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Paraíba

Contribuinte só tem esta semana para pagamento do IPTU em cota única em Campina

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Os contribuintes de Campina Grande so têm até  a próxima sexta-feira, 06,  para pagar o IPTU de 2018 em cota única e com desconto de 10%. O prazo, que se venceria no último dia 20 de março, foi prorrogado por determinação do prefeito Romero Rodrigues, levando-se em conta  uma série de problemas operacionais junto a algumas instituições financeiras para a habilitação do sistema e também a greve dos Correios.

Segundo o secretário municipal de Finanças, Joab Pacheco, foram enviados aos contribuintes cerca de 150 mil carnês, esperando-se que a população dê a sua contribuição pagando em dia o tributo, possibilitando, assim, a execução de muitas obras em favor da própria comunidade, sobretudo no setor de infraestrutura, a exemplo da pavimentação de ruas. Mesmo com a mudança da data, o secretário explicou que não é preciso a emissão de outros boletos.

A expectativa de arrecadação em 2018 é de R$ 53 milhões, mas até o dia 26 de março (segunda-feira) o município arrecadou R$ 13 milhões, o que ele avalia como bastante inferior em relação a meta estabelecida para este ano. Diante disso, o secretário espera a maior participação dos contribuintes, uma vez que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é uma das principais fontes de renda da Prefeitura Municipal para investimento e desenvolvimento da cidade.

Além do Banco do Brasil e seus correspondentes (PagFácil e Correios), os contribuintes podem quitar o IPTU 2018 através das casas lotéricas da Caixa Econômica Federal. Para os correntistas dessas duas instituições financeiras, os respectivos aplicativos também poderão ser usados para o pagamento do imposto, assim como os terminais eletrônicos. O titular da Sefin afirmou que, caso não queiram esperar os carnês, os contribuintes poderão acessar o site oficial da Prefeitura Municipal (www.campinagrande.pb.gov.br) e imprimir a segunda via do boleto de pagamento.

Para isso, explicou Joab, basta localizar a seção “CIDADÃO”, no canto superior do site, e clicar em “2ª VIA IPTU”. “O passo seguinte é digitar na tela o número de inscrição, que consta no carnê do IPTU do ano passado, e retirar a segunda via para efetuar o pagamento”, detalhou o secretário de Finanças.

Joab Pacheco explicou também que os contribuintes campinenses podem optar ainda pelo parcelamento do IPTU 2018. “No carnê constam boletos para pagamento em cota única, alternativa que é vantajosa por conta dos 10% de desconto para quem se encontra em dia com o tributo, e também tem as opções de parcelamento. Vale registrar que a parcela mínima é de R$ 50 e o valor total pode ser dividido em até 10 parcelas”, afirmou.

Ele, por fim, alertou para o fato de que quem não efetivar o pagamento do IPTU 2018 será alvo das devidas cobranças por parte do governo municipal, sendo que haverá negativação dos nomes dos contribuintes que não efetivaram esta contribuição.

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Paraíba

Pablo Marçal: The Intercept Brasil visita Prata, no Cariri, vistoriar ONGs que receberam doações que seria para Angola

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Redação do Portal da Capital

Mais de R$ 4 milhões arrecadados pelo empresário e coach Pablo Marçal para a construção de casas para o povoado de Camizungo, em Angola, foram destinados a duas ONGs em Prata, cidade de 4 mil habitantes no interior da Paraíba. O Intercept Brasil visitou o município para conhecer de perto as organizações beneficiadas pela campanha de doações capitaneada pelo candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo nos últimos cinco anos.

Na cidade de pouco mais de 4 mil habitantes estão sediados os CNPJs das ONGs Atos, responsável pelas ações sociais na África, e Centro Vida Nordeste, que atua no semiárido. Mas descobrimos que a sede da Atos sequer existia até o Intercept revelar as falsas promessas de Marçal em Camizungo. Tem mais: a Centro Vida Nordeste está cadastrada em nome do dono de uma casa de apostas ilegais na cidade.

Em Prata, ninguém conhece pessoalmente Pablo Marçal. A cidade foi envolvida na trama de Angola por causa de Itamar Vieira, amigo do ex-coach e líder da ONG Atos em Angola, responsável pelo projeto de Camizungo.

Vieira, hoje pastor da Igreja Diante do Trono em Angola – fundada por Ana Paula Valadão, da família criadora da Igreja Lagoinha –, convidou seu amigo Pablo Marçal a apoiar a iniciativa missionária no país africano em 2019. Desde então, o ex-coach fez várias campanhas de doações para “erguer uma cidade” em Camizungo – e elas vão para os CNPJs das duas ONGs paraibanas.

Mas o uso de nomes de um casal de moradores de Prata como representantes legais das ONGs envolvidas no projeto em Angola tem causado caos no pequeno município.

