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MPF quer suspensão de publicidade federal em sites sem “acessibilidade”
O Ministério Público Federal (MPF) quer que a União seja proibida de destinar recursos de publicidade a veículos de comunicação cujos sites na internet não estejam plenamente adaptados para o acesso de pessoas com deficiência auditiva ou visual. Em ação civil pública ajuizada nessa terça-feira (24), o MPF pede também que a administração federal promova a adequação, em até 180 dias, dos endereços eletrônicos de órgãos públicos que ainda apresentem problemas de acessibilidade.
Ao longo do inquérito civil que fundamenta a ação, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (órgão vinculado ao MPF/SP) constatou que, de dez grandes sites de notícias verificados, nenhum cumpre totalmente as determinações previstas na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº13.146/15). Entre os problemas identificados está a falta de tecnologias assistivas, o que impede, por exemplo, que pessoas com deficiência visual compreendam conteúdos jornalísticos em vídeo, destaca publicação do MPF.
Apesar de contrariarem a lei, as empresas continuam recebendo vultosos aportes da União para veiculação de propagandas no meio digital. “É inadmissível que o governo federal entabule contratações com veículos de comunicação para publicidade por meio da internet sem deles exigir que cumpram a legislação sobre acessibilidade de seus conteúdos às pessoas com deficiência”, afirmou o procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado, autor da ação.
As empresas alegam não haver normas específicas que definam na prática o que determina a Lei Brasileira de Inclusão. Embora o artigo 63 do texto obrigue expressamente a adequação de sites dos setores público e privado a pessoas com deficiência, os veículos apegam-se à ausência de parâmetros detalhados sobre a implementação plena da acessibilidade para justificar as pendências em suas páginas eletrônicas. A legislação, afirmam as companhias, reúne apenas princípios normativos, que só terão aplicabilidade quando o assunto for regulamentado, com critérios objetivos quanto a formas e prazos de cumprimento.
A falta de regulamentação, no entanto, não inviabiliza a adaptação dos sites às exigências legais. Há diversas recomendações difundidas mundialmente e reunidas em compêndios para que o processo de acessibilidade de páginas eletrônicas seja implantado de maneira fácil e padronizada. Entre esses manuais está o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (e-MAG), adotado no Brasil a partir de parâmetros internacionais estabelecidos pelo World Wide Web Consortium (W3C).
“Ou seja, diretrizes internacionais (e nacionais se considerado o e-MAG) já estão disponíveis. O problema não é o desenvolvimento de padrões para adequação da acessibilidade de conteúdos disponibilizados em sítios da internet. O problema é o descaso da iniciativa privada, com a conivência do Poder Público, que se traduz em falta de mecanismos e ações fiscalizatórias envolvendo a questão”, destacou Machado.
Pedidos – Além da proibição dos contratos federais de publicidade com os veículos, o MPF quer que a Justiça obrigue a União a elaborar uma norma regulamentadora, de caráter compulsório a empresas privadas, com a definição de requisitos básicos de acessibilidade nos sites. A Procuradoria pede também que, enquanto essas regras não forem criadas, o governo federal adote as diretrizes já existentes para a fiscalização das páginas. Esses mesmos critérios devem ser adotados para a adequação dos portais públicos que, assim como os sites de notícias, ainda apresentam pendências.
Os sites de comunicação verificados são mantidos pelos veículos Record, UOL, Bandeirantes, IG, SBT, Folha de S. Paulo, Globo, O Estado de S. Paulo, Yahoo e Terra. De acordo com as investigações, somente os dois últimos alcançam mais de 90% de atendimento aos parâmetros de acessibilidade recomendados.
O número da ação civil pública é 5009512-03.2018.4.03.6100. A tramitação pode ser consultada aqui.
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Grupo de teatro apresenta comédia gratuita em igreja de João Pessoa
O grupo de Teatro da Igreja Batista Farol apresenta gratuitamente nesta sexta-feira (20), a comédia ‘ A Família Cruz em: a visita ’. De acordo com o diretor do teatro, Thibério Cezar, a peça autoral é inspirada em famosos seriados de comédia da televisão brasileira como ‘Sai de Baixo’ e ‘Toma Lá, Dá, Cá’.
A história conta sobre a família Cruz, que por não lembrarem que iriam receber a visita do pastor e da sua esposa, acabam sendo surpreendidos com a vinda do casal e tem pouco tempo para se preparem. Então, os integrantes da família farão uma verdadeira ‘corrida contra o tempo’ para fazer o almoço, arrumar a casa e ao mesmo tempo, fazer de tudo para aparentarem ser uma ‘família perfeita’.
“É uma bagunça para a família conseguir se preparar em pouco tempo. Eles começam a perceber que tem muita coisa para concertar, mas não vai dar tempo”, explica Thibério, “A trama vai ser justamente como eles vão fazer tudo e tentar demonstrar que são uma família perfeita para o pastor. Vai ser muito escancarado como eles não são nem um pouco perfeitos”.
Ainda de acordo com o diretor do teatro, o roteiro foi adaptado com referências da atualidade para que o público possa se identificar. “A gente vai puxar um pouco dessa ‘comédia pastelão’ com o objetivo de dar uma caracterização bem interessante para os personagens”, afirma.
Além de divertir o público, o grupo também quer levar uma mensagem de reflexão que será aplicada ao final da peça. “Queremos que a pessoa saia se divertindo e com uma mensagem no coração”.
O elenco conta com 10 atores, além da equipe responsável pelos bastidores, produção e técnica, totalizando cerca de 16 pessoas trabalhando para que a apresentação aconteça. “Nosso principal objetivo é ter uma referência na cidade de comédia cristã”, completa Thibério.
A peça ‘ A Família Cruz em: a visita ’ tem entrada gratuita e é para toda a família. A apresentação será nesta sexta-feira, às 19h30 na Igreja Batista Farol (templo novo), localizado na Rua Afonso Barbosa de Oliveira, 1777, Lot. Oceania III, em João Pessoa.
‘Família Cruz’
A família Cruz, idealizada e apresentada pelo Teatro da Farol, surge com o objetivo de ser uma referência de comédia cristã em João Pessoa. Trazendo um humor sadio, leve e cristão, o objetivo do grupo é planejar futuros roteiros e aventuras que serão protagonizados pela família Cruz.
Serviço
Evento: Comédia teatral ‘A Família Cruz em: a visita’
Local: Igreja Batista Farol (templo novo), Rua Afonso Barbosa de Oliveira, 1777 – Lot. Oceania III, João Pessoa – PB, 58031-120
Data: sexta-feira, 20 de setembro
Horário: às 19h30
Entrada gratuita