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Paraíba

Seminário que discute o SUS diante das violências é aberto na Capital

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Autoridades em saúde coletiva de todo país, profissionais de saúde, estudantes universitários e a população em geral participaram, nessa terça-feira (20), da abertura do seminário “O SUS diante das violências: vivências, resistências e propostas”. O objetivo é discutir e entender as violências no SUS e apontar sugestões para enfrentar problemas. O evento é da Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco e continua nesta quarta (21) e quinta (22), no Espaço Cultural, em João Pessoa.

A organização do seminário é uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde (Ses), do Grupo de Pesquisa de Educação Popular em Saúde, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, com a Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, da Abrasco. A secretária Executiva de Estado da Saúde, Maura Sobreira, esteve na abertura do evento.

“Esta é uma temática que transcende a questão da saúde e na Paraíba várias ações de sucesso, neste sentido, vêm sendo realizadas, a exemplo de investimentos na área da educação e ações bem-sucedidas na segurança pública, como a realização de concursos e qualificações e, no âmbito da saúde, há uma estruturação na rede de proteção às mulheres, qualificando os municípios, pois temos que buscar estratégias de enfrentamento e ficar mais vigilantes”, disse Maura.

Para a representante da Abrasco, Leny Alves, o evento deve discutir o contexto atual no qual o país vive. “Que este seminário traga mais força e combustível para resistir a todas as formas de violência que estamos enfrentando hoje no Brasil”, falou.

O coordenador da Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, da Abrasco, Martinho Braga, falou sobre a dinâmica do evento. “A maior importância do seminário é o diálogo com a sociedade e, no final, vamos elaborar uma carta, feita por representantes da sociedade, dirigida à mesma”, informou.

Logo após a abertura oficial, houve a mesa redonda “Introduzindo o debate: o SUS diante das violências”, apresentando a história e desafios da aproximação da saúde coletiva com o tema; o valor das vivências, resistências e propostas construídas coletivamente e desafios políticos para a superação das violências.

Nesta quarta-feira (21), das 8h30 às 21h, serão realizados painéis e rodas de conversa sobre diversos assuntos, entre eles, as violências nas relações de gênero contra o profissional de saúde; praticada pelos serviços de saúde; violência e assistência à população indígena e racismo na assistência em saúde. Serão realizadas ainda feira cultural, com músicas e poesias sobre o tema e, para encerrar o dia, o Forró “CafuSUS”.

Na quinta-feira (22), das 8h30 às 15h30, terá mesa redonda com a produção da carta de João Pessoa; rodas de conversa e o encerramento será com o compartilhamento e debate das reflexões das diferentes rodas de conversa.

Durante os três dias de evento, terá a participação de palestrantes do país inteiro, de várias instituições, a exemplo da SES-PB, Fiocruz, UFPB, UERJ, UFRR, UFBA; consultores técnicos do Ministério da Saúde; lideranças comunitárias; médicos da família e estudantes universitários, que vão falar de temas como “o estudante diante das violências nos cenários de práticas de sua formação nos diversos cursos de saúde”.

O Seminário será preparatório para o Abrascão 2018, que ocorrerá no Rio de Janeiro e para o 8º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, da Abrasco, que também será na Capital paraibana, em setembro de 2019.

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Governo da Paraíba lança edital do CFO da PM com 30 vagas; inscrições começam dia 4 de novembro

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Redação do Portal da Capital

O Governo Paraíba, por meio da Polícia Militar, publicou, neste sábado (19), o edital com 30 vagas – 24 de ampla concorrência e seis para população negra – para o Curso de Formação de Oficiais da PM. Para concorrer, o candidato deve estar inscrito no Enem 2024, conforme foi adiantado no mês de maio deste ano. O certame tem duas fases: exame intelectual (que serão as provas do Enem) e os exames complementares (psicológico, saúde e aptidão física).

O concurso é para nível superior e tem requisitos de idade (completar no ano da inscrição do concurso 18 anos, no mínimo, e 32 anos, no máximo) e altura mínima (1,60 m para homens e 1,55 m para mulheres), além de outras exigências que podem ser conferidas no item 4 do edital. As inscrições serão realizadas de 4 a 20 de novembro no site da Polícia Militar (www.pm.pb.gov.br). O valor cobrado é de R$ 120.

