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Samu de João Pessoa realiza 39.702 atendimentos em 60 municípios no ano passado

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional de João Pessoa, que polariza 60 municípios paraibanos, realizou 39.702 atendimentos de socorro no ano de 2017. As ocorrências mais comuns são casos clínicos (17.776), como problemas neurológicos (4.305) e cardiológicos (3.156), e de trauma (15.585), com destaque para os acidentes de trânsito (8.320).

Os atendimentos na cidade de João Pessoa correspondem a 55,6% do total (22.060). Na sequência estão Bayeux (5,4%), Santa Rita (4,8%), Cabedelo (3,1%) e Conde (2%). De acordo com a coordenadora-geral do Samu em João Pessoa, Erika Rivenna, o trabalho do Samu começa com o recebimento das ligações e a classificação de risco de cada situação.

“Nosso perfil é para atender casos de urgência, como acidentes ou ataques cardíacos agudos, por exemplo, e casos moderados, como crise de asma, crise convulsiva ou trabalho de parto. Quando alguém liga para o 192, é feita a classificação de risco pelo médico, que avalia a necessidade do envio de motolância, com técnico de enfermagem, de Unidade de Saúde Básica (USB), com enfermeiro e condutor socorrista, ou de Unidade de Saúde Avançada (USA), com médico, enfermeiro e condutor”, afirma ela.

Segundo Erika Rivenna, é o médico que orienta o enfermeiro da USB sobre o atendimento ao usuário, e faz a regulação junto aos hospitais e às unidades de pronto atendimento para receber o paciente, quando necessário. “Temos nove médicos de plantão durante o dia e oito à noite, todos os dias”, destaca ela.

Perfil em João Pessoa – Na Capital, 67,5% das ocorrências atendidas pelo Samu são de gravidade moderada, com classificação de risco na cor amarela. Já um índice de 15,3% são de classificação leve, que não fazem parte do perfil do Samu. As ocorrências graves representam 9,8% do total.
Os bairros que mais demandam o atendimento do Samu são: Mangabeira (9,8% do total de ocorrências), Centro (5,4%), Cristo Redentor (4,8%), Valentina de Figueiredo (4,5%) e Cruz das Armas (3,5%).

A coordenadora-geral do Samu em João Pessoa, Erika Rivenna, afirma que Mangabeira lidera porque é o bairro mais populoso da cidade. Já no Centro, há muitos incidentes envolvendo idosos, como acidente vascular cerebral (AVC) ou quedas. “Já nos bairros da praia e nas rodovias, as ocorrências são por acidente de trânsito, devido ao excesso de velocidade”.

Os dias da semana em que há mais atendimentos são segunda-feira (14,6% do total), sexta (14,5%) e sábado e domingo (14,4%). “No final de semana, há mais acidentes porque as pessoas aumentam consumo de álcool e conduzem veículo em alta velocidade. Na segunda-feira, normalmente, atendemos crianças e idosos que adoecem como consequência de algo que ocorreu no final de semana”, continua a coordenadora-geral.

Destino dos pacientes – O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena recebe 28% dos pacientes atendidos pelo Samu. Outros 22% são atendidos no local da ocorrência.

Em seguida está o Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity (Ortotrauma), com 12%, sendo 5% referentes a casos de psiquiatria, atendidos no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM), que funciona na unidade hospitalar. Já as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), representam 6%.

Estrutura – O Samu disponibiliza sete motolâncias, sete unidades de saúde básica (USB) – que socorre casos de gravidade moderada, e quatro unidades de saúde avançada (USA) – para casos mais graves. Há ainda outras quatro USB dos municípios de Bayeux, Santa Rita, Conde e Cabedelo.

Trote – A coordenadora-geral do Samu em João Pessoa, Erika Rivenna, chama a atenção para o grande número de trotes recebidos. “São milhares de ligações. Enquanto estamos atendendo estas ligações, deixamos de atender alguém que realmente precisa de socorro. Já houve situações de a unidade se deslocar a outros municípios para atender e, chegando lá, não havia ninguém”, lamenta a gestora.

Ela também destaca que muitas ligações são para atendimento de orientação ou não são o perfil do Samu. “Há pessoas que ligam por causa de situações que devem ser atendidas em uma Unidade de Saúde da Família. Tem quem ligue porque quer que o Samu leve o pai idoso ao hospital, mesmo sem ser caso moderado ou grave”, exemplifica Erika Rivenna.

