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Presidente da Adepdel vê na Aspol um TOC com delegados

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Presidente da Adepdel – Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba, Steferson Nogueira rebateu ontem (10) acusações da Aspol – Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba, entre elas a de que delegados com cargos na administração da Segurança Pública associaram-se ao governo para promover um retrocesso na Polícia Civil do Estado.

Segundo Nogueira, esse tipo de denúncia evidencia que há entre dirigentes da Aspol um “transtorno obsessivo-compulsivo com delegados”. Referiu-se à perturbação mental, também conhecida como TOC, caracterizada pela repetição de atitudes e gestos que podem levar a pessoa acometida de tal doença a distorcer sua própria realidade e avaliar mal o que os outros fazem, destaca publicação do Blog do Rubão.

Para explicitar seu posicionamento diante do conteúdo da nota distribuída nessa terça-feira pela Aspol, paa contraditar ponto a ponto o que a outra entidade divulgou, o presidente da Adepdel enviou ontem à noite ao blog as considerações reproduzidas a seguir, na íntegra.

O que diz Steferson Nogueira

A sociedade e muitos policiais não se interessam por tentativas, infantis e eivadas de ódio, de criar cizânia entre os policiais civis. Já fomos acusados de várias situações, por sinal, existentes só no mundo imaginário e quimérico de quem acusa. Se fôssemos nos pautar nessas situações umbráticas, que, repito, não interessam à sociedade, poderíamos pontuar:

1 – No site do Tribunal de Contas (Sagres) podemos verificar os cargos efetivos e os cargos de provimento em comissão da Polícia Civil. Ambos fazem parte do quadro de pessoal, privativo de servidor público efetivo. Podemos verificar que do efetivo existente de Delegados e Escrivães, por exemplo, mais de 50% ocupam cargo em comissão, que no caso da matéria denominaram pejorativamente como “cargos no Governo”. Ora, para cada Delegacia é preciso um titular.

2 – Ainda falando sobre a forma pejorativa de nominar “cargos no Governo”, o que poderíamos dizer da Vice Presidente da Aspol, que ocupa um dos principais postos de assessoria direta do Secretário de Segurança Pública, comandando a Assessoria de Impressa da Secretaria? Tendo contatos com toda a mídia, esta que recebe relints com críticas e elogios ao Governo. Isso não seria “cargo no Governo”? O Sagres confirma que é cargo em comissão, assim como também entendemos. Mas o que dizer também da própria Presidente da Aspol que, até pouco tempo atrás, fazia parte da Inteligência da Polícia Civil, setor mais importante da instituição, percebendo todas as vantagens remuneratórias? Não seria “cargo no Governo”? O que dizer de outros Diretores da Aspol, que ocupam Gerências, Direção de Academia e outros cargos em comissão? Para nós que fazemos a ADEPDEL a resposta é que isso não altera em nada a personalidade do ser humano ou do policial. Os cargos em comissão estão legalmente previstos e precisam ser ocupados para melhor prestação dos serviços. Não é um cargo que muda o caráter de uma pessoa. Há quem, mesmo sem cargo, demonstre uma personalidade eivada de ódio e desagregadora.

Mas voltando aos pontos importantes a serem melhores esclarecidos, sobre a MP 270 de 2018, gostaria de frisar que foi mais uma vitória para a Polícia Civil, pois atende a duas categorias subjugadas, que buscaram no diálogo a melhor forma de avançar. A ADEPDEL recebeu uma comissão de Motoristas Policiais e Papiloscopistas, que apresentaram suas demandas de mudanças legislativas. Por ser meritório e representar uma realidade nacional, resolvemos apoiá-los. Tudo foi construído na base do respeito, diálogo e transparência.

Pois bem, as duas categorias tiveram parte de seus pleitos atendidos pelo Governo. Não entendemos as criticas à transformação do cargo de Motoristas em Agentes Operacionais de Polícia Civil. Será se é pelo fato de ter sido a Associação dos Delegados que intermediou esse entendimento e não a associação que os representa? Se for por isso, desde já, abrimos mão, publicamente, da autoria dessa vitória. Não seremos motivo de disputas vaidosas. O que importa é que esses policiais não serão mais tratados como meros motoristas, pois, como podemos ver nas suas atribuições e no dia a dia, eles desempenham papel relevante na investigação policial, assim como as demais carreiras.

