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Abraji lança campanha contra violência a jornalistas

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A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) acaba de lançar, no mês em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a campanha “Se a notícia é a violência contra jornalistas, temos um problema”. Criada pela agência Ogilvy, a campanha tem duplo objetivo: chamar a atenção para casos de violência e agressão a jornalistas durante o exercício da profissão e divulgar o Programa Tim Lopes.

Lançado pela Abraji em 2017, com financiamento da Open Society Foundations, o Programa Tim Lopes foi concebido para acompanhar as investigações sobre a morte de jornalistas e dar continuidade às reportagens que eles executavam quando foram assassinados.

Em sua primeira fase, o Programa Tim Lopes lançou o documentário “Quem matou? Quem mandou matar?”. Produzido pelo jornalista Bob Fernandes, pelo fotógrafo Bruno Miranda e pelo fotojornalista João Wainer, o filme reúne cenas inéditas de quatro reportagens publicadas pela Abraji em outubro de 2010. Elas contam as histórias dos assassinatos dos jornalistas Gleydson Carvalho, Djalma Santos, Rodrigo Neto, Walgney de Carvalho, Paulo Rocaro e Luiz Henrique ‘Tulu’, ocorridos entre 2012 e 2015 no interior de Minas Gerais, Ceará, Bahia e Mato Grosso do Sul. O trabalho revela os bastidores e os riscos de se fazer jornalismo fora dos grandes centros.

A segunda fase do projeto, já em andamento, usará uma rede de jornalistas das principais redações do país para cobrir os casos que se enquadrem no escopo do programa. A iniciativa é coordenada pela ex-presidente da Abraji, Angelina Nunes.

“A violência contra jornalistas é um sintoma, uma mostra de que nossa democracia precisa avançar muito em determinadas áreas. A Abraji espera de autoridades e da sociedade, atos concretos para garantir a segurança daqueles que promovem e asseguram a livre circulação de ideias e informações”, afirma Daniel Bramatti, presidente da Abraji.

Entre junho de 2013 e o início deste ano, a Abraji contabilizou ao menos 300 casos de agressões a jornalistas no contexto de manifestações; só em 2018 — ano eleitoral — já são no mínimo 56 os casos de agressões, hostilidades ou ameaças a comunicadores em contexto político, partidário ou eleitoral; há fortes indícios de que ao menos um jornalista foi assassinado em retaliação a seu trabalho profissional este ano.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), por sua vez, informa que 41 jornalistas foram assassinados no Brasil entre 1992 e 2018 por motivações relacionadas ao seu trabalho. No Ranking da Liberdade de Imprensa 2018, organizado pela Repórteres Sem Fronteiras, o Brasil ficou na 102ª posição entre os 180 países avaliados. Segundo a organização ARTIGO 19, foram 27 as violações graves contra comunicadores no Brasil em 2017, incluindo dois homicídios. Desde que a ONG começou o monitoramento, há seis anos, foram 177 violações, sendo 24 os homicídios.

 

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Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

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Redação do Portal da Capital

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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