pedro Medina, neto de Arlete, que também contracena ao lado dela. Além de Pedro, o elenco conta com Alexandre Barbalho, filho da atriz, e Edwin Luisi, amigo de longa data. A direção é assinada por Amir Haddad, parceiro de Arlete desde a peça “Felisberto e o Café”, com quem trabalhou há 35 anos. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Digital.

O espetáculo, sucesso de público com mais de 300 mil espectadores em temporadas presenciais e online, tem emocionado a plateia por onde passa. Na comédia, Luiza (Arlete Salles) e Felipe (Edwin Luisi) são vizinhos que se detestam. Sem reconhecerem um ao outro na rua, algo inesperado acontece, gerando uma série de situações engraçadas e tocantes. Sensível às questões da pandemia, a trama aborda os desafios financeiros e domésticos enfrentados durante esse período. Em um dos momentos, os personagens, ambos usando máscaras, se encontram na rua sem perceberem que são vizinhos.

“Ainda não elaboramos todas as perdas que a pandemia provocou, mas entender o que já passou e o que ainda estamos vivendo, através da perspectiva do humor, da tolerância e do amor, é a proposta da minha comédia”, explica Pedro Medina.

Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros

O Grupo Bradesco Seguros mantém uma política de incentivo à cultura, considerando-a um ativo fundamental para o desenvolvimento do conhecimento e do convívio social. O Circuito Cultural Bradesco Seguros tem patrocinado e apoiado, nos últimos anos, projetos em diversas áreas, incluindo música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições. Entre os destaques estão os musicais “Bibi – Uma Vida em Musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderella”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Conserto para Dois”, além da “Série Dell’Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.

Ninguém Dirá Que É Tarde Demais
Local: Teatro Paulo Pontes (R. Abdias Gomes de Almeida, 800 – Tambauzinho, João Pessoa)
Datas e horários:
22 de novembro (sexta-feira) às 20h30
23 de novembro (sábado) às 20h
24 de novembro (domingo) às 18h
Ingressos: a partir de R$ 19,50 até R$ 160,00
Vendas: Site e APP Ingresso Digital https://ingressodigital.com//evento/13913,13914,13915/Ningum_Dir_Que__Tarde_Demais ou na bilheteria do teatro nos dias das apresentações
Classificação: 12 anos

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Dire Straits Legacy se apresenta em João Pessoa no mês de dezembro; confira

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Redação do Portal da Capital

Formada por integrantes de diferentes fases da carreira da banda britânica, a DIRE STRAITS LEGACY está em permanente evolução.

Após bem sucedida turnê pelo Brasil, a banda DIRE STRAITS LEGACY volta ao país com a For You South America Tour 2024. Formada por músicos que fizeram parte de diferentes fases da carreira do Dire Straits, a banda apresenta um show único e emocional que revive a inesquecível e mágica atmosfera da icônica banda britânica.

“Money for Nothing”, “So Far Away”, “Sultans of Swing”, “Walk of Life”, “Romeo and Juliet” e muitas outras canções memoráveis interpretadas ao vivo por Alan Clark (teclados), Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Marco Caviglia (voz e guitarra), Danny Cummings (percussão e voz) e Steve Walters (baixo).

SERVIÇO:

QUANDO: 8 de dezembro

AONDE: CELEBRATION R. Orlando Falcone de Oliveira – Portal do Sol, João Pessoa – PB, 58046-528

VENDAS: blueticket.com.br/evento/36413?c=dire-stratits-joao-pessoa

Sobre Dire Straits Legacy

Formada por integrantes de diferentes fases da carreira da banda britânica, a DIRE STRAITS LEGACY está em permanente evolução e, além de manter viva a memória de canções atemporais, como “Romeo and Juliet”, “Sultans of Swing”, “Money for Nothing”, “Tunnel of Love”, “Walk of Life”, “When It Comes to You”, “You and Your Friend”, “On Every Street” e muitos outros hits, apresenta novas composições.