Sobre a possível “volta dos araques”, com todo respeito, recomendo uma leitura nas doutrinas de direito administrativo. A MP nada trata sobre isso, apenas estabelece conceitos já conhecidos no mundo jurídico, como carreira, cargo efetivo e quadro de pessoal. Chega a ser desrespeitosa esse tipo de ilação. Alias, o que mais falta é respeito em alguns ataques.

O transtorno obsessivo-compulsivo, citado no início, passível de tratamento médico, também é verificado na constante tentativa de imputar aos Delegados o insucesso ou inabilidade nas negociações de seus pleitos. Quem define a política salarial em todas as entidades federativas é o Governo do Estado e não uma categoria, mesmo sendo essa, no caso dos Delegados, os responsáveis por gerir a instituição.

Seria de bom alvitre que todos respeitassem a legislação, no que se refere às nomenclaturas dos cargos, como dito, definidas por lei e não por resoluções de agremiações. Então é outra situação fantasiosa a possibilidade de acabar ou extinguir algum cargo na Polícia Civil.

Com relação às mudanças no cargo de Papiloscopistas, quem mais ganhará é o cidadão paraibano. Eles poderão atuar de forma mais efetiva na coleta de impressões digitais, melhorar o processo de emissão de carteiras de identidade, de antecedentes criminais, trabalhar de forma mais próxima às Delegacias de Homicídios, de Roubos e Furtos, indo aos locais de crime, de forma a ajudar na busca da autoria dos crimes. Sem dúvidas, um dos principais avanços legislativos dos últimos anos, pois também trará uma economia de tempo e dinheiro para o Estado, com a identificação da vítima ou autor do crime, por meio da papiloscopia.

Temos verificado o crescente aumento na elucidação dos crimes, a partir de inquéritos policiais bem fundamentados, fruto de um trabalho de todas as carreiras que compõem a polícia civil. A Delegacia Seccional de Solânea, por exemplo, atingiu 89% de elucidação dos crimes de homicídios. Não reconhecer esse trabalho, é desmerecer os esforços dos policiais civis. Friso, de todos os policiais civis e não apenas carreira A ou B.
Estamos tentando construir uma polícia civil cada vez mais forte, porém a busca constante da discórdia, oriunda desse transtorno obsessivo-compulsivo, em nada tem favorecido a instituição. Para se comprovar isso, façamos uma retrospectiva dos últimos 4 anos e procuremos conquistas de quem prega essa discórdia.
Por outro lado, conquistas da ADEPDEL são realidades para todos: promoções de 2014, incorporação dos plantões, extensão da bolsa desempenho aos policiais de licença, transformação do cargo de motoristas, otimização do cargo de papiloscopistas, pagamento da bolsa desempenho aos policiais inválidos ou mortos, edital de promoções da polícia civil de 2018.

É certo que temos muitos desafios ainda pela frente, pois precisamos avançar na incorporação definitiva da bolsa desempenho, possibilitando uma aposentadoria sem perdas, no plano de cargo e carreiras para todos os policiais civis, que estabeleça uma média salarial entre os Estados do Nordeste, no novo concurso para polícia civil e na autonomia financeira e administrativa da polícia civil.

As divergências de pensamentos são naturais, mas com convergência de forças, respaldada no respeito e correção, tais demandas ficarão mais próximas de serem alcançadas.

João Pessoa, 10 de Julho de 2018.

Steferson Gomes Nogueira Vieira
Presidente da ADEPDEL

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Paraíba

Alunos da Paraíba recebem medalhas da Olimpíada Brasileira de Informática

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Oito alunos do curso técnico de informática da Escola Pública Estadual Padre Emídio Viana Correia, em Campina Grande (PB), receberam na terça-feira (05/11) as medalhas de bronze, premiação da Olimpíada Paraibana de Informática (OPI) organizada pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A preparação dos jovens aconteceu com auxílio dos computadores doados pelo Ministério das Comunicações. Um laboratório de informática foi construído na unidade.

