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Eleições 2018: Artistas anunciam voto em presidenciáveis. Veja quem vota em quem

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Devido ao limite de gastos imposto às eleições deste ano, de forma a impedir campanhas bilionárias, ficaram para trás os comícios que os principais candidatos promoviam como grandes shows musicais. Protagonizados por estrelas da música popular brasileira, eram um atrativo a mais para o público eleitor. Hoje, o apoio ganha as redes sociais e se limita, na maioria das vezes, à gravação de vídeos ou à postagem de imagens em plataformas como Instagram, Twitter e Facebook.

Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) despontam entre os candidatos à presidência da República com mais apoiadores famosos declarados. Em 21 de setembro, por exemplo, Haddad viu a publicação de um manifesto assinado por artistas (músicos, escritores, cineastas etc) e profissionais de outras áreas em defesa de sua candidatura, destaca reportagem do Congresso em Foco.

Entre os mais famosos a apoiar o petista – lista encabeçada por Chico Buarque, apoiador histórico do PT –, estão os atores Alessandra Negrini, Aílton Graça, José de Abreu, Paulo Betti, Lucélia Santos, Osmar Prado e as (os) músicas (os) Martinho da Vila, Ana Cañas, Beth Carvalho, Edgar Scandurra, Fernanda Takay e Otto.

Veja outros exemplos aqui:

 

Ciro Gomes

Já Ciro, que foi casado com a atriz Patrícia Pillar, tem o apoio da ex e de outros artistas famosos como Alcione, Caetano Veloso, Fagner, Ney Matogrosso, Tico Santa Cruz e Anna de Holanda, cantora e compositora que chegou a chefiar o Ministério da Cultura no governo Dilma Rousseff, irmã de Chico Buarque. No grupo dos artistas da dramaturgia, o ex-governador cearense conta com o apoio de Betty Faria, Bemvindo Sequeira, Caco Ciocler, Chay Suede, Eduardo Sterblitch, Emílio Dantas e Stênio Garcia.

Veja outros aqui…

 

…e aqui:

 

Jair Bolsonaro

Líder nas pesquisas de intenção de votos, Jair Bolsonaro (PSL) também reúne uma gama variada de apoiadores, embora em menor número em relação a Ciro e Haddad. Na música, tem o apoio de Amado Batista, André Valadão, Eduardo Costa, Gustavo Lima, Lobão, Roger, Sérgio Reis e a dupla Pepê e Neném, entre outros. Entre os atores, Alexandre Frota, que também é candidato a deputado federal, e Carlos Vereza.

Veja outros exemplos:

 

Guilherme Boulos

Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o candidato do Psol, Guilherme Boulos, é um dos que reuniram a maior quantidade de famosos do mundo da arte. Entre os artistas da música que apoiam Boulos estão Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha e Teresa Cristina. Já o grupo da dramaturgia que anuncia voto para o psolista reúne, entre outros, Aline Moraes, Bruno Mazzeo, Gregório Duvivier, Sônia Braga, Letícia Sabatella, Paula Burlamaqui, Monica Iozzi e Wagner Moura.

Assista ao depoimento de Wagner Moura, o célebre Capitão Nascimento de “Tropa de Elite”:

 

Marina Silva

Ex-ministra do Meio Ambiente de Lula (2003-2010), Marina Silva (Rede) também foi contemplada com uma diversificada e representativa carta de apoiadores famosos nestas eleições. Do mundo da música: Arnaldo Antunes, Lenine, Baby do Brasil.

Militante da Rede, Marcos Palmeira foi o mestre de cerimônias da convenção que confirmou a candidatura de Marina Silva. Foto: Léo Cabral/Rede

Da turma da dramaturgia: Bruno Gagliasso, Caio Blat, Cássia Kiss Magro, Eriberto Leão, Leandra Leal, Maitê Proença, Marcelo Serrado, Marco Nanini, Maria Fernanda Cândido e Marcos Palmeira – que, a propósito, foi o mestre de cerimônia na convenção que a lançou Marina candidata.

