Nos acompanhe

Paraíba

Em cinco anos, a Previdência da Paraíba terá acumulado déficit de R$ 10 bilhões

Publicado

em

A Lei Orçamentária Anual (LOA), votada na Assembleia Legislativa, apresentou um quadro previdenciário preocupante, na Paraíba. O relatório foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (14). O quadro com a Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) mostra um quadro tenebroso. Em cinco anos, para efeito de contagem, o Executivo terá arcado com o equivalente a todo o orçamento de um ano para custear as pensões dos servidores estaduais aposentados. Isso mesmo, o déficit acumulado dos anos anteriores será de R$ 10 bilhões, pouco menos que o programado para todo o Orçamento do Estado, previsto para 2019, informa reportagem do Blog do Suetoni.

Reprodução/Diário Oficial do Estado/Edição de 14/07/18

A arrecadação vem registrando tendência de queda desde 2016, enquanto que as despesas vêm crescendo. A diferença entre o acumulado da arrecadação todos os anos é muito grande. A ponto de a previsão para 2023 ter de arrecadação prevista de R$ 580,1 milhões e despesas de R$ 2,3 bilhões. Há a tendência de aumento do número de aposentados para os próximos anos, ao passo que a arrecadação não tem crescido. O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado, Waldson de Souza, demonstrou preocupação em relação aos números. Ele falou que todos os meses o Estado destina R$ 120 milhões para cobrir o rombo na Previdência do Estado, a PBPrev.

A situação é similar ao que ocorre em todos os outros estados da federação. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Assembleia Legislativa aprovou projeto elevando de 11% para 14% o desconto na folha de pagamento dos servidores para custear a Previdência. O desconto ocorreu até recentemente, porque o Tribunal de Justiça do Rio derrubou os efeitos da legislação. Há, no plano federal, o desejo de realizar uma nova reforma da Previdência, mas o governo federal não tem força política para tocá-la. A proximidade das eleições também afasta os políticos de projetos considerados impopulares. Atualmente, o desconto previdenciário na folha do funcionalismo é de 11% na Paraíba.

Waldson de Souza aponta como solução a partilha dos 17,5% cobrados pelo governo federal em tributos como PIS, COFINS e CSLL. Atualmente, a União recolhe e fica com todo o bolo. “Isso corrigiria esse problema em cerca de três anos em praticamente 21 Estados”, diz o secretário. Ele acrescenta: “outra coisa que precisa ser enfrentada é a individualização dos poderes, ou seja, cada Poder e Órgão autônomo também ser responsável pela sua previdência e deixar de transferir a conta ao Executivo”.

Sobre a partilha dos tributos, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) já encaminhou projeto de lei e já tentou dialogar com o Congresso, mas o Governo Federal tem muita resistência à proposta.

 

Continue Lendo

Paraíba

Raíssa passa por Audiência de Custódia, seguirá presa e será encaminhada para o 5º Batalhão a PM

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A vereadora Raíssa Lacerda (PSB), presa na manhã desta quinta-feira (19/09), na segunda fase da operação ‘Território Livre’, deflagrada pela Polícia Federal, passou por Audiência de Custódia no início da tarde e a decisão judicial foi a de que ela seguirá presa e será encaminhada para as dependências do 5º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba.

As outras pessoas presas na operação também passaram por Audiência de Custódia e foram encaminhadas para o presídio Júlia Maranhão, localizado em João Pessoa.

Leia também: Seis pessoas foram alvos da PF na segunda fase da ‘Operação Território Livre’ em JP; confira

A situação de Raíssa Lacerda só tem se complicado, especialmente nas últimas horas, quando teve sua prisão decretada pela Justiça, por suposto envolvimento num esquema de aliciamento violento de votos.

Leia também: Procurador eleitoral mantém parecer pela perda do mandato de Raíssa Lacerda na Câmara Municipal

O procurador eleitoral Renan Paes (Ministério Público Federal), emitiu parecer, na quarta-feira (18/09), defendendo a cassação do mandato da parlamentar.

