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Paraíba

‘Permuta da Acadepol’ é alvo de ação pelo MP por indícios de irregularidade

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Em meio à polêmica gerada com a interdição do Instituto de Polícia Científica (IPC) em João Pessoa, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público do Estado da Paraíba está investigando possível irregularidade na ‘permuta da Acadepol’. O inquérito civil público foi instaurado pelo 2º Promotor de Justiça do Patrimônio Público da Capital, Ricardo Alex Almeida Lins.

Segundo reportagem da jornalista Angélica Nunes, do Jornal da Paraíba, o alvo da investigação é o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em setembro de 2011 entre o governo do estado e a Portal Administradora de Bens e a Futura Administradora de Imóveis, ambas de propriedade do empresário Roberto Santiago. O acordo previa a troca do terreno do antigo terreno da Acadepol para a construção do Mangabeira Shopping por um outro terreno, próximo ao atual viaduto do Geisel, para instalação de equipamentos de segurança com o crédito de R$ 11,8 milhões.

A quantia corresponde à diferença, inclusive superior, à diferença de valor estre os laudos de avaliação dos terrenos feito pela Caixa Econômica e Câmara de Valores Mobiliários, que foi alvo de muito debate entre governo e oposição durante o processo.

À época, o governo do estado alardeou que, com a permuta, seriam construídos três novos equipamentos de segurança: Acadepol, Central de Polícia e IPC, mas o último nunca saiu do papel.

TAC não especifica obras
Um dos problemas revelados pelo Ministério Público e também relatado pelo empresário, através de nota, é que o TAC não especifica quais equipamentos seriam construídos pela empresa, mas apenas limita o crédito a R$ 11,8 milhões. Outro detalhe apontando é que, pelo TAC, o estado deveria complementar em dinheiro, caso a verba alvo do acordo não desse para a construção dos equipamentos planejados.

Segundo Roberto Santiago, na época não foi apresentado nenhum projeto por parte do governo do estado. “O governo iria estabelecer o quê e onde seria construído. O TAC não menciona IPC nem Central de Polícia. Nada. Só falava em ‘equipamentos de segurança pública’. A Acadepol era [uma obra] óbvia, por conta da relocação [do terreno de Mangabeira para Jacarapé]. O outro equipamento seria a Central de Polícia. E ‘se desse’, seria feito o IPC. Na hora de fazer o orçamento, só deu pra fazer os dois que foram feitos (Acadepol e Central de Polícia) e a gente gastou quase R$ 20 milhões”, revelou em nota.

Já o governador Ricardo Coutinho, ao comentar semana passada sobre a interdição do IPC, disse que o estado tem o terreno, ao lado da Central de Polícia, mas não tem o dinheiro no momento para construir a nova sede do instituto. “Nós temos prioridades. colocamos o Alto Sertão como prioridade, está lá sendo feito o IPC de Cajazeiras, fizemos as reformas no IPC de Campina Grande e temos esse terreno em João Pessoa, mas não temos os recursos, até porque outros programas carecem e não há essa sangria desatada”, comentou.

Ação civil
Segundo assessoria do Ministério Público, o procedimento preparatório foi convertido em inquérito civil público em dezembro do ano passado, após a promotoria do patrimônio verificar indícios de irregularidades nas construções da Acadepol e Central de Polícia, cujas obras deveriam ser executadas por duas empresas.

O MPPB acionou a Controladoria Geral do Estado (CGE), que apresentou um relatório em novembro de 2017 concluindo que, de fato, existiam indícios de irregularidades na conclusão das obras, de natureza estrutural, com falhas nos projetos arquitetônicos e vícios de construção. Em 2014, já a CGE já havia apontado tais irregularidades.

Ainda segundo o MPPB, o próximo passo será a criação de uma comissão formada por membros do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e CGE para realizar uma inspeção nos locais e verificar se as irregularidades persistem.

Também foram pedidas informações ao procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, no último dia 5 de março, com prazo de 15 dias para manifestação. O Ministério Público da Paraíba está apurando se houve omissão dos gestores na fiscalização das obras e, consequentemente, atos de improbidade administrativa.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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