A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) acaba de superar a marca de R$ 50,7 milhões investidos desde 2013 na maior intervenção já realizada no Centro Histórico da terceira Capital mais antiga do País. Depois de realizar obras de revitalização no Parque da Lagoa, Pavilhão do Chá, Hotel Globo, Casa da Pólvora e praças como a da Independência, tira agora do papel mais uma grande obra com o objetivo de tornar a região onde a cidade nasceu em um polo turístico, econômico e cultural. Fazendo o que nunca foi feito, o prefeito Luciano Cartaxo entrega, nesta terça-feira (26) às 17h, a Villa Sanhauá, projeto de revitalização de casarões históricos modelo para todo o País.
A Villa Sanhauá é a concretização de um sonho dos moradores de João Pessoa, que viam parte de sua história se degradando nos altos muros dos casarões do Centro Histórico. Agora, oito casarões da Rua João Suassuna reabrem suas portas em um novo conceito de moradia e de uso comercial, dando espaço para que músicos, artistas plásticos, fotógrafos, designers entre outros profissionais ligados à cultura sejam seus ocupantes, divididos em 17 unidades habitacionais, cinco estabelecimentos comerciais e um prédio onde irá funcionar a Casa do Empreendedor de João Pessoa.
Com um investimento de mais de R$ 4,2 milhões, inteiramente idealizado por profissionais da Secretaria Municipal de Habitação Social (Semhab) e executado com recursos próprios da PMJP, a Villa Sanhauá é um marco para o Centro Histórico de João Pessoa. “Este projeto representa mais do que apenas a pintura e recuperação das fachadas dos prédios, como ocorre em outros lugares. Estamos dando novo sentido de uso para os casarões, garantindo que a revitalização seja completa, com as pessoas voltando a visitar e viver nestes espaços”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.
Na manhã de hoje, o prefeito apresentou o projeto finalizado à imprensa paraibana, mostrando que além de moradia, comércio e novos serviços, a Villa Sanhauá traz novos passeios públicos, com todo projeto de jardinagem, junto com novas áreas de lazer, a exemplo da praça construída no largo dos antigos casarões. Paralelo à visita guiada à imprensa, também foram abertas à visitação do público as exposições de trabalhos desenvolvidos pelos artistas que viverão ou trabalharão na Villa. As oito mostras são assinadas por Ted Henriquez (pintura, fotografia e xilogravura), Edson Oliveira (pirogravura), Magno Virgílio (fotografia), Ery Nunes (pintura), Renata Cabral (pintura), José Robério (escultura), Estúdio Alumiar, além da ONG Pé de Elefante, com exposição de figurinos e instrumentos do Maracatu.
Novo Centro Histórico – Além de receber o primeiro programa de habitação em áreas históricas do Brasil, a gestão já vem realizando desde 2013 um vigoroso programa de revitalização do Centro Histórico da Capital. A cidade, que antes via seu desenvolvimento em direção a outras regiões, voltou a ter vida pulsando no Centro a partir de obras que trouxeram moradores de toda a região como, por exemplo, o Parque da Lagoa e Praça da Independência, além dos projetos AnimaCentro e Festival Internacional de Música Clássica. Outras obras seguem também avançando, como o Conventinho, onde irá funcionar a Biblioteca Municipal e o Centro de Artes, e o Parque da Bica, e deverão ser entregues em breve.
Obras revitalizadas
Villa Sanhauá: R$4,2 milhões;
Parque da Lagoa: R$42.230.353,65;
Hotel Globo: R$770 mil;
Casa da Pólvora: R$1,3 milhão;
Pavilhão do Chá: R$300 mil;
Praça da Independência: R$1,3 milhão;
Praça da Pedra: R$55 mil;
Galeria Augusto dos Anjos: R$80 mil;
Praça 1817: R$ 90 mil;
Praça João Pessoa: R$380 mil.
TOTAL: R$ 50.705.353,65