A Polícia Militar já começou o trabalho de segurança para o 2º turno das eleições presidenciais na Paraíba. O comandante-geral da PM, coronel Euller Chaves, realizou uma reunião com vários oficiais, na manhã desta terça-feira (9), para discutir a atuação da corporação nas próximas três semanas.
Na oportunidade, o coronel Euller avaliou os resultados da operação Voto Seguro e disse que o trabalho será mantido para garantir a tranquilidade neste 2º turno. “A operação Voto Seguro garantiu a tranquilidade das eleições, com um trabalho integrado da Justiça Eleitoral, das Polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros Militar e vários outros órgãos que atuaram para proporcionar a tranquilidade que predominou durante o pleito”, disse.
Coronel Euller destacou que o trabalho da segurança para o 2º turno começa a partir de agora. “Estamos passando as diretrizes para os comandos de todas as unidades no estado, que atuarão com o mesmo profissionalismo para garantir a segurança nos eventos eleitorais que as coordenações das duas candidaturas devem passar previamente para a Justiça Eleitoral. Esses eventos em massa terão reforço e uma atenção redobrada, as denúncias serão prontamente analisadas e contamos com a consciência e colaboração das pessoas para que a tranquilidade das eleições permaneça em evidência”, ressaltou.
O coordenador do Estado Maior Estratégico, coronel Lamark Victor, disse que o efetivo para o dia da eleição será de mais de 4.500 policiais e bombeiros militares. “Teremos alguns incrementos e ajustes, conforme a dinâmica do trabalho, mas o foco agora é a campanha, para garantir a tranquilidade durante as próximas três semanas, no dia da votação e na comemoração do resultado”, falou.
Dados – Foram realizados 122 atendimentos de ocorrências de natureza eleitoral, da quarta-feira (3) até o domingo (7), sendo que em 62 casos foram constatados indícios de crime. No período, 77 pessoas foram conduzidas até as delegacias ou apresentadas na Justiça eleitoral.
O maior número de atendimentos de ocorrências foi em relação à tentativa de compra de votos, com 41 chamados, sendo em 12 deles constatado algum tipo de indício. O número é menor que em 2016, quando teve 41 casos.
O dia do pleito foi o que mais teve ocorrências constatadas este ano, com 47 no total, sendo 20 delas por propaganda eleitoral irregular, 12 por tentativa de compra de votos e as outras por outros tipos de irregularidades proibidas pela legislação eleitoral.