O concurso do CFO – além da carreira promissora, podendo chegar até o posto de coronel da PM – tem o diferencial de que os aprovados já começam a receber remuneração durante o período de formação, quando o cadete do 1º ano ganha R$ 3.003,48.

Formação – O Curso de Formação de Oficiais tem duração de três anos letivos, em período integral e regime de dedicação exclusiva, no qual os aprovados passam por carga horária de mais de 3 mil horas/aulas, com conhecimentos para comandar e coordenar as ações de segurança pública, além do assessoramento ao comando, gerenciando dos recursos humanos e logísticos da corporação, entre outros.

O oficial, cuja remuneração é a partir de R$ 8.745,75 – referente ao primeiro posto do oficialato, que é o de 2º tenente,  é responsável também pelo planejamento de ações e operações, desenvolvendo processos e procedimentos administrativos militares, de estudos técnicos e capacitação profissional, com a finalidade de proteger e preservar a vida dos cidadãos e garantir o pleno exercício dos seus direitos.

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PMJP instala laboratórios de Ciências e investe na alfabetização científica do ensino fundamental

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Redação do Portal da Capital

Incentivar a alfabetização científica e o ensino por investigação. Esses são os principais objetivos dos laboratórios de Ciências instalados nas escolas municipais pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec). Os espaços foram reformados e equipados com materiais de ponta, possibilitando um aprendizado lúdico e inovação pedagógica na base curricular do ensino fundamental.

Os laboratórios de Ciências da rede municipal contam com equipamentos que englobam objetos do conhecimento da Biologia, Física, Química e Geociência. São microscópios trinoculares, esqueletos, lâminas com microrganismos, materiais luminários, amostra de rochas e minerais, além de kits com 80 tipos de reagentes, modelos moleculares, ímãs e circuito elétrico.

O coordenador dos Laboratórios de Ciências da Natureza da Sedec, João Justino Barbosa, explica que esses equipamentos permitiram que o ensino por investigação saísse do improviso para ser aplicado de forma mais consistente e dinâmica. Até o momento, 20 laboratórios já foram entregues e outros 20 serão entregues nos próximos meses.

“O professor que quisesse trabalhar de forma diferente tinha que improvisar. Por exemplo, a gente usava jujubas e palitos para aulas sobre moléculas. Agora, os laboratórios contam com equipamentos propícios para isso, entre tantos outros que dão a possibilidade de os professores ousarem nas aulas”, ressalta João Justino Barbosa.

A professora de Ciências da Natureza Kyssiane de Oliveira, que dá aula na Escola Municipal Leonel Brizola, localizada no bairro de Tambauzinho, conta que os alunos ficaram ansiosos para a utilização dos laboratórios antes mesmo deles ficarem prontos. “Eles perceberam a movimentação da reforma, da chegada dos materiais e perguntavam empolgados quando as aulas iam começar”, compartilha.

Hoje, com o laboratório de Ciências ativo, os alunos conseguem aprender na prática o que antes só era visto em livros. “A vivência prática dá um brilho especial à educação. A aprendizagem fica mais leve, permite que os educandos experimentem, testem e aprendam por observação”, acrescenta Kyssiane de Oliveira.

A estudante Giovanna Sousa, de 11 anos, está cursando o 6º ano na Escola Municipal Leonel Brizola. Ela conta que é curiosa por natureza e adorou as aulas no laboratório de Ciências. “Quando eu entrei pela primeira vez, vi esse monte de equipamentos, fiquei me perguntando para o que servia cada um. O sentimento era de querer aprender sobre tudo que estava dentro da sala”, revela, acrescentando que as aulas de misturas homogêneas e heterogêneas foram as mais divertidas até então.

Quem também já utilizou o laboratório de Ciências foi a estudante Ana Clara de Souza Medeiros, que tem 13 anos e está no 8º ano. “É muito diferente aprender dessa forma. Quando a gente teve aula usando o microscópio foi muito legal. Primeiro a gente aprendeu a manusear o aparelho. Depois ficamos vendo os microrganismos nas lâminas. Foi uma experiência bem diferente”, compartilha.