Alan Clark integrou o Dire Straits de 1980 a 1985 e participou de discos e turnês. Ao lado de Alan Clark estão Phil Palmer (direção musical/guitarra/voz), que trabalhou com Dire Straits de 1990 a 1992, o renomado saxofonista Mel Collins, membro do Dire Straits de 1983 a 1985, que tocou no famoso Alchemy Live Album e no EP Twisting By The Pool e o percussionista Danny Cummings que integrou o Dire Straits em 1990 e participou do álbum e turnê On Every Street.

O italiano Marco Caviglia (voz e guitarra), um apaixonado pela música de Dire Straits e de seu mentor musical Mark Knopfler, e o baixista britânico Steve Walters completam o time.Sobre os integrantes

Alan Clark (teclados)

Alan ingressou no Dire Straits em 1980, tornando-se seu primeiro e principal tecladista, e é conhecido como seu diretor musical não oficial. Além de trabalhar com a banda até sua dissolução, em 1995, ao lado de Mark Knopfler, co-produziu o último álbum da banda, On Every Street.

O músico tocou e gravou com uma longa lista de outros artistas, foi membro da banda de Eric Clapton e diretor musical de Tina Turner por vários anos. Mais recentemente, produziu com Phil Palmer o álbum de 3 Chord Trick do LEGACY.

Danny Cummings (percussão e voz)

Danny juntou-se ao Dire Straits como seu percussionista em 1990 e tocou no álbum On Every Street, assim como na turnê. Fora de Dire Straits, ele trabalhou com grandes artistas, incluindo Tina Turner, George Michael, Bryan Adams, Pino Daniele, e foi o baterista em Mark Knopfler durante vários anos.

Marco Caviglia (voz e guitarra)

Apaixonado pela música de Dire Straits e seu mentor musical Mark Knopfler, Marco, nascido em Roma, formou a banda Solid Rock em 1988 e em 1990 fez uma turnê com o lendário bluesman do Notting Hillbillies, Steve Phillips. Mas seu sonho era tocar com seus “heróis” do Dire Straits, e esse sonho se tornou realidade em 2010 a DS Legends, e agora novamente com a Dire Straits Legacy.

Mel Collins (sax)

Mel se juntou ao Dire Straits em 1982 e tocou no álbum e turnê Love Over Gold e no álbum Twisting by the Pool. Ele também tocou com uma diversos artistas e bandas, incluindo Stones, Camel, Eric Clapton, Joe Cocker, Tears for Fears. Mel é um dos membros da formação original do King Crimson.Phil Palmer (guitarra)

Phil ingressou no Dire Straits em 1990 e tocou no álbum On Every Street e na turnê mundial do mesmo álbum. Ele é um dos principais guitarristas do mundo, tendo tocado em mais de 450 álbuns e realizado turnês com alguns dos maiores artistas do mundo; pense em um nome e Phil provavelmente já tocou com esse artista. Ele também foi membro da banda de Eric Clapton, onde ele conheceu seu colega da Dire Straits Legacy, Alan Clark, e é um membro fundador da Dire Straits Legacy.

Steve Walters (baixo)

O baixista Steve Walters estudou com Jaco Pastorius e tem em seu currículo trabalhos com grandes nomes, como Jimmy Cliff, Mariah Carey, Pet Shop Boys, Rod Stewart, Chaka Khan, Amy Winehouse, entre outros.

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Os Melhores do Mundo retornam a João Pessoa com o espetáculo ‘Notícias Populares’

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Redação do Portal da Capital

O grupo de humor mais querido do Brasil, “Os Melhores do Mundo” traz para o palco do Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa, o espetáculo “Notícias Populares” no dia 30 de novembro, prometendo muita diversão e risadas garantidas. Os ingressos estão disponíveis no site Ingresso Digital.

“Notícias Populares” é uma sátira afiada sobre a busca desenfreada pela audiência na mídia. O espetáculo se desenrola com uma âncora de telejornal anunciando uma série de notícias, enquanto cinco talentosos atores dão vida a histórias dramáticas, figuras marcantes e temas que vão do entretenimento à política. Com um elenco que combina humor e crítica social, o grupo promete uma noite repleta de gargalhadas e reflexões.

Serviço

Data: 30 de novembro, às 20h
Local: Teatro Pedra do Reino
Ingressos: de R$ 40.00 a R$ 140.00
Abertura das Portas: 19:00
Início do Evento: 20:00

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