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Governo da Paraíba lança edital do CFO da PM com 30 vagas; inscrições começam dia 4 de novembro

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O Governo Paraíba, por meio da Polícia Militar, publicou, neste sábado (19), o edital com 30 vagas – 24 de ampla concorrência e seis para população negra – para o Curso de Formação de Oficiais da PM. Para concorrer, o candidato deve estar inscrito no Enem 2024, conforme foi adiantado no mês de maio deste ano. O certame tem duas fases: exame intelectual (que serão as provas do Enem) e os exames complementares (psicológico, saúde e aptidão física).

O concurso é para nível superior e tem requisitos de idade (completar no ano da inscrição do concurso 18 anos, no mínimo, e 32 anos, no máximo) e altura mínima (1,60 m para homens e 1,55 m para mulheres), além de outras exigências que podem ser conferidas no item 4 do edital. As inscrições serão realizadas de 4 a 20 de novembro no site da Polícia Militar (www.pm.pb.gov.br). O valor cobrado é de R$ 120.

O concurso do CFO – além da carreira promissora, podendo chegar até o posto de coronel da PM – tem o diferencial de que os aprovados já começam a receber remuneração durante o período de formação, quando o cadete do 1º ano ganha R$ 3.003,48.

Formação – O Curso de Formação de Oficiais tem duração de três anos letivos, em período integral e regime de dedicação exclusiva, no qual os aprovados passam por carga horária de mais de 3 mil horas/aulas, com conhecimentos para comandar e coordenar as ações de segurança pública, além do assessoramento ao comando, gerenciando dos recursos humanos e logísticos da corporação, entre outros.

O oficial, cuja remuneração é a partir de R$ 8.745,75 – referente ao primeiro posto do oficialato, que é o de 2º tenente,  é responsável também pelo planejamento de ações e operações, desenvolvendo processos e procedimentos administrativos militares, de estudos técnicos e capacitação profissional, com a finalidade de proteger e preservar a vida dos cidadãos e garantir o pleno exercício dos seus direitos.

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PMJP instala laboratórios de Ciências e investe na alfabetização científica do ensino fundamental

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Incentivar a alfabetização científica e o ensino por investigação. Esses são os principais objetivos dos laboratórios de Ciências instalados nas escolas municipais pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec). Os espaços foram reformados e equipados com materiais de ponta, possibilitando um aprendizado lúdico e inovação pedagógica na base curricular do ensino fundamental.

Os laboratórios de Ciências da rede municipal contam com equipamentos que englobam objetos do conhecimento da Biologia, Física, Química e Geociência. São microscópios trinoculares, esqueletos, lâminas com microrganismos, materiais luminários, amostra de rochas e minerais, além de kits com 80 tipos de reagentes, modelos moleculares, ímãs e circuito elétrico.

O coordenador dos Laboratórios de Ciências da Natureza da Sedec, João Justino Barbosa, explica que esses equipamentos permitiram que o ensino por investigação saísse do improviso para ser aplicado de forma mais consistente e dinâmica. Até o momento, 20 laboratórios já foram entregues e outros 20 serão entregues nos próximos meses.

“O professor que quisesse trabalhar de forma diferente tinha que improvisar. Por exemplo, a gente usava jujubas e palitos para aulas sobre moléculas. Agora, os laboratórios contam com equipamentos propícios para isso, entre tantos outros que dão a possibilidade de os professores ousarem nas aulas”, ressalta João Justino Barbosa.

A professora de Ciências da Natureza Kyssiane de Oliveira, que dá aula na Escola Municipal Leonel Brizola, localizada no bairro de Tambauzinho, conta que os alunos ficaram ansiosos para a utilização dos laboratórios antes mesmo deles ficarem prontos. “Eles perceberam a movimentação da reforma, da chegada dos materiais e perguntavam empolgados quando as aulas iam começar”, compartilha.

Hoje, com o laboratório de Ciências ativo, os alunos conseguem aprender na prática o que antes só era visto em livros. “A vivência prática dá um brilho especial à educação. A aprendizagem fica mais leve, permite que os educandos experimentem, testem e aprendam por observação”, acrescenta Kyssiane de Oliveira.

A estudante Giovanna Sousa, de 11 anos, está cursando o 6º ano na Escola Municipal Leonel Brizola. Ela conta que é curiosa por natureza e adorou as aulas no laboratório de Ciências. “Quando eu entrei pela primeira vez, vi esse monte de equipamentos, fiquei me perguntando para o que servia cada um. O sentimento era de querer aprender sobre tudo que estava dentro da sala”, revela, acrescentando que as aulas de misturas homogêneas e heterogêneas foram as mais divertidas até então.