Veja a declaração de apoio a Maitê Proença:

 

Vera Lúcia

A candidata do PSTU, Vera Lúcia, tem ao menos um artista nacionalmente famoso a apoiá-la. Trata-se de Pedro Cardoso, consagrado na pele do motorista de táxi Agostinho Carrara, do humorístico “A Grande Família” (TV Globo). Em seu perfil no Instagram (foto abaixo), Pedro publicou uma foto com Vera acompanhada de um texto sobre o cenário político e sua imersão em outras correntes políticas depois da “derrocada do PT”, com tom elogioso à pernambucana cientista social.

 

 

“E sobre a Vera e o PSTU: são vozes que soam de um Brasil profundo, onde a vida é diariamente difícil, onde a morte é prematura e pequenas são as chances de sobrevivência. Peço ouvidos desarmados (não narcísicos) para essas vozes”, escreveu Pedro Cardoso.

Sem apoio

A reportagem do Congresso em Foco não identificou anúncio expressivo de voto de famosos, em termos de quantidade, para Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Eymael (DC), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e João Goulart Filho (PPL). Mas João Amoêdo (Novo), por exemplo, tem intenção de voto manifestada pela atriz e cantora Alessandra Maestrini. Entre esses candidatos, chama a atenção a falta de apoio de artistas e personalidades a Alckmin, ex-aliado do senador Aécio Neves (MG) – cuja candidatura a deputado federal é considerada tóxica por correligionários.

Ex-governador de São Paulo, Alckmin viu vários de seus apoiadores famosos migrarem para nomes como Marina e Bolsonaro. Atores, músicos, escritores, cartunistas, cineastas, produtores culturais, enfim, nenhum nome conhecido foi visto anunciando voto no tucano. A própria assessoria do PSDB não aponta personalidades das artes que fizeram manifestações públicas em favor de Alckmin – em pleitos recentes, figuras como a cantora Sandra de Sá, Lima Duarte, Zezé de Camargo e Luciano, Luciano Huck, entre outros, eram votos certos para o partido.

Rejeição

Mas, se alguns perdem apoio, outros veem explodir a rejeição ao seu nome. Caso de Jair Bolsonaro, alvo central do protesto que, no último sábado (29), entrou para os anais da política como a maior manifestação feminina da história contra um candidato à presidência da República. Até a superstar Madonna entrou na corrente contra o deputado.

Veja o vídeo gravado antes do protesto:

 

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CCJ do Senado irá debater projeto que permite mais controle em licitações

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A Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) aprovou na última semana projeto de lei que dá a estados, municípios e Distrito Federal mais abertura para exigirem das empresas vencedoras de licitações a adoção de regras para coibir irregularidades (PL 4687/2023).

O texto tem parecer favorável do relator, senador Efraim Filho (União Brasil), e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Atualmente, a Nova Lei de Licitações (Lei 14.133, de 2021) determina que os editais públicos prevejam a adoção de programas de integridade pelas empresas vencedoras nos casos de contratos de grande vulto — aqueles cujo valor é estimado em mais de R$ 239 milhões. O que o projeto aprovado pela CTFC faz é permitir que os estados, os municípios e o Distrito Federal exijam a adoção de programas de integridade em licitações de valor inferior ao previsto na lei federal.

Um programa de integridade é o conjunto de mecanismos e procedimentos internos que uma empresa deve adotar para coibir irregularidades na execução de contratos, incluindo códigos de conduta, auditorias e incentivo a denúncias.

Efraim Filho incluiu no projeto a previsão de vigência imediata da lei. O relator afirmou concordar que cabe a cada ente federado, considerando sua própria realidade, estabelecer o valor mínimo adequado dos contratos a partir do qual o programa de integridade deve ser exigido.

Fonte: Agência Senado

 

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“Desperdício de dinheiro público”, diz Cabo Gilberto sobre festival de música do G20

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O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), apresentou requerimento ao Ministério da Cultura para obter mais informações o critério de escolha dos artistas que participaram do festival de música organizado pelo Ministério com a ajuda da primeira-dama Janja.