Continue Lendo

Paraíba

Paraíba é 1º no ranking de casos de assédio eleitoral no NE e o 3º no país; procurador lamenta

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou o “Painel de Assédio Eleitoral”, uma ferramenta que a Instituição acompanha, em tempo real, o número de denúncias por Estado e a atuação do órgão em todo o País.

De acordo com o Painel do MPT, a Paraíba continua sendo o 1º Estado do Nordeste com o maior número de denúncias acumuladas de assédio eleitoral: 134 casos (no período de 2018 a 2024). Em se tratando de Brasil, a Paraíba ocupa o 3º lugar. O maior número foi registrado nas Eleições presidenciais de 2022.

O procurador-chefe do MPT, Rogério Wanderley, lamentou a posição do Estado no painel.

O comentário do procurador foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, desta quinta-feira (19/09).

Em relação às Eleições Municipais deste ano, o MPT recebeu até a quarta-feira (18/09), em todo o país 300 denúncias. O Nordeste concentra 40% dos casos (120).

A Paraíba é o 3º Estado do País em denúncias recebidas somente este ano: 20 casos. (dados atualizados em 18/09/2024).

O procurador-chefe do MPT na Paraíba, Rogério Sitônio Wanderley, ressalta que o Ministério Público do Trabalho permanece vigilante e que a população pode fazer denúncias por um dos canais disponibilizados pela Instituição. “Trabalhador, lembre-se: O voto é seu e tem a sua identidade! Portanto, denuncie ao MPT se sofrer assédio eleitoral”, enfatizou.

Confira alguns Canais de Denúncias do MPT:

DENUNCIE:

– Pelo Aplicativo MPT Pardal

– Pelo Site nacional do MPT: www.mpt.mp.br

– Pelo site do MPT-PB, no link:

www.prt13.mpt.mp.br/servicos/denuncias

– Pelo WhatsApp Denúncias do MPT Paraíba: (83) 3612-3128

– Pelo telefone: (83) 3612-3100

 

Continue Lendo

Paraíba

R$ 4 milhões: TCE multa diretores de OSs contratadas para gerir Trauma de JP na gestão de Ricardo

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) julgou irregular mais um processo de gestão das Organizações Sociais Cruz Vermelha do Brasil, filial RS, e ABBC – Associação Brasileira de Beneficência Comunitária, contratadas pelo Estado para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena.

Os autos decorrem de Inspeção Especial de Contas na Secretaria de Saúde, realizada entre os anos de 2013 e 2017.  Aos responsáveis foi imputado, em sessão ordinária nesta quarta-feira (18/09), um débito que chega a quase R$ 4 milhões, referente a despesas ilegítimas e não comprovadas (proc. nº 09930/22).

O relator do processo foi o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, que em seu voto, detalhou as diversas irregularidades apontadas pela auditoria e que ensejaram as responsabilidades em cada exercício. Estão entre os responsáveis pelos valores a serem restituídos no prazo de 60 dias, solidariamente, com as Organizações Sociais, os respectivos gestores. No caso da Cruz Vermelha, os diretores Edmon Gomes da Silva, Ricardo Elias Restum Antônio, Saulo de Avelar Esteves e Milton Pacífico José Araújo. Da ABBC, o diretor-presidente Jerônimo Martins de Sousa. O voto do conselheiro Fábio Nogueira divergiu dos demais, quanto às responsabilidades. Ele entende que os ex-secretários deveriam ser incluídos na imputação solidária.

No relatório e voto o relator relacionou as empresas beneficiadas pelos pagamentos, quais sejam, a Papatudo Indústria e Comércio de Alimentos e Bebidas Ltda ME; Vértice Sociedade Civil de Profissionais Associados; Sérgio Moraes Contadores Associados S/S; Centro de Investigação e Cardiologia e Ginecologia e Lobato, Souza e Fonseca Advogados Associados. Na decisão, a Corte decidiu ainda encaminhar cópias dos autos ao Ministério Público Comum para análise de indícios de atos de improbidade administrativa ou crimes pelos Agentes Públicos.

Continue Lendo