Quem também já utilizou o laboratório de Ciências foi a estudante Ana Clara de Souza Medeiros, que tem 13 anos e está no 8º ano. “É muito diferente aprender dessa forma. Quando a gente teve aula usando o microscópio foi muito legal. Primeiro a gente aprendeu a manusear o aparelho. Depois ficamos vendo os microrganismos nas lâminas. Foi uma experiência bem diferente”, compartilha.

A diretora de Ensino, Gestão e Escola de Formação da Sedec, Clevia Suyene Cunha de Carvalho, uma das idealizadoras do projeto que equipou os laboratórios de Ciências na rede municipal de ensino, destaca que o objetivo dessa política educacional é implementar inovação pedagógica na base curricular do ensino fundamental.

“Estamos com 20 laboratórios em funcionamento e vamos entregar mais 20 nos próximos meses. Junto com a Sala Maker e a Sala Google, esses laboratórios vão garantir aos estudantes matriculados nas escolas municipais de João Pessoa todo um acervo de conhecimento e a atualização das práticas pedagógicas”, explica.

“Isso significa a apropriação dos conteúdos científicos para além do próprio conceito. O aluno entender as ciências da natureza, desenvolver habilidades para fazer uso desses conhecimentos. Dos fenômenos naturais, compreendendo de maneira crítica, criativa e, principalmente, intervindo no mundo”, acrescenta Clevia de Carvalho.

Formação dos professores – A próxima etapa do projeto é investir na formação dos professores de Ciências da Natureza da rede municipal de ensino, para que eles possam utilizar os laboratórios em sua totalidade.

“O primeiro desafio foi instalar, depois passar pelo processo de licitação para compra desses materiais. Agora o desafio é potencializar esse ambiente que a gente tem”, ressalta o coordenador dos Laboratórios de Ciências da Natureza da Sedec, João Justino Barbosa.

“Ninguém melhor para entender as necessidades dos alunos do que os próprios professores. Então, queremos investir em processos formativos, para que eles aprendam a utilizar todos os equipamentos presentes nos laboratórios e possam criar manuais de uso. Assim, nós investimos na formação continuada e damos protagonismo aos professores”, finaliza.

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Outubro Rosa: ação no Hospital do Bem reforça prevenção e identificação precoce do câncer de mama

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A identificação precoce do câncer de mama aumenta significativamente as chances de cura da doença e reduz consideravelmente os impactos da doença na vida da paciente. Foi a partir desta afirmação que a médica oncologista Anny Hellen Dantas fez uma palestra nesta sexta-feira (18) voltada para pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital do Bem, unidade oncológica que integra o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC), em Patos, e também para mulheres que foram fazer mamografia na unidade. Essa é a segunda palestra da semana sobre esse tema na unidade. A ação integra as atividades do Outubro Rosa.

“É importante que nós mulheres procuremos nos cuidar não apenas no mês de outubro, mas em todos os momentos porque é preciso ter esse olhar de prevenção não apenas durante o Outubro Rosa, mas no nosso cotidiano”, reforçou a médica, lembrando a importância do autoexame e dos exames de ultrassonografia e mamografia na detecção precoce do câncer de mama.

A sra. Edilene Roch, do município de Várzea, foi ao Hospital do Bem nesta sexta-feira (18) fazer o exame de mamografia e adorou ter a oportunidade de participar da palestra, além de fazer o exame preventivo. “Fui fazer a mamografia porque sei que é importante a prevenção e esse exame é importante, mas qual foi minha surpresa que também pude assistir a essa palestra educativa que gostei muito pelas informações repassadas. Saí de lá muito agradecida pelos esclarecimentos da médica”, afirmou Edilene.

Além das palestras educativas, o Hospital do Bem está disponibilizando 1.380 mamografias para a população de mulheres na faixa etária indicada para realização do exame. Estão sendo feitos 60 exames por dia direcionados para moradoras dos 89 municípios que compõem a 3ª Macrorregião de Saúde. Os exames estão sendo agendados via Central de Regulação do Estado, por meio das Secretarias Municipais de Saúde. Nos demais meses, o hospital realiza cerca de 500 exames. Além dos exames, o Hospital vai garantir a avaliação dos resultados e caso haja a identificação de alguma anomalia, as pacientes serão direcionadas para consultas com os mastologistas do Hospital do Bem.

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