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Paraíba

Atraso do Governo do Estado no Garantia-Safra prejudicou mais de 46 mil agricultores

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O deputado federal Benjamin Maranhão (MDB) apresentou documentos que comprovam o não pagamento no prazo por parte do Governo do Estado de sua contrapartida do Garantia-Safra 2015/2016. “A falta de responsabilidade prejudicou mais de 46 mil agricultores em 80 municípios paraibanos e um prejuízo de R$ 40 milhões ao Estado”, disse o parlamentar.

A documentação mostra uma consulta da Secretaria Especial de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) a Consultoria Jurídica na Advocacia Geral da União sobre a possibilidade de pagamento do garantia no caso de estados e municípios que não repassaram o aporte dentro do prazo. Em nota técnica, a Coordenação Geral do Garantia Safra relata o drama dos agricultores da Paraíba que estão impedidos de receber os recursos pelo atraso no repasse por parte do Governo do Estado.

A AGU, em seu parecer, afirma que o pagamento dos agricultores paraibanos só é possível se houver modificação na lei 10420/2012, pois a legislação vigente não permite que estados e municípios façam o repasse da contrapartida fora do prazo estabelecido.

“Estamos lutando pela edição de uma Medida Provisória para que os agricultores não sejam prejudicados. Peço ao integrantes da bancada paraibana apoio para esta causa, pois os nossos trabalhadores já são massacrados com a seca, com a falta de infraestrutura e agora estão pagando por uma total irresponsabilidade do Executivo Estadual”, disse.

Programa Garantia-Safra – O Garantia-Safra tem como beneficiários os agricultores que possuem renda familiar mensal de, no máximo, 1,5 (um e meio) salário mínimo e que plantam entre 0,6 e 5 hectares de feijão, milho, arroz, mandioca, algodão. Uma vez aderidos ao programa, eles passam a receber o benefício quando o município em que moram comprova a perda de, pelo menos, 50% do conjunto dessas produções, ou de outras a serem definidas pelo órgão gestor do Fundo Garantia-Safra, em razão de estiagem ou excesso hídrico.

Confira a relação

Alagoa Grande – 363
Alagoa Nova – 189
Alagoinha – 117
Alcantil – 637
Algodão de Jandaíra – 306
Araçagi – 120
Arara – 632
Araruna – 1.027
Areia – 234
Areial – 508
Aroeiras – 1.203
Bananeiras – 1.317
Baraúna – 490
Barra de Santana – 534
Barra de Santa Rosa – 1.273
Barra de São Miguel – 385
Belém – 294
Boa Vista – 443
Boqueirão – 656
Cabaceiras – 311
Cacimba de Dentro – 702
Caiçara – 180
Campina Grande – 2.448
Campo de Santana – 367
Casserengue – 772
Caturité – 498
Cubati – 627
Cuité – 1.074
Cuitegi – 89
Damião – 463
Dona Inês – 596
Esperança – 1.619
Fagundes – 657
Frei Martinho – 254
Gado Bravo – 792
Guarabira – 120
Gurinhém – 1.126
Ingá – 902
Itabaiana – 972
Itatuba – 747
Juarez Távora – 475
Juazeirinho – 939
Lagoa Seca – 466
Logradouro – 147
Lucena – 22
Massaranduba – 588
Matinhas – 472
Mogeiro – 1.066
Montadas – 540
Mulungu – 120
Natuba – 208
Nova Floresta – 323
Nova Palmeira – 373
Olivedos – 496
Pedra Lavrada – 725
Picuí – 1.182
Pilar – 397
Pilões – 97
Pocinhos – 1.782
Puxinanã – 758
Queimadas – 713
Remígio – 906
Riachão – 435
Riachão do Bacamarte – 216
Riacho de Santo Antônio – 291
Salgado de São Félix – 397
Santa Cecília de Umbuzeiro – 434
São Domingos do Cariri – 208
São José dos Ramos – 520
São Sebastião de Lagoa de Roça – 718
Seridó – 993
Serra da Raiz – 92
Serraria – 295
Sertãozinho – 55
Solânea – 1.135
Soledade – 832
Sossêgo – 434
Tenório – 299
Umbuzeiro – 539

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Paraíba

Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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