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Emprego formal cresce pelo quinto mês consecutivo no país

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Pelo quinto mês consecutivo, o emprego formal ficou positivo no país. Maio fechou com 33.659 postos de trabalho a mais do que abril, que já há havia apresentado números positivos. O resultado é decorrente de 1.277.576 admissões e de 1.243.917 desligamentos. Com esse resultado, 2018 já acumula 381.166 novos postos de trabalho, uma variação de +1.01%.

O quadro também é otimista se avaliados os últimos 12 meses. Entre junho de 2017 e maio de 2018, houve um crescimento de 284.875 postos de trabalho, um aumento de +0,75%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apresentado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (20).

Para o ministro do Trabalho, Helton Yomura, esses números demonstram mais uma vez que as medidas econômicas adotadas pelo governo federal continuam apresentando resultados. “Mesmo com problemas pontuais, como a greve dos caminhoneiros, que afetou a economia como um todo, novos postos de trabalho continuaram a ser gerados. Isso confirma a robustez de nossa economia e o esforço de todos – governo, empresários e trabalhadores – para vencermos o desemprego”, avalia.

Desempenho setorial

Outro dado apresentado pelo Caged que reforça o quadro de otimismo para o emprego foi o fato de que, dos oito setores econômicos, seis apresentaram crescimento em maio. Ou seja, quase todas as áreas da economia tiveram expansão. Houve criação de vagas em Agropecuária (+29.302 postos), Serviços (+18.577 postos), Construção Civil (+3.181 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (+555 postos), Extrativa Mineral (+230 postos) e Administração Pública (+197 postos). Foram registradas quedas no nível de emprego apenas nos setores do Comércio (-11.919 postos) e Indústria de Transformação (-6.464 postos).

A Agropecuária foi o principal destaque de maio, com 104.790 admissões e 75.488 desligamentos, o que resultou no saldo de +29.302 empregos, equivalente à expansão de +1,88% em relação ao mês anterior. As principais classes de atividade que influenciaram o resultado do setor foram o cultivo do café, especialmente em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Bahia, a produção de laranja em São Paulo e a criação de bovinos na Bahia e no Espírito Santo.

Nos Serviços houve 527.243 admissões e 508.666 desligamentos. O saldo de +18.577 postos significou um crescimento de +0,11% em relação a abril. Os subsetores que mais contribuíram para esse resultado foram os serviços médicos, odontológicos e veterinários; o comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico; o ensino e o transporte.

Já na Construção Civil, as 118.810 admissões e os 115.629 desligamentos, que resultaram em um saldo de +3.181 postos de trabalho, geraram um crescimento de +0,16% em relação ao mês anterior. As principais classes de atividade que influenciaram o resultado do setor foram a construção de rodovias e ferrovias, especialmente no Ceará e em Minas Gerais; a construção de edifícios em Minas Gerais e no Paraná; e as obras de urbanização (ruas, praças e calçadas), principalmente em São Paulo e Goiás.

“Os bons resultados foram registrados em praticamente todos os estados e em setores importantes, como a indústria, serviços e comércio. Estamos otimistas de que esses bons resultados continuarão se repetindo ao longo do ano”, destaca o ministro Helton Yomura.

Desempenho Regional

Das cinco regiões do país, quatro tiveram saldo positivo no emprego em maio. A principal delas foi a Sudeste, onde foram criadas 30.840 vagas, +0,15% em relação a abril. No Nordeste, foram 10.710 novos postos, um crescimento de +0,17%. O Centro-Oeste gerou 3.962 empregos, uma variação de 0,12% sobre o mês anterior. E o Norte fechou com saldo positivo de 1.560 postos, +0,09% a mais do que a última medição. Apenas o Sul teve desempenho negativo, com o fechamento de 13.413 postos, -0,19%.

Entre os estados, os que se destacaram foram Minas Gerais, com saldo de 19.823 empregos formais; São Paulo (+9.155); Bahia (+5.935); Espírito Santo (+5.001); Maranhão (+2.075) e Mato Grosso (+2.064). Os piores resultados foram registrados no Rio Grande do Sul, que fechou 10.727 vínculos empregatícios, Santa Catarina (-4.484) e Rio de Janeiro (-3.139).

Modernização Trabalhista

A distribuição do emprego entre as modalidades criadas a partir da Modernização Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) ficou assim:

Desligamento mediante acordo entre empregador e empregado

Em maio de 2018, houve 14.576 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 10.537 estabelecimentos. Um total de 20 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.

Da perspectiva territorial, São Paulo registrou a maior quantidade de desligamentos (4.247), seguido por Rio de Janeiro (1.603), Paraná (1.482), Rio Grande do Sul (1.163), Santa Catarina (1.141) e Minas Gerais (1.077).

Do ponto de vista setorial, os desligamentos por acordo ocorreram nos Serviços (6.801 desligamentos), Comércio (3.733), Indústria de transformação (2.474), Construção Civil (927), Agropecuária (490), Serviços Industriais de Utilidade Pública (Siup) (101), Extrativa Mineral (34) e Administração Pública (16).

Trabalho Intermitente

Na modalidade de trabalho intermitente, ocorreram 4.385 admissões e 1.165 desligamentos, gerando saldo de 3.220 empregos, envolvendo 1.261 estabelecimentos. Um total de 25 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

As unidades da Federação com maior saldo de empregos na modalidade de trabalho intermitente foram São Paulo (1.067 postos), Espírito Santo (349), Minas Gerais (348), Paraná (330), Rio de Janeiro (238) e Santa Catarina (192).

Esses empregos foram registrados nos setores de Serviços (1.388 postos, 43,1%), Comércio (690 postos, 21,4%), Indústria de Transformação (613 postos, 19,0%), Construção Civil (498 postos, 15,5%), Agropecuária (22 postos, 0,7%), Siup (11 postos, 0,3%) e Extrativa Mineral (1 posto, 0,0%). O setor da Administração Pública registrou três desligamentos na modalidade de trabalho intermitente.

Trabalho em Regime de Tempo Parcial

Foram registradas 5.338 admissões em regime de tempo parcial e 3.357 desligamentos, gerando saldo de 1.981 empregos, envolvendo 3.266 estabelecimentos. Um total de 44 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial, sendo 37 empregados com jornada até 24 horas e 7 empregados com jornada acima de 24 horas.

Os estados com maior saldo de emprego em regime de tempo parcial foram São Paulo (526 postos), Ceará (232), Rio de Janeiro (218), Paraná (186), Goiás (95) e Minas Gerais (92).

Os setores em que foram registrados esses saldos foram o de Serviços (1.094 postos), Comércio (630), Indústria de Transformação (159), Construção Civil (31), Administração Pública (31), Siup (19), Agropecuária (13) e Extrativa Mineral (4).

Para acessar o vídeo com a análise do ministro, clique aqui: https://youtu.be/UpVjo7f9St4

O áudio pode ser baixado neste link: https://soundcloud.com/ministeriodotrabalho/ministro-caged-audio

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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