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Paraíba

Eleições 2018: Pré-candidatos ao governo viajam no fim de semana para buscar votos

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De olho na eleição de outubro, três pré-candidatos ao governo estadual vão aproveitar este fim de semana para realizar atos políticos no interior do estado. Um vai permanecer em João Pessoa. A festa junina em Campina Grande e Pedra Lavrada, que teve início nessa sexta (8), é um dos pontos de encontros dos postulantes, além dos encontros partidários e as visitas às lideranças. A intenção é reforçar as bases eleitorais, mobilizar a militância, para campanha que vai começar a partir de agosto.

Os pré-candidatos da oposição, o senador José Maranhão (MDB) e Lucélio Cartaxo (PV) devem se encontrar logo mais no município de Pedra Lavrada, onde participarão da festa de São João da cidade. Mas antes disso, Lucélio Cartaxo vai passar o dia em Campina Grande visitando o Sítio São João. Nessa sexta (8), ele participou da abertura do Maior São João do Mundo, onde esteve ao lado da pré-candidata a vice-governadora, a primeira dama de Campina Grande, Micheline Rodrigues. O prefeito Romero Rodrigues e outras lideranças também participaram da festa, informa reportagem do Correio da Paraíba.

Já o socialista João Azevedo vai cumprir a agenda de pré-campanha em João Pessoa. Pela manhã ele vai participar de um café da manhã no Parque Paraíba II, no bairro do Bessa, e em seguida vai participar de um encontro realizado pela Executiva Estadual do DEM, PPS, PMN e Rede para oficializar a coligação proporcional das legendas. Os partidos já oficializaram o apoio a João Azevedo para a disputa. Nessa sexta (8), esteve presente no Encontro Regional do PSB em Patos. O evento contou coma presença de diversas lideranças socialistas e de outros partidos.

O pré-candidato do Psol, Tárcio Teixeira, vai permanecer na Capital durante o fim de semana. Ele vai se reunir com a militância neste sábado (9) e neste domingo (10) ele participa de uma gravação para a ‘vaquinha virtual’, que é uma ação realizada para arrecadar recursos para a campanha eleitoral.

Neste domingo (10), Lucélio Cartaxo vai até Picuí visitar lideranças, mas retorna a Campina Grande para permanecer prestigiando a festa junina. Porém, José Maranhão e João Azevedo participam de reuniões internas para debater estratégias para a campanha eleitoral. Apesar do período de campanha oficial começar apenas no mês de agosto, os pretendentes a disputa para o Governo do Estado já intensificaram as ações há um bom tempo. Os três têm viajado para os municípios do estado em busca de votos e apresentando propostas.

Agenda:

Sábado (9/6)

11h – Visita ao Sítio São João, em Campina Grande.

13h – Participa do programa “Momento Junino”, da TV Borborema.

17h – Encontro com população e lideranças em São Vicente do Seridó.

20h – Encontro com população e lideranças em Pedra Lavrada.

Domingo (10/6)

9h – Visita Feira de Baraúnas.

12h – Entrevista na Rádio Sisal FM, em Picuí.

19h – Visita ao Parque do Povo, em Campina Grande, acompanhando da pré-candidata a vice, Micheline Rodrigues, e do prefeito Romero Rodrigues.

João Azevedo

Sábado (9/6)

– Café da Manhã no Parque Paraíba II, em João Pessoa

– Encontro Coligação DEM, PPS, Rede e PMN, em João Pessoa

Domingo (10/6)

– Reuniões internas, em João Pessoa

José Maranhão

Sábado (9/6)

– Festa de São João, em Pedra Lavrada

– Participa de reuniões internas

Domingo (10/06)

– Participa de reuniões internas

Tárcio Teixeira (Psol)

Sábado (9/6)

– reunião interna

Domingo (10/6)

– Gravação para campanha de arrecadação

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Paraíba

“Merece levar experiência pra Brasília”, diz Cícero ao defender candidatura de João ao Senado

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O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), endossou nesta quarta-feira (06/11) o nome do governador João Azevêdo (PSB) para disputa do Senado Federal nas eleições de 2026.