A conquista olímpica aconteceu após uma prova de programação. Os medalhistas usaram a linguagem Python, opção para iniciantes por ser simples e versátil para o desenvolvimento de software. Com o Python, é possível preparar aplicativos, criar sites, programas, jogos, fazer análise de dados, inteligência artificial, entre outras atividades.

“Soubemos da premiação e ficamos orgulhosos não só pelos vencedores, mas por todos os estudantes que se dedicam a competir e evoluir. Doar computadores para escolas públicas é incentivar um futuro melhor para nossas crianças e jovens. O Ministério das Comunicações se preocupa com letramento digital e não só com as entregas de máquinas. Isso abre portas e traz cidadania para as pessoas”, disse Juscelino Filho, ministro das Comunicações.

As máquinas doadas pela pasta, por meio do Computadores para a Inclusão, têm feito a diferença no desenvolvimento tecnológico de crianças e jovens. Ao todo, quatro meninas e três meninos se destacaram e levaram a premiação. Os alunos são: Beatriz Lopes Lima, Stephany Kelly da Silva, Mariana da Silva Gonçalves, Raissa da Silva Melo, Ingridd Gabriela Barbosa Andrade,Angelo Pierry Rodrigues, Miguel Soares de Carvalho e Emerson Paulino Fidelis.

A Olimpíada Paraibana de Informática é organizada pelo curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Campina Grande. O objetivo é despertar nos alunos o interesse em computação e prepará-los para voos mais altos, como a Olimpíada Brasileira e Internacional de Informática.

Desde a chegada dos computadores doados pelo Ministério das Comunicações, a direção da escola destaca os benefícios alcançados com o programa. Além da premiação dos estudantes, foi possível oferecer aulas de programação, criação de aplicativos, oficina de desenvolvimento de games 2D, entre outras.

“Esse trabalho é belíssimo. No próximo ano, vamos tentar oferecer um curso para a comunidade escolar, como os pais e responsáveis. Fazemos muitas coisas e, se Deus quiser, faremos mais, e com o apoio dos computadores que foram entregues”, contou a professora Ana Paula do Ó.

O Ministério das Comunicações e o Instituto Brasileiro Amigos da Vida, que funciona com o Centro de Recondicionamento dos Computadores (CRC) de Goiás, fizeram em parceria essa entrega para a escola pública de Campina Grande.

Para o responsável pelo CRC de Goiás, Francisco Assis Araújo, essa foi uma doação que mostra a grandiosidade do programa Computadores para a Inclusão.

“Viajamos pelo Brasil com a missão de entregar computadores doados pelo Ministério das Comunicações. Muitas vezes enfrentamos dificuldades até chegar em uma comunidade afastada, mas saber que esses computadores são usados para contribuir com o futuro dessas pessoas, isso só nos motiva e renova as esperanças”, finalizou.

Computadores para Inclusão

O programa destina computadores que não seriam mais utilizados em órgãos públicos, por estarem obsoletos ou danificados, para pontos de inclusão social em todo o Brasil, após passarem pelos Centros de Recondicionamento de Computadores, onde são recuperados por alunos de cursos de capacitação profissional na área.

Com isso, os equipamentos são levados para a criação de laboratórios de informática em pontos de inclusão social em todo o Brasil, como escolas e associações. A iniciativa também é sustentável, pois dá destinação a milhares de toneladas de resíduos eletrônicos.

O Computadores para Inclusão já doou 49,1 mil equipamentos para 3,6 mil pontos de inclusão digital em 1 mil municípios em todo o Brasil. Mais de 209 cursos foram oferecidos nos atuais 25 CRCs, capacitando mais de 44,9 mil alunos para a era digital. No ano passado, a iniciativa registrou um aumento de 73,6% no total de doações, em comparação com 2022.

