Nos acompanhe

Brasil

Pré-candidatos em 2018 participaram de cadastramento da Aliança Nacional LGBTI

Publicado

em

Já são 37 os pré-candidatos (as) nas eleições deste ano que já responderam às perguntas do levantamento concebido pela Aliança Nacional LGBTI para aferir a adesão dos postulantes à causa e identificar quem de fato se compromete com as bandeiras do movimento em caso de vitória. Qualquer pré-candidato pode acessar o formulário e participar do trabalho. Veja abaixo a lista dos candidatos que já responderam, bem como o partido, o estado e a identificação sexual de cada um deles, entre outras informações. A Aliança informa que 75,7% dos que responderam fazem parte de alguma organização LGBTI.

Segundo reportagem do Congresso em Foco, paralelamente, neste ano eleitoral, dezenas de parlamentares já assinaram um documento que, voltado para a população LGBT, formaliza uma plataforma estabelecendo os direitos fundamentais de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e demais minorias. Trata-se da “Carta da Diversidade” (leia a íntegra abaixo), iniciativa que tem o apoio de 27 organizações ligadas ao tema e estimula o engajamento de deputados e senadores na bandeira dos direitos humanos e da liberdade sexual.

No processo de elaboração da Plataforma Nacional dos Direitos Humanos e de Cidadania das Pessoas LGBT+ na Agenda Legislativa e de Litigância Estratégica, entidades de defesa dos direitos LGBT promoveram uma força-tarefa que concentrou esforços durante três dias de diálogo, em outubro de 2017, com autoridades do Congresso e representantes de classe em Brasília.

Agora veja, na ordem de cadastramento, quem já respondeu ao questionário do levantamento:

Paula Benett – PSB-DF – pré-candidata a deputada federal

Renata Perón – PSOL/SP, pré-candidata a Deputada Federal, travesti

Margot Jung – PT/PR, pré-candidata a Deputada Estadual, bissexual feminina

Anderson Ribeiro – REDE/PR, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Marli Ogunlade Barbosa – PMD/SP, pré-candidata a Deputada Estadual, lésbica

Claudney – PcdoB/SE, pré-candidato a Deputado Federal, bissexual masculino

Titia Duda – sem partido/SC, pré-candidata a Deputada Estadual, mulher trans

MARCELO (grupo Diversidade LGBT) – PDT/DF, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Carla Ayres – PT/SC, pré-candidata a Deputada Estadual, lésbica

Italo Alves – REDE/CE, pré-candidato a Deputado Federal, gay

Elvis Justino – PDT/SP, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Luiza Moraes Campbell – sem partido/SP, pré-candidata a Senadora, travesti

Luti Guedes – sem partido/RJ, pré-candidato a Deputado Federal, gay

Roberto Morais – REDE/RR, pré-candidato a Deputado Federal, gay

Kênia Ribeiro – PSOL/MG, pré-candidata a Deputada Estadual, lésbica

Michel Platini – PT/DF, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Ender Love – PSD/PR, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Thiago Henrique – PDT/GO, pré-candidato a Deputado Federal, gay

Everlei – PCdoB/RS, pré-candidato a Senador, gay

Professora Jaqueline de Jesus – PV/RJ, pré-candidata a Deputada Estadual, mulher trans

Dhell Felix – PSB/PB, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Todd Tomorrow – PSOL/SP, pré-candidato a Senador Estadual, gay

Marilia Serra – REDE/DF, pré-candidata a Deputada Estadual, bissexual feminina

Eliseu Neto – PPS/RJ, pré-candidato a Deputado Federal, gay

Chiclete – AVANTE/SP, pré-candidato a Deputado Federal, bissexual masculino

Carla Ziper – PMB/SP, pré-candidata a Deputada Estadual, mulher trans

Emerson lgbt – PDT/DF, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Poliana Santos – PT/PR, pré-candidata a Deputado Federal, lésbica

