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Fórum Permanente de Administradores Tributários divulga diagnóstico dos municípios

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O Fórum Permanente de Administradores Tributários (FPAT), que tem a finalidade de realizar trocas de experiências bem sucedidas e modernizar a gestão pública tributária dos municípios paraibanos, ganhou mais duas adesões (prefeituras de Mamanguape e Dona Inês) e divulgou uma pesquisa com um diagnóstico das administrações tributárias dos municípios paraibanos. A 2ª reunião da FPAT, que já conta com 55 municípios signatários, foi realizada na sexta-feira (16) no auditório da Famup (Federação das Associações de Municípios da Paraíba), em João Pessoa.

 

Pioneiro no país, o Fórum de Administradores Tributários, em menos de oitos meses de criação, já foi indicado no último Encontro Nacional de Administradores Tributários (Enat), em Brasília, como um modelo que deve ser seguido e replicado por outras unidades da federação do país. O FPAT foi idealizado pela Receita Federal e conta com apoio da Receita Estadual, e das secretarias de receitas de João Pessoa e de Cabedelo.

 

Na segunda reunião, o destaque ficou para a apresentação do primeiro diagnóstico da administração tributária dos municípios paraibanos, realizado por meio de um questionário enviado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) aos 223 municípios que 135 deles responderam em janeiro deste ano.

 

A auditora de Contas Públicas do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), Chystiane Pessoa, responsável pela apresentação, revelou que “a estrutura de administração tributária das prefeituras da Paraíba precisam melhorar na estrutura, sobretudo, por meio de concurso, para auditores fiscais, que são as autoridades competentes para cobrar o tributo. O diagnóstico trouxe sinais de fragilidades na maioria das administrações tributárias dos municípios paraibanos, o que reforça a necessidade ainda mais dessas gestões municipais de participarem do Fórum Permanente para mudar essa realidade e também investirem nesse setor”, comentou.

 

Entre as fragilidades, a enquete mostrou entre outros dados que o IPTU é um tributo ainda pouco cobrado pelas prefeituras paraibanas e que quase metade das prefeituras ainda não tem emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), ferramenta que traz mais eficiência na arrecadação. O diagnóstico apontou ainda que 30% das prefeituras recolhem tributos em tesourarias, em vez de bancos, que é o mecanismo mais impessoal e gera mais transparência. Além disso, há ausência de auditores fiscais de carreira, por meio de concurso, e em outra parte considerável dos municípios, o número de auditores ainda é insuficiente para implantar uma administração tributária mais eficaz.

 

O coordenador executivo do FPAT, Marialvo Laureano, que é delegado da Receita Federal em João Pessoa, destacou que a pauta da segunda reunião do Fórum foi rica em relatos, mas também resultados em apenas oito meses de criação. “O Fórum tem dois papéis: discutir os problemas e demandas e, ao mesmo tempo, mudar a visão de gestores públicos sobre a importância da administração tributária dos municípios efetiva e moderna como forma de arrecadar mais receita própria para ser aplicada em obras e nas políticas públicas municipais”, lembrou.

 

Convite aos demais municípios – O delegado da Receita Federal em João Pessoa voltou a fazer o convite aos demais municípios que ainda não são signatários do Fórum para participarem e assinaram o termo de cooperação. “O Fórum, que é uma entidade suprapartidária, técnica, e de ajuda mútua dos membros, continua aberto aos demais municípios paraibanos que ainda não assinaram o termo de cooperação. No Fórum, a comissão executiva tem se empenhado para promover trocas de informações importantes com os grupos de estudo e as experiências bem sucedidas, além de realizar capacitações em áreas demandadas pelos próprios municípios com ferramentas necessárias para buscar receitas próprias e, ao mesmo tempo, modernizar e implantar a administração tributária mais eficiente, priorizando o papel da autoridade do auditor fiscal”, frisou.

 

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, destacou a importância e a realização dessa reunião do Fórum e ressaltou, sobretudo, as temáticas trabalhadas para as administrações públicas municipais. “As gestões que têm foco e buscam melhorar a gestão tributária, trazer mais receitas próprias e atualizar a legislação têm firmado cooperação com o Fórum. O papel da Famup é também promover e melhorar a situação financeira dos municípios e nada melhor que abrigar esse Fórum. Nesse sentido, a Famup se sente orgulhosa e feliz de estar abrigando essa segunda reunião do Fórum em suas dependências com a presença de autoridades importantes da administração tributária do Estado das três esferas”, comentou.

 

Prefeita destaca avanços do Fórum – Para a prefeita do município de Monteiro, Anna Lorena, que fez questão de participar pessoalmente das discussões da segunda reunião, os temas trabalhados no Fórum têm sido “um grande avanço para todos os municípios que aderiram. Temos discutido temas e soluções de problemas que vivenciamos diariamente na gestão pública, trazendo experiências bem sucedidas de outras gestões em diversas áreas da administração tributária como forma de dividir e facilitar os avanços uns com os outros, além de qualificar a gestão tributária do município para melhorar a arrecadação e, consequentemente, devolver em obras e serviços para a população”, apontou.

 

Segundo a prefeita de Monteiro, outros prefeitos deveriam apoiar esse Fórum. “Saio daqui com outra visão para outras práticas temos convivido com técnicos de outras gestões”.

 

Já o secretário de Receita do Município de Cabedelo, José Mário Madruga, que integra a comissão executiva do Fórum ao lado da Receita Federal, da Receita Estadual e da Prefeitura de João Pessoa, apontou para investimentos. “É fundamental que os gestores municipais invistam na administração tributária, em pessoal [concursos para auditor] e nas ferramentas modernas que possibilitem não apenas elevar a receita própria, mas gerar o melhor ambiente de negócio aos estabelecimentos com a simplificação e a desburocratização dos processos como a adesão ao Redesim e a formação de consórcios entre os pequenos municípios. A formação de consórcios de pequenos municípios sobre aquisição de ferramentas e sistemas mais avançados é uma alternativa em curso, além de treinamento contínuo que é fundamental para a modernização da administração tributária municipal”, destacou.

 

Para José Mário, o Fórum tem crescido em discussão e soluções para os municípios paraibanos, conquistando novas adesões devido ao modelo implantado com seriedade, dedicação e diálogo mais próximo aos gestores públicos. “A busca é arrecadar o que tem para ser arrecadado, estimulando para colocar em seus quadros auditores concursados. Após os elogios à nossa experiência, nascida na Paraíba, no Enat [Encontro Nacional de Administradores Tributários] fiquei ainda mais entusiasmado com o trabalho que temos desenvolvido em prol das gestões municipais”, frisou.

 

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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