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Paraíba

Ex-prefeito de Itaporanga estranha denúncia do Ministério Público da Paraíba

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O ex-prefeito de Itaporanga, Audiberg Alves de Carvalho, emitiu nota a imprensa, nesta quinta-feira (17), para esclarecer denúncia do Ministério Público Estadual (MPPB) de suposta prática de nepotismo e má uso de máquinas públicas, sobretudo do PAC, na sua gestão.

 

Na nota, Audiberg disse que estranhou e considerada exagerada a ação do MPPB, pois em 2015 atendeu recomendação do órgão e exonerou todos os ocupantes de cargos comissionados que pudessem configurar nepotismo e que sua irmã foi exonerada em 2014, antes mesmo da orientação do Ministério Público.

 

Com relação à segunda denúncia, o ex-prefeito afirma que todas máquinas da gestão, apesar do uso intenso para atender as demandas da população castigada pelos efeitos da estiagem prolongada, ficaram em pleno funcionamento. Ele lembrou também que em 2106, ao deixar a Prefeitura, deixou quase R$ 2 milhões em caixa, recursos mais do que suficientes para eventuais reparos nos equipamentos em razão  do desgaste natural do uso.

 

Confira a nota na íntegra abaixo:

Nota à Imprensa

 

A despeito das notícias veiculadas em vários portais do Estado, que informaram que o Ministério Público Estadual (MPPB) ajuizou duas Ações Civis Públicas por Improbidade contra mim, devo fazer os seguintes esclarecimentos:

  1. Enquanto Prefeito Municipal de Itaporanga, sempre busquei cumprir com retidão e transparência minhas obrigações institucionais, ai se incluindo a nomeação de pessoal e o bom relacionamento institucional com os órgãos da República. O pessoal contratado em meu governo, por sua vez, sempre dedicou-se ao máximo para prestar um bom serviço e para atender bem ao nosso povo, ao qual invoco como testemunha.
  2. Estou sendo acusado de ter nomeado minha irmã e uma irmã da então Secretária Municipal de Educação, para ocuparem cargos comissionados durante meu governo. Estranho a denúncia, pois em 2015, assim como TODOS os prefeitos de então, recebi do Ministério Público uma recomendação para que exonerasse todos os ocupantes de cargo comissionado que pudesse configurar nepotismo, sob pena de ser aberta Ação Civil Pública. Acatei a recomendação inteiramente e sem demora.
  3. Aliás, minha irmã já tinha sido exonerada, a pedido, em Novembro de 2014, antes mesmo da recomendação. A irmã da secretária, em cumprimento à recomendação, foi exonerada a seguir. A partir de então, não mais nomeei nenhuma pessoa que pudesse configurar nepotismo. Cumpri com minha palavra dada ao Ministério Público, portanto, entendo que Ação Civil não se justifica.
  4. A segunda acusação que me fazem é que teria deixado em situação ruim as máquinas públicas, em especial as do PAC. Afirmo categoricamente que não são verdadeiras as acusações, pois as máquinas ficaram em pleno funcionamento.
  5. Para quem se lembra, especialmente para os que vivem em Itaporanga e padeceram conosco, nosso povo viveu anos terríveis de estiagem. Durante quase todo o período da gestão, as máquinas ficaram sob o controle do CONSELHO MUNICIPAL RURAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL e da Secretaria da Agricultura. Essas máquinas trabalharam ininterruptamente até 30 de dezembro de 2016, em socorro do homem do campo, para matar a sede dos animais, fazendo bebedouros em riachos e rios. Essas máquinas passavam por constante manutenção, sempre dentro dos escassos orçamentos do Município. Além disso, ao final de meu governo, deixei em caixa mais de 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais), que se revela suficiente para fazer os eventuais reparos necessários.
  6. Quanto à ambulância do SAMU, devo esclarecer que a mesma já contava com 7 anos de uso, e encontrava-se com diversos problemas mecânicos e técnicos, impossibilitando o uso devido para os transportes dos pacientes como pactuados e preconizados pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, por solicitação de meu Governo, a citada ambulância foi substituída por uma NOVA AMBULÂNCIA, ficando a antiga à disposição do SAMU regional para recolhimento, o que não ocorreu.
  7. Por fim, considero exagerada a ação do Ministério Público e tenho convicção que a verdade será restabelecida, pois agi na mais absoluta lealdade para com os preceitos da probidade administrativa.

Itaporanga, 17 de maio de 2018.

 

AUDIBERG ALVES DE CARVALHO

Ex-Prefeito Municipal de Itaporanga

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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