Indianare Siqueira – PSOL/RJ, pré-candidata a Deputada Federal, outro

Thífany Félix – PSOL/SP, pré-candidata a Deputado Estadual, mulher trans

Alexya Salvador – PSOL/SP, pré-candidata a Deputado Federal, mulher trans

Ana Beatriz – PDT/SP, pré-candidata a Deputada Federal, mulher trans

Jhoni Araújo – Sem partido/SP, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

Prof. Alex Leonardo – PMN/DF, pré-candidato a Deputado Federal, gay

JOÃO ALESSANDRO DO MONTE – PTC/BA, pré-candidato a Deputado Federal, gay

Maria do Céu Vasconcelos – PPS/PE, pré-candidata a Deputada Estadual, outra

Vanessa Dara Carvalho, sem partido/UF informados, pré-candidata a Deputada Estadual, mulher trans

Agripino Magalhães, PODE/SP, pré-candidato a Deputado Estadual, gay

 

Cargo pretendido:

3 (8,1%) candidaturas a senadora

20 (54,1%) candidatturas  a deputado/a estadual

14 (37,8%) candidaturas a deputado/a federal

 

Partido (14):

Psol – 6 (18,2%)

PDT – 5 (15,2%)

PT – 4  (12,1%)

REDE – 4 (12,1%)

PCdoB – 2 (6,1%)

PMB – 2 (6,1%)

PSD – 2 (6,1%)

PPS – 2 (6,1%)

PP – 1 (3%)

PTC – 1 (3%)

PMN  – 1 (3%)

PV – 1 (3%)

AVANTE – 1 (3%)

PODE – 1 (3%)

 

Como se define a tendência política:

Extrema esquerda – 1 (3,4%)

Esquerda – 13 (44,8%)

Centro-Esquerda – 10 (34,5%)

Centro – 3 (10,3%)

Centro-Direita – 1 (3,4%)

Direita – 1 (3,4%)

 

Como se identifica:

18 (48,6) gay

7 (18,9%) mulher trans

4 (10,8%) lésbica

2 (5,4%) travesti

2 (5,4%) bissexual feminina

2 (5,4%) bissexual masculina

2 (5,4%) outro/a

 

Leia a íntegra da Carta da Diversidade:

Brasília, outubro de 2017.

Nós, cidadãs brasileiras e cidadãos brasileiros, reunidos(as) em Brasília, de 02 a 04 de Outubro de 2017, ao lado de representantes de agências das Nações Unidas, de órgãos do Governo Federal, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, e de pessoas, ativistas, acadêmicos, militantes e representantes de 15 partidos políticos (entre eles DEM, PCdoB, PDT, PMDB, PP, PPS, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSOL, PT, PTB, PV e Rede Sustentabilidade) e de entidades de defesa de direitos de LGBTI+ e da pessoa humana, por meio da Aliança Nacional LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Pessoas Trans e Pessoas Intersexuais), vimos, à luz dos princípios instituídos a partir da Constituição Federal de 1988, apresentar, em conjunto e publicamente, a Plataforma Nacional dos Direitos Humanos e de Cidadania das Pessoas LGBTI+ na Agenda Legislativa e de Litigância Estratégica, com compromissos em prol da aprovação de leis que garantam a plena cidadania, sem discriminação; também pela apreciação de ações que, hoje, estão na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF), com a mesma pretensão.