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MPE requer cassação de diplomas de prefeita, vice e de vereador eleitos, em Mulungu

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), requerendo a cassação dos diplomas de Daniela Rodrigues Ribeiro, candidata eleita para o cargo de prefeita de Mulungu; de Joana D´Arc Rodrigues Bandeira, candidata eleita a vice-prefeita e de Leonel Soares de Souza Moura, candidato eleito para o cargo de vereador.

A Aije por abuso de poder político e conduta vedada cumulada com representação por captação ilícita de voto também tem como réus o então prefeito, Dyego Maradona Assis de Moura; o presidente da Comissão Provisória do Partido Progressistas de Mulungu, José Leonel de Moura (pai do então prefeito, Dyego Moura, e então chefe de gabinete da Prefeitura de Mulungu) ; e o servidor público municipal, José Ribeiro Rodrigues (esposo da candidata Daniela Ribeiro).

A Ação 0600268-11.2024.6.15.0075, proposta pela promotora da 75ª Zona Eleitoral de Gurinhém, Jaine Aretakis Didier, é um desdobramento do Procedimento Preparatório Eleitoral 001.2024.075993, instaurado para apurar denúncia de assédio eleitoral, contra servidores públicos e eleitores de Mulungu.

Violação à Lei Eleitoral

A investigação do MPE constatou que, logo após assumir a função de prefeito de Mulungu (agosto de 2024), Dyego Maradona, em conluio com os demais requeridos e para beneficiar as candidaturas de Daniela Ribeiro, Joana D´Arc e do tio, “Leo Moura”, valeu-se do poder político e de autoridade do cargo para demitir servidores que não davam voto e apoio político aos requeridos. Também se valeu da condição de prefeito para manter, de forma ilegal, contratos temporários a apoiadores e eleitores dos requeridos e para admitir novos servidores. Tudo isso foi feito em período vedado pela Lei Eleitoral.

Foi constatado ainda que os candidatos Daniela Ribeiro, Joana D´Arc e Leo Moura se valeram de pessoas interpostas (entre elas o então prefeito, Dyego; José Leonel de Moura e José Ribeiro Rodrigues) e ofereceram e prometeram a diversos eleitores e servidores públicos vantagem pessoal, consistente em emprego e função pública (admissão e manutenção), bem como praticaram grave ameaça a servidores públicos, consistente em exoneração do cargo e não pagamento de salários. Tudo isso com a finalidade de obter o voto deles. “Além de serem ameaçados de perderem seus empregos, o que de fato ocorreu, os servidores que não declarassem voto aos candidatos da situação, ora requeridos, também eram ameaçados a não receberem os seus vencimentos”, destacou a promotora.

Cerca de 30 servidores municipais procuraram o MPE para relatar as ilegalidades cometidas. Nos autos, também há informações de mais pessoas que foram demitidas por não darem apoio político aos representados. “Foram angariadas provas que corroboram que a exoneração de alguns contratados e a manutenção de outros foram realizadas com o nítido objetivo de se utilizar do poder político e de autoridade para manter aqueles que prestavam o apoio político e dispensar aqueles que se recusaram a dar essa ajuda ilegal, deixando evidente que, quem não desse o apoio politico às candidaturas de Daniela Ribeiro, Joana D´Arc e Leo Moura seria demitido, ao passo que, quem se demonstrasse a seu favor, seria mantido na Prefeitura de Mulungu”, criticou a promotora.

Segundo o MPE, além de contratações feitas em período proibido pela Lei Eleitoral, o então prefeito realizou pagamento de salários desses novos contratados por emissão de notas de empenho. “Para esconder a prática ilícita da sociedade e dos órgãos de fiscalização, o promovido Dyego Maradona, com o auxílio do seu pai José Leonel de Moura, admitiu novos funcionários sem incluí-los em folha de pagamento para que no sistema não figurassem como servidores. Assim, os pagamentos dos salários – que deveriam ser feitos através da emissão de contracheques -, foram realizados, às escondidas, por meio da emissão de notas de empenho”, detalhou.