Apelidado de “Janjapalooza”, o festival Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza foi promovido no Rio de Janeiro durante encontro do G20 e contou com 29 artistas. Para bancar o evento, o Ministério da Cultura recebeu o apoio das estatais Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Itaipu e Petrobras.

“O desperdício de dinheiro público realizado pelo Ministério da cultura, em um momento de grave crise econômica, é um verdadeiro desrespeito aos cidadãos que arcam com a alta carga tributária do país”, disparou Cabo Gilberto.

 

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Escala 6×1: especialista aponta setores que poderão ser mais afetados pelas mudanças propostas

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Os debates sobre a Proposta de Emenda à Constituição que pretende reduzir a carga horária de trabalho de 44 para 36 horas semanais seguem em evidência no Congresso Nacional. Após o número mínimo de assinaturas de parlamentares ser atingido, o texto já pode tramitar. As discussões sobre os formatos de escala já tiveram início, mas é importante questionar um ponto: afinal, que setores serão mais afetados por essa medida?

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo, Carlos Oliveira Jr., a mudança afeta, sobretudo, os segmentos que funcionam de forma contínua, como áreas do setor de Comércio, por exemplo. Além desses, o especialista destaca áreas do setor de Serviços que também utilizam a escala 6×1 para manter as operações todos os dias da semana, como hotéis, restaurantes, padarias, transporte e logística.

Ele também considera algumas profissões específicas. “Operadores de caixa, repositores de supermercado, balconistas, trabalhadores de limpeza, segurança, profissionais de saúde, enfermeiros, técnicos de enfermagem, funcionários de transporte, pessoal que dá suporte em nível de tecnologia, em banco e atendimento também”, pontua.

Empregos nos setores mais afetados

De acordo com o Brasil61, dados da Pesquisa Anual do Comércio de 2022 do IBGE – divulgada neste ano, revelam que 10,3 milhões de pessoas estavam empregadas em empresas do setor de Comércio em 2022. Desse total, 7,6 milhões atuavam no varejo e 1,9 milhão no atacado. Quanto ao setor hoteleiro, de eventos e turismo a soma é de 3,7 milhões de profissionais, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).

Escala 6×1: uma nova era ou risco para as relações trabalhistas?

Oliveira Jr. afirma que a proposta apresenta alguns pontos positivos para o empregado, como mais horas de descanso, por exemplo, mas ele também enxerga desafios para empresas que vão precisar elevar despesas, o que pode ser repassado ao consumidor final.

“Ela [empresa] tem que contratar mais pessoas para ocupar esse período. E aí vai elevar os custos. Pode impactar com relação a preço, como varejo, hospitalidade, onde a contratação de novos trabalhadores ou pagamento de horas extra pode ser um desafio financeiro. Para empresa de menor porte, a mudança pode ser inviável, pois, além do custo adicional, há o desafio de adaptar escalas e gerir equipe maior”, explica.

Salário dos setores mais afetados

Ainda de acordo com o IBGE, a média salarial do setor de Serviços foi de 2,3 salários mínimos mensais, em 2022. Ao se considerar o salário mínimo daquele ano, o valor total equivale a R$ 2.787,60. Em relação ao Comércio, a remuneração chegou a uma média de 2,4 salários mínimos.

A proposta conta com, pelo menos, 171 assinaturas de deputados para começar a tramitar. A mudança pode ter forte impacto sobre os direitos trabalhistas no Brasil, que são historicamente protegidos por uma legislação robusta.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já estabelece um limite para a jornada semanal de trabalho de 44 horas, com um descanso mínimo de 24 horas consecutivas. Embora a CLT permita certas flexibilizações — como escalas alternativas de trabalho e pagamento por hora. Mas para Barbosa, o cenário mais drástico da mudança, caso a PEC venha a ser aprovada, seria o aumento da informalidade e do desemprego.

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