Considerando:

– Que os direitos humanos e recentemente o combate à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero têm convocado a Organização das Nações Unidas (ONU) para uma maior atuação, posicionando-se por meio de documentos oficiais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), depois com o Pacto Internacional Sobre Direitos Civis e Políticos (1966), a Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas na Religião ou nas Convicções (1981), a Declaração da 4ª Conferência Mundial sobre as Mulheres – Declaração de Pequim (1995), a Declaração que condena violações dos direitos humanos com base na orientação sexual e na identidade de gênero (2008), o Documento do Conselho de Direitos Humanos da ONU Leis e práticas e atos de violência contra indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero discriminatórias (2011) e também o estudo e publicação Born Free and Equal (Livres e Iguais), do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (2012);

– Que no âmbito das Organizações dos Estados Americanos (OEA), há posicionamentos e resoluções quanto à promoção e à defesa dos Direitos Humanos e da garantia e proteção da livre orientação sexual e identidade de gênero, como a Convenção Americana de Direitos Humanos (1969), a Resolução 2435 –“Direitos Humanos, Orientação Sexual e Identidade de Gênero” (2008), que desde então vem sendo repetida e ampliada nos anos seguintes até hoje na Assembleia da OEA (inclusive por iniciativa do Brasil);

– Que o Brasil é signatário do Chamado à Ação pela “Educação inclusiva e equitativa para todos(as) os(as) estudantes em um ambiente livre de discriminação e violência”, aprovado em Paris em 18 de maio de 2016, em Paris, na Reunião Ministerial Internacional sobre Respostas do Setor Educação à Violência Motivada por Orientação Sexual e Identidade/Expressão de Gênero, promovida pela UNESCO;

– Que a OEA, em comunicados de imprensa, já condenou o Brasil por violações dos direitos humanos de pessoas LGBTI, tais como: o comunicado pelo assassinato em 28 de junho de 2012 do adolescente gay Lucas Ribeiro Pimentel, vítima de roubo (foi espancado, empalado e ainda teve os olhos perfurados); o comunicado referente ao assassinato brutal de duas mulheres trans em agosto de 2012, sendo que uma delas foi queimada e a outra apunhalada; e comunicado 085/2017, referente à audiência temática sobre “Direitos Humanos, Educação Livre, Plural e sem Censura no Brasil: a proposta de exclusão da perspectiva de identidade de gênero e orientação sexual da Base Nacional Comum Curricular e o projeto ‘Escola sem Partido’”;

– Que tanto a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, por meio da Relatoria Temática LGBTI criada em 2014, quanto a Corte Interamericana de Direitos Humanos já têm tratado dos problemas decorrentes de violação dos direitos das pessoas LGBTI. Dos casos, destaque para: “Atala Riffo y Niñas vsChile” (2012), “Duque vs. Colombia” (2016) e “Flor Freire vs. Equador” (2016).

– Que o Brasil, atualmente, responde perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos por acusação de homofobia institucionalizada por parte do Poder Judiciário em não processar corretamente a violência sofrida por André Baliera (2012), agredido barbaramente por dois homens em São Paulo (crime classificado apenas como lesão corporal e não tentativa de homicídio por homofobia).

–  Que o Brasil atravessa um momento em que tem crescido os discursos de ódio, a intolerância, a discriminação e a violência contra mulheres, jovens, população negra, indígenas; bem como as proposições legislativas que retrocedem no campo dos direitos e liberdades individuais e nos direitos sociais, além dos ataques às liberdades democráticas, como a liberdade de expressão, a liberdade religiosa e a laicidade do Estado;

– Que a Constituição Brasileira de 1988 estipula que o Brasil atuará pela prevalência dos Direitos Humanos (art. 4o, II);

– Que o catálogo de Direitos Fundamentais não está restrito ao que dizem a Constituição e as leis mas deve ser considerado um catálogo aberto à inclusão de novos direitos e de novos sujeitos de direito (art. 5o, §2o); que as violações aos direitos fundamentais devem ser criminalizadas (5o, XLI) e que se garanta a isonomia de tratamento e igualdade de direitos para se alcançar a plena cidadania. Esses princípios alinham-se à defesa de que “Não vamos deixar ninguém para trás” (Agenda 2030/PNUD/ONU).

