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Paraíba

Secretaria de Saúde participa de audiência pública da Assembleia Legislativa

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A Secretaria de Estado da Saúde participou, nesta quarta-feira (14) pela manhã, da audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa para discutir sobre o Teste do Pezinho, que tem como objetivo identificar precocemente distúrbios e doenças no recém-nascido, garantindo tratamento e acompanhamento contínuo às pessoas com diagnóstico positivo. Na Paraíba, o teste é feito em 211 postos de coletas cadastrados em 183 municípios. A discussão foi em torno de oferecer o teste de forma ampliada, para detectar precocemente um maior número de patologias.

 

“Foi muito rica a discussão onde participaram diversas pessoas de diferentes lugares, que, de uma forma ou outra, estão implicadas nesta questão do neonatal. Atualmente, na Paraíba, o Teste do Pezinho detecta as seis doenças que são preconizadas pelo Ministério da Saúde. Temos todo interesse em promover esta ampliação, mas, para isso, temos um grande desafio que é o financiamento. Hoje, gastamos com este serviço R$ 350 mil e só recebemos do Governo Federal R$ 95 mil”, disse a secretária de Estado da Saúde, Claudia Veras.

 

As doenças detectadas, atualmente, pelo Teste do Pezinho são: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras hemoglobinopatias e Fibrose Cística. A proposta discutida durante a audiência pública segue o modelo de lei utilizado no Distrito Federal, que amplia para diagnóstico de aminoácidopatias, galactosemia, toxoplasmose congênita, leucinose.

 

A audiência foi proposta pelo deputado estadual Jeová Campos, que ficou satisfeito com o resultado. “Reunimos aqui Secretaria de Estado da Saúde, Ministério Público, UFPB, Sindicatos dos Médicos, Conselho de Enfermagem , para uma discussão muito proveitosa sobre este teste que ajuda a detectar doenças graves. Estou convencido que aqui neste espaço nasceu uma boa semente”, falou o parlamentar.

 

A convidada da Audiência Pública foi a Dra. Maria Teresa Alves da Silva Rosa, médica geneticista, da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal. Ela apresentou vários dados sobre as doenças detectadas pelo Teste do Pezinho e a situação do DF. “Fico feliz por vir aqui compartilhar a experiência do Distrito Federal, que tinha a pior situação do país e hoje está com uma cobertura de 100% do Teste do Pezinho. Quero parabenizar a Paraíba, pois, com certeza, levantando este tipo de discussão, estará à frente dos outros estados do Nordeste”, declarou.

 

Durante a audiência, a secretária Claudia Veras assumiu o compromisso de levar o tema para as discussões das 21 salas do Coração que, todas as segundas, por meio de videoconferência, reúnem os profissionais de saúde da Rede de Perinatologia na Paraíba.

 

Teste do Pezinho – A Paraíba está habilitada, pelo Ministério da Saúde (Portaria Nº 727), publicada em 01 de julho de 2013, a realizar confirmação diagnóstica, o acompanhamento e o tratamento da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras hemoglobinopatias e Fibrose Cística.

 

O Programa Estadual de Triagem Neonatal na Paraíba é composto por uma Rede de Serviços, sendo 211 postos de coletas cadastrados em 183 municípios; Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen), que é referência para análise das amostras do teste; Complexo Pediátrico Arlinda Marques – Serviço de Referência de Triagem Neonatal para o Estado. Crianças com resultado da Triagem Neonatal positivo são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, com endócrino pediatra, gastroenterologista, geneticista, hematologista, pneumologista, psicólogo, nutricionista e assistente social.

 

Há ainda uma rede complementar, composta pelo Hemocentro da Paraíba: Atendimento aos pacientes com hemoglobinopatias (doença falciforme e talassemias); Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcionais (Cedmex): dispensação de medicação do componente especializado para os pacientes em acompanhamento e a Coordenação de Saúde da Criança, responsável pela Coordenação Estadual do Programa de Triagem Neonatal, da SES.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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