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Emprego formal no primeiro semestre de 2018 é 452% maior que mesmo período de 2017

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O saldo de empregos do mercado formal deu um salto de 452,37% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto de janeiro a junho de 2017 a diferença entre admissões e demissões foi 71.050, nos mesmos meses de 2018 o número ficou em 392.461. Foram 321.411 novos empregos a mais.

Dos oito setores da economia, sete tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O que teve melhor desempenho foi o de Serviços, que chegou ao final do primeiro semestre com 279.130 postos criados, seguido pela Indústria de Transformação, com 75.726 postos a mais e a Agropecuária, que gerou 70.334 novas vagas. Somente o Comércio teve saldo negativo, com resultado de -94.839.

Por faixa etária e gênero, a criação de novas vagas teve maior crescimento para os trabalhadores entre 25 e 39 anos e as mulheres. Em relação à escolaridade, saíram ganhando com a criação de vagas as pessoas que concluíram o ensino médio e as que entraram no superior. Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

Faixa etária

Em 2018, houve uma melhora nos saldos de empregos para trabalhadores de todas as idades. Mas os destaques foram para as faixas etárias entre 25 e 29 anos e entre 30 e 39 anos, que em 2017 tiveram saldos negativos, mas passaram a ter saldos positivos em 2018. Ou seja, o número de trabalhadores contratados com estas idades foi maior do que o número de demitidos.

Entre 25 e 29 anos, o saldo passou de -5.886 para +40.379. O crescimento foi maior entre os trabalhadores dessas idades com mais escolaridade. Para quem tinha ensino superior completo houve um acréscimo de 52.974 vagas. Na faixa dos 30 aos 39 anos, o saldo total passou de -60.040 para +5.947, sendo que as oportunidades dobraram para os trabalhadores que concluíram um curso universitário – passaram de 16.052 vagas para 33.752.

Escolaridade

A escolaridade foi um fator determinante na criação de vagas no primeiro semestre de 2018. Houve fechamento de vagas para os trabalhadores com escolaridade até ensino fundamental completo. Para quem tinha ensino médio completo foram abertas 266.075 vagas nos primeiros seis meses deste ano, 160 mil a mais do que no mesmo período de 2017. Já para as pessoas com ensino superior completo foram abertas 137.909 vagas, quase 62 mil a mais do que no primeiro semestre do ano passado.

O setor que mais contrata profissionais com qualificação é o de Serviços. Nos primeiros meses deste ano, foram abertas 109.056 vagas para trabalhadores com ensino superior completo nesta área. Outros 174.957 postos criados foram destinados a pessoas com ensino médio completo.

Na Administração Pública, houve fechamento de vagas para quase todos os níveis de formação. O saldo ficou positivo apenas a partir do ensino médio, sendo que ele foi maior para os trabalhadores com ensino superior completo. A situação ficou parecida no Comércio, que fechou os seis primeiros meses com saldo positivo em apenas duas faixas de escolaridade: a dos analfabetos, com 23 novos postos, e dos formados em faculdades e universidades, com 7.885 novas vagas.

As principais ocupações dos trabalhadores com ensino superior (completo e incompleto) foram, nesta ordem, de auxiliar de escritório em geral, assistente administrativo, professor de nível superior no ensino fundamental (1ª a 4ª séries), enfermeiro, professor de nível médio no ensino fundamental e auxiliar de desenvolvimento infantil.

Para trabalhadores com ensino médio (completo e incompleto), as ocupações que mais contrataram foram as de alimentador de linha de produção, faxineiro, auxiliar de escritório em geral, servente de obras e motorista de caminhão de rotas regionais e internacionais.

Gênero

A maioria das vagas criadas no primeiro semestre deste ano foi destinada aos homens. Dos 392.461 novos empregos abertos, 254.986 foram ocupados por homens e 137.475, por mulheres. No entanto, as mulheres tiveram um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2017 – do saldo de 71.050 vagas registrado no primeiro semestre do ano passado, 69.573 tinham sido preenchidos por homens e 1.477, por mulheres.

O setor que mais contratou mulheres este ano foi o de Serviços, que fechou o semestre com saldo feminino em +151.585. Esta também foi a área em que a contratação de trabalhadores com ensino superior completo foi maior, e as mulheres são as campeãs em escolaridade.

A maioria das vagas femininas abertas foi destinada a trabalhadoras que concluíram algum curso universitário. O saldo nesta faixa foi de 98.292. O segundo melhor saldo foi na categoria das pessoas com ensino médio completo, que ficou em 53.900. Entre os homens, foram contratados 39.617 novos trabalhadores com ensino superior completo e 212.175 que finalizaram o ensino médio.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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