DECLARAMOS:

Nossas prioridades na aprovação de Projetos de Lei que relacionamos anexo a esta Plataforma. São proposituras que visam garantir direitos civis quanto a:

– Segurança e Seguridade: marco legal que proteja LGBTI e puna os crimes de ódio com base na orientação sexual e/ou identidade de gênero; bem como a discriminação no acesso à saúde, à educação, à assistência e ao trabalho rural e urbano; combate à LGBTIfobia institucional e na sociedade;

– Identidade de Gênero: projetos de lei que conferem às Travestis, Mulheres Transexuais, Homens Trans e Pessoas não Binárias o direito à identidade de gênero, sem necessidade de cirurgia de redesignação sexual e com dispensa de laudos;

– Pessoas Intersexo: proibição da mutilação de bebês intersexo, assegurando a autodeterminação de gênero; ainda, recomendar a proibição de hormonioterapias realizadas sem respeito à identidade de gênero da pessoa. Também o Movimento Intersexo reivindica o reconhecimento civil do terceiro sexo;

– Liberdade de expressão: a orientação sexual e a identidade de gênero são essenciais para a dignidade humana de cada pessoa e não devem ser motivo de discriminação ou de abuso;

– Direitos de famílias: casamento, adoção, herança, previdência, licença parentalidade (todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza);

– Estatuto da Diversidade: apoiamos o anteprojeto da Ordem dos Advogados do Brasil, subscrito pelas Comissões de Diversidade Sexual de todas as seccionais e seções da instituição. O anteprojeto propõe compilar as legislações e jurisprudências protetivas, nos âmbitos criminal e civil, dos direitos da população LGBTI, passando por colaboração e participação do movimento nacional LGBTI, que poderá fazer sugestões e modificações ao texto.

Ainda, no âmbito do Legislativo, é prioridade para este coletivo a rejeição de matérias que versam sobre supressões de direitos já conquistados no Judiciário, ou por meio de programas do Poder Executivo nos níveis nacional, estadual e municipal.

O Estado Brasileiro é laico. No entanto, uma agenda de retrocessos tem sido adotada não só para impedir avanços de direitos para LGBTI+, como também para cercear os poucos direitos garantidos por meio do Judiciário, ao lado de iniciativas como a de coibir o necessário debate, nas escolas, sobre gênero, orientação sexual, identidade de gênero e respeito à diversidade de todas e de todos, confrontando a decisão 051/2005 da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que trata sobre a discriminação de gênero em todos os âmbitos nacionais que violam direitos humanos e impedem que o país seja um espaço democrático, plural e de cidadania plena.

Conforme lista anexa, são nossas prioridades nos processos atualmente em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), que são objeto de nossa atuação de litigância estratégica:

– A criminalização da LGBTIfobia; equiparando-a ao Racismo.

– O reconhecimento dos direitos de pessoas transexuais e travestis à mudança de nome e sexo, independentemente de cirurgia;

– O uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero;

– Doação de sangue por Pessoas Trans, Homens Gays, Homens Bissexuais e outros Homens que fazem Sexo com Homens (HSH);

– Ações em defesa de políticas públicas e planos de educação que contemplem a perspectiva dos direitos humanos e de diálogos sobre gêneros.

Fundamentalmente, queremos cidadania plena, nenhum direito a menos. É esse o propósito da Plataforma que aponta o conjunto de projetos de lei que apoiamos e solicitamos aprovação pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Também é o das ações que defendemos apreciação no âmbito do Judiciário.

A população LGBTI+ brasileira é formada por milhões de pessoas que têm sido sistematicamente discriminadas e em casos extremos mortas (2016 foi o ano mais violento contra o segmento, desde 1970, segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB) – 343 mortes registradas: a cada 25 horas houve um assassinato em razão da discriminação e do ódio por orientação sexual e/ou da identidade de gênero, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra pessoas LGBTI+.