Para a promotora eleitoral, os fatos e elementos probatórios demonstram a “vontade e consciência” em descumprir a Lei Eleitoral e o abuso de poder político, previsto no artigo 73 da Lei 9.504/1997, com influência direta no resultado da eleição municipal. “Em se tratando de município de pequena monta, onde a maioria do eleitorado depende financeiramente do cargo público que exerce, seja ele efetivo ou temporário, permanecer no emprego é uma questão de sobrevivência, motivo pelo qual muitos dos servidores conseguiram manter seu contrato, submetendo à pressão e ameaça sofrida por parte dos representados”, argumentou.

Inelegibilidade e anulação de votos

Além da cassação dos diplomas, nos termos do artigo 22, inciso XIV da Lei Complementar 64/1990 e dos artigos 73, parágrafo 5º e 41-A da Lei 9.504/97, o MPE requer a aplicação de multa e a decretação da inelegibilidade de todos os representados; a anulação dos votos dados na eleição municipal de 2024 às candidatas aos cargos de prefeita e vice-prefeita de Mulungu, Daniela Rodrigues Ribeiro e Joana D´Arc Rodrigues Bandeira Ferraz, respectivamente, bem como ao candidato a vereador, Leonel Soares de Souza Moura, nos termos do artigo 222 do Código Eleitoral.

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TCE-PB dá prazo e DER tem 30 dias para comprovar com documentos despesas da ordem de R$ 192,8 mil

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Redação do Portal da Capital

A 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba concedeu o prazo de 30 dias para que o dirigente do Departamento de Estradas de Rodagem, Carlos Pereira de Carvalho E Silva, encaminhe a seu exame documentação relacionada a despesas da ordem de R$ 192,8 mil, sob pena de imposição do débito de corresponde valor. A decisão deu-se conforme voto do conselheiro Antonio Gomes Vieira Filho, quando do julgamento, na quinta-feira (07/11), do Processo nº 00612/24 decorrente de Inspeção Especial de Obras do DER atinente ao exercício de 2021.

O órgão fracionário do TCE aprovou as contas da Câmara Municipal do Congo (exercício de 2023), do Instituto de Seguridade Social de Patos (2020), do Instituto Cachoeirense de Previdência Municipal (2015) e do Instituto de Previdência dos Servidores de Poço de José de Moura (2016), nestes três últimos casos com ressalvas. Documentos faltosos à prestação de contas e pagamentos indevidos acarretaram, porém, a desaprovação das contas de 2022 do Instituto de Previdência e Assistência Social de Bayeux (2022), conforme voto do relator Fábio Nogueira. Cabe recurso.

A 1ª Câmara do TCE ainda entendeu pela irregularidade, em seus aspectos formais, da Dispensa de Licitação nº 31/2021, contrato e aditivos disso decorrentes, procedidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano objetivando a contratação de empresa especializada na confecção e administração de cartão magnético para beneficiários do Programa Pró-Alimento. Também decidiu pela remessa dos autos processuais ao Ministério Público Comum e ao Gaeco. O relator Renato Sérgio Santiago Melo teve o voto, proferido neste sentido, acompanhado pela unanimidade dos seus pares.

A Secretaria de Estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos tem prazo de dez dias para apresentação de documentos relacionados à implantação de sistemas de abastecimento d’água em pontos diversos do Estado, objeto de denúncia (Processo nº 01400/24). Em grau de recurso, foram aprovadas, com ressalvas, as contas de 2021 do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Bayeux.

SÚMULA – Os processos julgados pela 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba somam 2.541, se contados de 1º de janeiro deste ano até o último dia 31. Foram, neste período, 69 contas de Câmaras de Vereadores, 28 de Secretarias Municipais, 90 de entes da administração indireta dos municípios, 10 inspeções em obras públicas, 60 inspeções especiais, 248 licitações e contratos, 167 denúncias e representações, 1.626 atos de pessoal, três concursos públicos, 120 recursos, 109 verificações de cumprimento de decisão e outros 11 processos de natureza diversa.

Compõem a 1ª Câmara do TCE os conselheiros Fernando Catão (presidente), Fábio Nogueira, Antonio Gomes Vieira Filho e Renato Sérgio Santiago Melo (substituto). O Ministério Público de Contas está aí representado pelo subprocurador geral Luciano Andrade Farias. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos presenciais e remotos.

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