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Paraíba

Na PB, policiais estavam trabalhando com coletes balísticos vencidos, atesta MPT

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Após comprovar denúncia de que policiais civis da Paraíba estavam trabalhando com coletes balísticos vencidos, o MPT expediu uma recomendação ao Estado para que novos EPIs fossem adquiridos.

Em 2017, o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) instaurou um inquérito civil (nº 652.2017) para apurar denúncia feita pela Aspol-PB (Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba) de que cerca de 90% dos policiais civis no Estado estariam saindo às ruas desprotegidos, com coletes à prova de balas fora da validade e, portanto, sem eficácia. Conforme a denúncia da Aspol, havia três lotes de coletes em uso, vencidos em 2011, 2014 e 2015.

Após investigação, o MPT constatou que “o contingente de policiais civis da Paraíba (incluídos os lotados no Instituto de Polícia Científica – IPC) é de, aproximadamente, 2,3 mil e a esmagadora maioria desses policiais (incluídos aqueles que participam de operações “de campo”, sujeitos a potenciais confrontos armados com criminosos) trabalha sem colete balístico ou com colete balístico com prazo de validade vencido”.

Além disso, que a última aquisição de coletes balísticos realizada pelo Estado da Paraíba em favor da Polícia Civil havia ocorrido em 3 de outubro de 2011.

Segundo apurou o MPT, há, inclusive, relatos de vários policiais civis que se recusaram a participar de operações “de campo” pelo fato de não disporem de colete balístico apropriado e que, em razão disso, sofreram medidas de retaliação por parte de superiores hierárquicos.

O procurador do Trabalho Flávio Gondim – autor do inquérito civil – destacou que o colete balístico constitui equipamento de proteção individual (EPI) do policial civil (pelo menos para aqueles que participam de operações ‘de campo’, sujeitos a potenciais confrontos armados com criminosos) e que a falta de fornecimento e de substituição dos coletes vencidos acarretam grave risco à integridade física e à vida dos policiais civis.

O procurador explicou que “incumbe ao Ministério Público do Trabalho, por força de determinação constitucional, a tutela dos interesses metaindividuais de índole laboral (Súmula n° 736 do STF, segundo a qual “compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores”).

Recomendação

Diante dos fatos, o procurador Flávio Gondim expediu, em julho de 2017, uma notificação, recomendando à Secretaria de Administração da Paraíba que providenciasse, no prazo máximo de 90 dias, a aquisição de novos coletes balísticos para a Polícia Civil, em quantidade compatível com a demanda de operações “de campo” existentes. Paralelamente, recomendou à Secretaria de Estado da Segurança que não exigisse e nem permitisse a participação de policiais em operações “de campo” sem o uso de colete ou com o colete vencido.

Na ocasião, o procurador também recomendou à Secretaria de Segurança que instituísse, no prazo de 30 dias, programa de perene monitoramento do prazo de validade dos coletes balísticos disponibilizados aos policiais civis, garantindo a periódica substituição dos mencionados equipamentos de proteção individual (antes da expiração do respectivo prazo de validade).

Na recomendação (expedida em 20 de julho de 2017), o MPT deu um prazo de 90 dias (até outubro de 2017) para que o Estado comprovasse, por meio de documentos, a adoção das medidas recomendadas, sob pena de serem adotadas providências judiciais e/ou extrajudiciais. Em 29 de setembro passado, a Secretaria de Administração informou ao MPT, via ofício, que havia sido concluído o Pregão Presencial nº. 002/2017, homologado em 26/07/2017 pela Secretaria Estadual de Administração, para aquisição de 7,2 mil coletes balísticos. O MPT aguarda agora a comprovação de que os coletes foram adquiridos e entregues aos policiais, substituindo os equipamentos vencidos.

Estado

Durante as investigações, o governo informou ao MPT que, em agosto de 2016, o Estado da Paraíba havia aberto procedimento licitatório (processo n.° 19.000.010790.2016) para aquisição de cerca de 7,2 mil coletes balísticos nível III-A, com prazo de validade de seis anos, sendo 2,2 destinados à Polícia Civil e 5 mil destinados à Polícia Militar. E que o referido procedimento licitatório, realizado sob a modalidade de pregão presencial, estava na iminência de ser concluído.

Em 13 de julho de 2017, a Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social informou ao MPT que a expectativa era de que a aquisição dos novos coletes balísticos seria concretizada no prazo máximo de 60 dias (prazo expirado desde setembro passado).

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba

Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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