Também, no mesmo sentido, dados do Relatório sobre Violência LGBTIfóbica no Brasil, da Secretaria de Direitos Humanos, referentes ao ano de 2011, apontam que, de janeiro a dezembro, foram denunciadas no Brasil 6.809 violações de direitos humanos contra LGBTI+, envolvendo 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos. Tais números trazem algumas revelações importantes: a primeira diz respeito ao padrão de sobreposição de violências cometidas contra essa população. Os dados revelam uma média de 4 violações sofridas por cada uma das vítimas, o que parece indicar como a LGBTIfobia se faz presente no desejo de destruição (física, moral ou psicológica) não apenas da pessoa específica das vítimas, mas também do que elas representam – ou seja, da existência de pessoas LGBTI em geral. Assim, são bastante recorrentes, por exemplo, os casos em que não apenas o indivíduo sofre violência física, com socos e pontapés, mas também violência psicológica, por meio de humilhações e injúrias.

Outro aspecto trazido pelas estatísticas é o maior número de suspeitos em relação ao de vítimas. A diferença é de 32,8%, o que sugere o caráter de violências cometidas por mais de um agressor ao mesmo tempo: grupos de pessoas que se reúnem para espancar homossexuais são um exemplo comum deste tipo de crime. Jovens LGBTI recusados pelos pais têm seis vezes maior incidência em depressão e tentam oito vezes mais cometer suicídio (Addressing the Needs of Older Lesbian, Gay Bissexual, and Transgender Adults – 2/18/2011, vol. 19). Tal cenário se torna ainda mais preocupante ao se levar em conta a subnotificação de dados relacionados às violências em geral, e a este tipo de violência em particular, de maneira semelhante ao que acontece com violências contra mulheres (MACHADO, 2000, BRASIL, 2011). As violações reportadas no relatório, não correspondem à totalidade das violências ocorridas cotidianamente contra LGBTI+, infelizmente muito mais numerosas do que aquelas que chegam ao conhecimento do poder público. Apesar da subnotificação, os números apontam para um aterrador quadro de violências LGBTIfóbicas no Brasil: foram reportadas 19 violações de direitos humanos de caráter LGBTIfóbico por dia. A cada dia, durante o ano de 2011, 5 pessoas foram vítimas de violência LGBTIhomofóbica reportada no país. Segundo a pesquisa desenvolvida pela ABGLT 2016, sobre a violência em ambiente escolar, 79% dos entrevistados já sofreram bullying, 60% se sentem inseguros e 37% já sofreram algum tipo de violência na escola.

A violação de direitos humanos relacionada à orientação sexual e identidade de gênero presumidas das vítimas constitui um padrão em todo o mundo, envolvendo variadas espécies de abusos e discriminações. Tais violações incluem desde a negação de oportunidades de emprego e educação, discriminações relacionadas ao gozo de ampla gama de direitos humanos até agressões sexuais, como estupros, estupros corretivos, tortura e homicídios, entre outros, tendem a ser agravadas por outras formas de violência, ódio e exclusão, baseadas em aspectos como idade, religião, raça, cor, deficiência e situação socioeconômica (BRASIL, 2007).

Reivindicamos uma nação livre, justa e solidária, como expresso na Constituição Federal e que possa se materializar nas ruas e na vida de todas as pessoas LGBTI+, garantindo a igualdade de direitos com os demais cidadãos brasileiros. Uma sociedade menos excludente e mais acolhedora, sem discriminação, estigma e violência em razão da orientação sexual e ou de identidade de gênero de uma pessoa. Um espaço melhor para todas e para todos.

Esta CARTA DA DIVERSIDADE – Plataforma Nacional dos Direitos Humanos e de Cidadania das Pessoa LGBTI+ na Agenda Legislativa e de Litigância Estratégica –  é, portanto, a expressão do nosso ativismo: pacifista, plural, inclusivo, democrático e que visa ao respeito às liberdades individuais, aos direitos fundamentais. Estamos entregando ao Executivo, ao Legislativo, ao Judiciário e divulgando à sociedade brasileira.

