O projeto pioneiro da Prefeitura Municipal de João Pessoa que une moradia, comércio e serviços na revitalização de prédios históricos, o Villa Sanhauá, foi apresentado pelo prefeito Luciano Cartaxo, na tarde desta quarta-feira (20) a empresários do setor da construção civil da Capital. Na ocasião, o gestor destacou que dentro do maior projeto de recuperação do Centro Histórico já realizado em João Pessoa, com o objetivo de torná-lo um polo turístico, econômico e cultural, a iniciativa privada assume papel importante para que a região receba novos investimentos que atraiam a população e turistas.
“O projeto da Villa Sanhauá é um incentivo a mais para a ocupação do Centro Histórico. A cidade cresceu em direção a outras áreas, como a Zona Sul e região da Orla, e o Centro foi se esvaziando do ponto de vista da moradia ao longo de décadas e sem nenhum trabalho efetivo no sentido de recuperar o Centro Histórico. Hoje a gente percebe que esta realidade começa a mudar após tantas ações que viemos realizando desde 2013 e, com o apoio e investimento também por parte do empresariado, com certeza, esta região se transformará e terá novamente a importância econômica, cultural e turística que merece”, afirmou Luciano Cartaxo.
O projeto da Villa Sanhauá foi inteiramente elaborado por técnicos da Secretaria de Habitação Social (Semhab) e desenvolvido com recursos próprios da administração municipal, orçado em R$ 4.211.934,00. Os oito casarões da Rua João Suassuna comportam 17 unidades habitacionais e seis comerciais, além de um prédio destinado a uma instalação institucional da PMJP, onde irá funcionar a Casa do Empreendedor de João Pessoa.
De acordo com o gestor, o projeto modelo para todo o país é diferenciado pois representa não apenas recuperação externa e pintura da fachada, mas principalmente a recuperação do interior, o que permite o uso efetivo pela população e turistas visitantes. A Villa Sanhauá se integra a inúmeras outras obras realizadas no Centro Histórico, a exemplo do Parque da Lagoa, Praça da Independência, Hotel Globo, Pavilhão do Chá, Galeria Augusto dos Anjos e Casa da Pólvora, entre outras obras que contribuíram para que o Centro da Capital voltasse a ser ocupado com atividades artísticas e culturais.