A diretora de Ensino, Gestão e Escola de Formação da Sedec, Clevia Suyene Cunha de Carvalho, uma das idealizadoras do projeto que equipou os laboratórios de Ciências na rede municipal de ensino, destaca que o objetivo dessa política educacional é implementar inovação pedagógica na base curricular do ensino fundamental.

“Estamos com 20 laboratórios em funcionamento e vamos entregar mais 20 nos próximos meses. Junto com a Sala Maker e a Sala Google, esses laboratórios vão garantir aos estudantes matriculados nas escolas municipais de João Pessoa todo um acervo de conhecimento e a atualização das práticas pedagógicas”, explica.

“Isso significa a apropriação dos conteúdos científicos para além do próprio conceito. O aluno entender as ciências da natureza, desenvolver habilidades para fazer uso desses conhecimentos. Dos fenômenos naturais, compreendendo de maneira crítica, criativa e, principalmente, intervindo no mundo”, acrescenta Clevia de Carvalho.

Formação dos professores – A próxima etapa do projeto é investir na formação dos professores de Ciências da Natureza da rede municipal de ensino, para que eles possam utilizar os laboratórios em sua totalidade.

“O primeiro desafio foi instalar, depois passar pelo processo de licitação para compra desses materiais. Agora o desafio é potencializar esse ambiente que a gente tem”, ressalta o coordenador dos Laboratórios de Ciências da Natureza da Sedec, João Justino Barbosa.

“Ninguém melhor para entender as necessidades dos alunos do que os próprios professores. Então, queremos investir em processos formativos, para que eles aprendam a utilizar todos os equipamentos presentes nos laboratórios e possam criar manuais de uso. Assim, nós investimos na formação continuada e damos protagonismo aos professores”, finaliza.

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Outubro Rosa: ação no Hospital do Bem reforça prevenção e identificação precoce do câncer de mama

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A identificação precoce do câncer de mama aumenta significativamente as chances de cura da doença e reduz consideravelmente os impactos da doença na vida da paciente. Foi a partir desta afirmação que a médica oncologista Anny Hellen Dantas fez uma palestra nesta sexta-feira (18) voltada para pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital do Bem, unidade oncológica que integra o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC), em Patos, e também para mulheres que foram fazer mamografia na unidade. Essa é a segunda palestra da semana sobre esse tema na unidade. A ação integra as atividades do Outubro Rosa.

“É importante que nós mulheres procuremos nos cuidar não apenas no mês de outubro, mas em todos os momentos porque é preciso ter esse olhar de prevenção não apenas durante o Outubro Rosa, mas no nosso cotidiano”, reforçou a médica, lembrando a importância do autoexame e dos exames de ultrassonografia e mamografia na detecção precoce do câncer de mama.

A sra. Edilene Roch, do município de Várzea, foi ao Hospital do Bem nesta sexta-feira (18) fazer o exame de mamografia e adorou ter a oportunidade de participar da palestra, além de fazer o exame preventivo. “Fui fazer a mamografia porque sei que é importante a prevenção e esse exame é importante, mas qual foi minha surpresa que também pude assistir a essa palestra educativa que gostei muito pelas informações repassadas. Saí de lá muito agradecida pelos esclarecimentos da médica”, afirmou Edilene.

Além das palestras educativas, o Hospital do Bem está disponibilizando 1.380 mamografias para a população de mulheres na faixa etária indicada para realização do exame. Estão sendo feitos 60 exames por dia direcionados para moradoras dos 89 municípios que compõem a 3ª Macrorregião de Saúde. Os exames estão sendo agendados via Central de Regulação do Estado, por meio das Secretarias Municipais de Saúde. Nos demais meses, o hospital realiza cerca de 500 exames. Além dos exames, o Hospital vai garantir a avaliação dos resultados e caso haja a identificação de alguma anomalia, as pacientes serão direcionadas para consultas com os mastologistas do Hospital do Bem.

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