 

Os parlamentares que apoiam a causa até o momento:

 

SENADORES

– Cristovam Buarque (PPS-DF)

– Lídice da Mata (PSB-BA)

– Marta Suplicy (PMDB-SP)

– Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

– Regina Sousa (PT-PI)

 

DEPUTADOS

– Alice Portugal (PCdoB-BA)

– Érika Kokay (PT-DF)

– Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

– Janete Capiberibe (PSB-AP)

– Jô Moraes (PCdoB-MG)

– Laura Carneiro (PMDB-RJ)

– Luciana Santos (PCdoB-PE)

– Luizianne Lins (PT-CE)

– Maria do Rosário (PT-RS)

– Pollyana Gama (PPS-SP)

– Professora Marcivânia (PCdoB-AP)

– Renata Abreu (Pode-SP)

– Alessandro Molon (Rede-RJ)

– Aliel Machado (Rede-PR)

– André Figueiredo (PDT-CE)

– Arnaldo Jordy (PPS-PA)

– Assis Melo (PCdoB-RS)

– Bacelar (Pode-BA)

– Bebeto (PSB-BA)

– Chico Alencar (Psol-RJ)

– Chico Lopes (PCdoB-CE)

– Daniel Almeida (PCdoB-BA)

– Daniel Coelho (PSDB-PE)

– Davidson Magalhães (PCdoB-BA)

– Edmilson Rodrigues (Psol-PA)

– Glauber Braga (Psol-RJ)

– Jean Wyllys (Psol-RJ)

– Mário Heringer (PDT-MG)

– Miro Teixeira (Rede-RJ)

– Moisés Diniz (PCdoB-AC)

– Orlando Silva (PCdoB-SP)

– Paulão (PT-AL)

– Ronaldo Lessa (PDT-AL)

– Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA)

– Weverton Rocha (PDT-MA)

Continue Lendo

Brasil

Pagamento do Pé-de-Meia começa nesta segunda; confira o calendário

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O pagamento de mais uma parcela do benefício Pé-de-Meia começa nesta segunda-feira, 25 de novembro, e segue até o dia 2 de dezembro. A parcela, no valor de R$ 200, será paga de forma escalonada, de acordo com o mês de nascimento do estudante.

O pagamento é referente ao Incentivo-Frequência e será depositado em conta Poupança CAIXA Tem, aberta automaticamente em nome dos beneficiários. Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo CAIXA Tem.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO PÉ-DE-MEIA

Mês de Nascimento | Dia do Pagamento

Janeiro e Fevereiro – 25/11

Março e Abril – 26/11

Maio e Junho – 27/11

Julho e Agosto – 28/11

Setembro e Outubro – 29/11

Novembro e Dezembro – 2/12

O Pé-de-Meia é destinado a alunos que estejam cursando o ensino médio na rede pública e que tenham entre 14 e 24 anos, e a estudantes da EJA da rede pública, com idade entre 19 e 24 anos. Além disso, devem ser integrantes de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que tenham renda, por pessoa, de até meio salário mínimo, possuir CPF regular, e frequência mensal de, no mínimo, 80% nas aulas.

Além do incentivo por frequência de R$ 200, o aluno recebe depósitos de R$ 1 mil ao final de cada ano concluído com aprovação, que ficarão como uma poupança e poderão ser sacados após a formatura do ensino médio, e o Incentivo-Enem, no valor de R$ 200, para estudantes do 3º ano que participarem do Enem.

INFORMAÇÕES — O estudante poderá consultar informações escolares, regras do programa e status de pagamentos (rejeitados ou aprovados) por meio do aplicativo Jornada do Estudante, do Ministério da Educação.  Informações relativas ao pagamento do benefício podem ser consultadas no aplicativo CAIXA Tem.

Para se manter no Pé-de-Meia, o estudante deve ter frequência mínima de 80%. Caso a frequência diminua em algum mês, o aluno não receberá o benefício referente a esse período. Caso o estudante deseje verificar a situação de elegibilidade ao programa, poderá acessar o aplicativo “Jornada do Estudante”.

No aplicativo Jornada do Estudante, o usuário poderá consultar informações como: canais de atendimento do programa, participação no programa, status de pagamentos e calendários de pagamentos.

PÉ-DE-MEIA — É um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no ensino médio público. Instituído pela Lei nº 14.818/2024, o objetivo é  democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, promovendo mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.

Informações mais detalhadas sobre o benefício podem ser obtidas no site do Ministério da Educação (MEC) ou da Caixa Econômica Federal .

Continue Lendo

Brasil

Cássio Cunha Lima é destaque em série da TV Brasil sobre a Constituição brasileira; confira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O ex-senador paraibano Cássio Cunha Lima foi convidado e participou da série “Senado, a História que Transformou o Brasil”, veiculada pela TV Brasil e que, com uma narrativa que conecta o passado ao presente, destaca momentos decisivos na história legislativa brasileira, mostrando, especificamente neste primeiro episódio, a importância do Senado brasileiro na conquista e fortalecimento da democracia do país que foi brutalmente atacada por vândalos no dia 08 de janeiro de 2023.

A série conta com áudios e vídeos históricos de historiadores, especialistas e personagens das maiores conquistas obtidas pelos cidadãos brasileiros junto ao Estado ao longo dos 200 anos da criação do parlamento no Brasil.

Cássio Cunha Lima, na fala que pode ser conferida a partir do minuto 43:06 do vídeo, relembra do momento crucial para o Brasil que foi a votação de uma Assembleia Constituinte para criação e votação da nossa Constituição, em 1988, após 20 anos de prevalência de uma ditadura militar.

Havia uma sociedade que estava com um ânimo aguerrido pra lutar pelos seus direitos pra conquistar essa Constituição Cidadã, como foi batizada por doutor Ulisses [Guimarães], que trouxe avanços inegáveis na organização do Estado Brasileiro“, frisou Cássio.

Confira o vídeo:

Continue Lendo

Brasil

“Bancada da PB tem que mobilizar Brasília contra a suspensão do abastecimento de água”, diz Efraim

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

“Água é vida! É inadmissível que tenhamos que lidar com a falta d’água em pleno século XXI, enquanto aguardamos a conclusão de obras como a Transposição do São Francisco, Vertentes litorâneas, Adutora do Pajeu entre outras! Junto com outras bancadas do Nordeste, Se tivermos de paralisar e obstruir votações de interesse do governo, faremos até que sejam garantidos os recursos para manutenção do abastecimento de água.” Foi com essas palavras que o senador Efraim Filho (União-PB) sintetizou sua indignação com a suspensão, mais uma vez, da Operação Carro-Pipa na Paraíba.

Responsável por levar abastecimento de água a pelo menos 70 municípios do estado, a operação será suspensa a partir da segunda-feira (25), conforme comunicado do Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército enviado aos coordenadores da Defesa Civil neste sábado (23).

A alegação é de que a Operação Carro-Pipa (OCP) está suspensa temporariamente devido a falta de repasse de recursos por parte do governo federal. Para o senador Efraim, entretanto, esse pode já ser um dos efeitos da suspensão do orçamento.

“Com certeza essa suspensão dos carros-pipa já é um dos efeitos nocivos da decisão equivocada do STF em suspender a execução do Orçamento sem observar os critérios de urgência e necessidade de casos como esse, o que limita a velocidade para se reverter a paralisação indevida”.

Por mais de uma vez, Efraim foi aos ministérios para impedir a suspensão da Operação na Paraíba e garante que fará gestões em Brasília para evitar uma nova suspensão, o que vem se tornando recorrente no estado.

“É a época mais quente do ano. É impensável que os municípios fiquem sem água”, disse o senador, visivelmente indignado.

Continue Lendo