“Estou há uma semana sem dormir”, me disse José Leandro Ferreira. No papel, ele é o presidente do Centro Vida Nordeste. Mas, nas ruas da cidade, ele é conhecido como Zé da Banca, por ser dono da Confiança Sports, estabelecimento que oferece diversas modalidades de apostas, incluindo o jogo do bicho.

“Todo mundo leu tua matéria. E ninguém consegue acreditar que tem um valor tão grande passando aqui pela cidade, enquanto a gente passa tantas dificuldades por aqui”, me disse uma moradora. Por lá, de fato, mais de 50% da população depende do Bolsa Família, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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Paraíba

Justiça determina prisão de ex-diretor de Finanças de CG por desvio de recursos do Programa Fome Zero

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Redação do Portal da Capital

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a 4ª Vara da Justiça Federal da Paraíba condenou Rennan Trajano de Farias pelo crime de peculato, por desviar R$242.422,74 em 2012, quando era diretor da Secretaria de Finanças de Campina Grande (PB) na gestão do então prefeito, Veneziano Vital do Rêgo (MDB). A sentença, publicada em 13 de setembro, determinou a pena de quatro anos e seis meses de reclusão e o pagamento de 50 dias-multa, para cada uma das 54 transações ilegais realizadas por ele.

A ação originária foi ajuizada em março de 2019 pelo Ministério Público do Estado da Paraíba, sendo posteriormente declinada para atuação do MPF perante a Justiça Federal, por tratar-se de recursos de origem do Governo Federal. Segundo apurado, em 27 de dezembro de 2012, às vésperas do fim da gestão municipal, foram realizadas 54 transferências de recursos do Programa Fome Zero a terceiros que não tinham créditos a receber do município ou que sequer eram fornecedores cadastrados no programa.

O recurso era de convênio firmado entre o Município de Campina Grande e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, destinado ao pagamento de produtos da agricultura familiar adquiridos para atender a cozinhas comunitárias.

De acordo com o MPF, cada transação foi feita no valor de R$ 4.489,31, que é o limite individual anual máximo de pagamento do Programa Fome Zero. Além disso, foi comprovado que o comando bancário para as transferências foi dado diretamente pelo então diretor de Finanças, a partir da utilização de seu token e senha.

Segundo a Controladoria Interna do Município de Campina Grande, não havia qualquer fundamento para a realização desses pagamentos naquele momento. Na sentença, a Justiça Federal destaca que muitas transferências foram realizadas em duplicidade, extrapolando indevidamente o limite individual anual de pagamentos, o que reforça o claro intuito de desviar os valores disponíveis.

A defesa do ex-diretor chegou a alegar que ele estaria totalmente afastado de suas atividades por problemas de saúde e que as transações teriam sido realizadas por outra pessoa. Porém, em interrogatório policial, Farias afirmou que, no período em que ocorreram os crimes, estava trabalhando de sua casa e, ainda, que sofreu pressão da gestão para desviar os valores do Programa Fome Zero.

Outros acionados – A ação incluía, ainda, o ex-prefeito de Campina Grande e atual senador Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto, o então chefe de gabinete, Hermano Nepomuceno Araújo, e o secretário Municipal de Finanças à época, Júlio César de Arruda Câmara Cabral. A Justiça, porém, absolveu os dois últimos e determinou o trancamento da ação penal em relação ao ex-prefeito.

Ação Penal nº 0800640-86.2024.4.05.8201

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Presa pela Operação Território Livre irá cumprir prisão domiciliar, determina Justiça; confira

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A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, concedeu nesta sexta-feira (20/09) prisão domiciliar a Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, presa nesta quinta pela Polícia Federal acusada de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

De acordo com o inquérito, Pollyanna usava a influência para determinar quem poderia ser votado no Bairro São José.

A medida cautelar foi concedida após a defesa da investigada entrar com pedido “pela revogação da prisão preventiva ou pela substituição desta em qualquer das medidas cautelares diversas da prisão”. No pedido, é citada “a necessidade de oferecimento de cuidados exclusivos da investigada com a sua mãe, a qual fora interditada mediante demanda judicial”.

Ao deferir o pedido e decidir pela prisão preventiva domiciliar, a juíza definiu outras medidas:

  • Fica proibido qualquer contato da investigada, por qualquer meio de comunicação, ou até mesmo, por intermédio de terceiros, com os demais investigados no caso, cujo descumprimento poderá ensejar revogação da prisão domiciliar;
  • Monitoração eletrônica, devendo a investigada permanecer em sua residência (o endereço detalhado deverá ser informado, com comprovante, e somente após a referida comprovação será expedida a respectiva ordem de
    liberação) e ficar monitorada 24 horas por dia a partir da instalação da tornozeleira eletrônica;

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