É comovente o drama de uma bebê com menos de dois meses de idade que já luta pela vida no leito da UTI Neonatal instalada no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HUWL), em João Pessoa.
A bebê, que recebeu o nome de Raylla Gabriela Duarte Silva, está internada desde o quinto dia de vida e após ser diagnosticada com uma doença de alta complexidade cujo tratamento, que envolve cirurgia, só pode ser feito fora do Estado da Paraíba.
De acordo com o laudo médico da bebê, ela é portadora de “cardiopatia congênita complexa cianogênica do tipo Hipoplasia importante da Aorta Transversa + Cor Triatriatum + Hipertensão Pulmonar + CIV muscular + CIA + Dilatação importante das câmaras direitas“, uma deficiência cardíaca tão rara que os equipamentos necessários para a intervenção coronariana não existe em âmbito estadual.
A família, que é origem humilde, precisa de toda ajuda possível para poder viabilizar o tratamento que a criança necessita para sobreviver. Porém, não possui conhecimento e muito menos condições financeiras para agir sozinha com sucesso e contra o tempo.
Luciene da Silva, de 31 anos, mãe da bebê, contou a nossa reportagem, ter sido informada de que esse tipo de cirurgia só pode ser feita em uma das três unidades hospitalares do país com aparelhagem específica para este tipo de procedimento. Os hospitais, segundo Luciene, estão localizados em Recife, Pará e São Paulo.
Ainda de acordo com a mãe de Gabriela, desde que a criança nasceu que ela, praticamente, está “morando” nas dependências do HU onde amamenta e acompanha a filha, que está sobrevivendo graças a um medicamento específico disponibilizado pelo hospital.
Para tentar apressar a transferência, Luciene já recorreu inclusive às vias judiciais porém, sequer, ainda não obteve resposta e, sabe que, quando obtiver, terá que enfrentar outra batalha: a de conseguir dinheiro para se manter num outro Estado, sem parentes ou amigos, enquanto a filha estiver internada.
A mãe de Gabriela é casada, ajudante de cozinha e está desempregada desde o nascimento da primeira filha, de 01 (um) ano e 04 (quatro) meses. Já o marido, é autônomo e trabalha ajudando a carregar carga de metralhas em caçamba de caminhão. A família mora na comunidade João Paulo II, no bairro do Geisel e precisa de toda ajuda possível para salvar a vida da pequena Gabriela.
Diante da situação, a redação do @portaldacapital, decidiu divulgar a história da criança na esperança de que o poder público, ou privado, e até de que colegas da imprensa se sensibilizem e se apressem em socorro da família, em especial, da pequena Raylla Gabriela, que mal chegou ao mundo e já vive um desafio que pode custar a própria vida.
Clique aqui e confira o laudo médico da bebê.
Confira imagens: