O quadro de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, “continua em evolução” e ele “tem leve anemia, em decorrência do sangramento inicial”, informou o novo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein no fim da tarde deste domingo (9).
“A circulação do intestino para o fígado está preservada. A paralisia intestinal decorrente do grande trauma mostra sinais de que está em regressão, ou seja, é possível que, nos próximos dias, a função intestinal se normalize e o paciente passe a ingerir alimentos por via oral”, diz o comunicado.
O presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital na Zona Sul de São Paulo se recuperando de uma facada levada durante ato de campanha no Centro de Juiz de Fora (MG), na tarde de quinta (6), informa reportagem do G1.
O boletim divulgado no começo deste domingo dizia que o presidenciável “apresenta nítida melhora clínica e laboratorial”. De acordo com o comunicado, não há “nenhuma evidência de infecção”.
Na tarde de sábado (8), Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidenciável, postou nas redes sociais uma foto do pai em uma poltrona na UTI. Na imagem, ele aparece fazendo sinal de armas com as mãos.
Questionado na porta do hospital sobre o gesto, outro filho do candidato, Eduardo Bolsonaro, disse que o sinal já é uma marca registrada do pai devido à sua posição contra o desarmamento. Eduardo disse também que não vê nada de prejudicial no gesto ou algo que possa gerar violência.
Segundo a cúpula do Einstein, os principais riscos que serão monitorados são pneumonia (pois o candidato ficou muito tempo em choque e perdeu cerca de 2 litros de sangue) e infecção (por causa do vazamento de massa fecal na cavidade abdominal).
Bolsonaro estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde passou por uma cirurgia após o ataque que sofreu (entenda a operação ao final da reportagem).
A transferência foi feita via aérea, em um avião UTI, na manhã de sexta, até Congonhas. De lá, o candidato foi levado pelo Helicóptero Águia, da Polícia Militar paulista, até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual e vizinha do hospital. Uma ambulância do próprio Einstein o levou do palácio ao centro médico.