Principal parceiro político do governador, Cícero enalteceu a trajetória política e técnica do gestor estadual, reforçando a contribuição que ele poderá oferecer em Brasília

“O reconhecimento a tudo que o governador tem feito como técnico, como pelos cargos técnicos que ocupou e principalmente nos políticos que teve mais condição de ampliar. E ele merece, sem dúvida nenhuma, levar toda essa experiência pra Brasília, que vai continuar cuidando da nossa cidade”, destacou em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

Ouça:

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TCE bloqueia contas bancárias de três Prefeituras e uma Câmara pela não entrega de balancetes

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O presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Nominando Diniz, determinou o bloqueio das contas bancárias das Prefeituras de Esperança, Lucena e Mato Grosso e, ainda, da Câmara dos Vereadores de Uiraúna.

A providência decorreu da não entrega, por esses organismos, do Balancete Mensal do último setembro para exame do TCE. Em ofício à Superintendência Regional do Banco do Brasil, o conselheiro Nominando Diniz esclarece que o bloqueio agora determinado “implica a total impossibilidade de movimentação dessas contas por meio de cheque, ou qualquer outro documento hábil”.

Ressalta, porém, que é possível a realização de depósitos ou transferências “para aplicação financeira que preserve o poder aquisitivo dos recursos”. O mesmo bloqueio não poderá ser levantado sem autorização expressa do Tribunal de Contas do Estado.

 

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MPF condena ex-prefeito e assessora técnica por associação criminosa e fraude em licitações na PB

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O ex-prefeito de Teixeira, Edmilson Alves dos Reis (Nego de Guri), e uma assessora técnica da comissão de licitação da Prefeitura foram condenados em duas sentenças distintas proferidas no mês de outubro. As decisões, em ações penais ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF), apontam a participação dos acusados em crimes de associação criminosa em fraudes a processos licitatórios. De acordo com a denúncia, eles atuavam em parceria com uma empresa de fachada, a Melf Construtora, usada em esquemas fraudulentos desarticulados durante as diversas fases da Operação Recidiva, realizada em novembro de 2018.

Na primeira sentença, ambos foram condenados com base no artigo 288 do Código Penal, que trata da associação criminosa. O ex-prefeito foi sentenciado a 1 ano e 9 meses de reclusão, em regime inicialmente aberto. A pena foi substituída por duas penas restritivas de direitos, incluindo prestação pecuniária – pagamento de uma quantia em dinheiro – e serviços comunitários. Já a assessora técnica recebeu uma pena de 2 anos de reclusão em regime semiaberto, sem possibilidade de substituição por penas alternativas, em razão da existência de antecedentes criminais. Ela já havia sido condenada anteriormente, sem direito a recorrer.

Segundo a sentença, durante a gestão de Edmilson Reis houve manipulação de processos licitatórios para favorecer empresas de fachada, incluindo a Melf Construtora. A empresa, contratada para obras com verbas federais, como a construção de uma unidade básica de saúde e a restauração da antiga cadeia pública, desviou recursos através de processos licitatórios irregulares. Os contratos totalizavam mais de R$ 900 mil e incluíram o uso de bens e insumos da prefeitura nas obras, o que, de acordo com a Justiça, evidenciou a conivência entre os envolvidos.

Na segunda sentença, o então prefeito, a assessora técnica e um representante da Melf Construtora foram condenados pelo crime de fraude em licitações. O ex-prefeito recebeu uma pena de 2 anos, 7 meses e 15 dias de detenção, em regime aberto, além de multa. A assessora técnica foi condenada a 2 anos e 11 meses de detenção, em regime semiaberto, também com multa, enquanto o representante da construtora recebeu pena idêntica à do ex-prefeito. Devido à reincidência e aos maus antecedentes, não houve substituição das penas privativas de liberdade por alternativas para a assessora e o representante da Melf.

Em ambas as sentenças, o juiz determinou que os réus poderão recorrer em liberdade, conforme a legislação penal vigente.

Operação Recidiva – Em novembro de 2018, uma força-tarefa composta pelo MPF, Controladoria-Geral da União e Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar recursos públicos em obras em diversos municípios da Paraíba. O grupo também atuava no Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte e era responsável por lavagem de dinheiro e fraudes fiscais.

Batizada de Operação Recidiva, a investigação recebeu esse nome porque os suspeitos já tinham histórico de condenações por corrupção, mas seguiram envolvidos em novos esquemas ilícitos. De acordo com o MPF, entre 2015 e 2018, as fraudes em obras de construção civil somaram mais de R$ 20 milhões.

Processo nº 0800160-04.2021.4.05.8205 na 14ª Vara Federal
Processo nº 0800162-71.2021.4.05.8205 na 14ª Vara Federal

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