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Paraíba

Gira Mundo: Ricardo recebe os 50 alunos que fizeram intercâmbio no Canadá

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O governador Ricardo Coutinho recebeu, na sexta-feira (16), na Granja Santana, os 50 alunos da rede estadual de ensino que participaram da edição 2017 do programa Gira Mundo. Eles fizeram um intercâmbio de cinco meses no Canadá e retornaram à Paraíba trazendo na bagagem conhecimentos sobre a cultura canadense e experiências que serão compartilhadas nas escolas estaduais. 

Na ocasião, o governador comentou que a grande ideia do programa é dar novas oportunidades para os estudantes da rede estadual, fazendo com que eles agreguem conhecimentos e tenham outras perspectivas de futuro. “Estes jovens foram ao Canadá e agora que voltaram, queremos que eles contribuam para tornar a rede estadual mais inquieta, no melhor sentido. Queremos que eles busquem melhorar e contaminar as escolas com entusiasmo, com experiências positivas, da forma mais fraterna de ser. Proporcionar ao filho do povo essa chance de estudar fora do país é extraordinário e isso está mudando muito a realidade na rede estadual de ensino”, observou Ricardo.

Desde 2016, o programa Gira Mundo já contemplou 150 estudantes paraibanos que tiveram a oportunidade de fazer intercâmbios em outros países. Na edição 2018 do Gira Mundo, estão sendo ofertadas 200 vagas, sendo 100 para o Canadá, 50 para a Espanha, 25 para Portugal e 25 para a Argentina. “O Gira Mundo veio para ficar, ele está crescendo, se aprimorando e transformando o cotidiano da rede estadual na Paraíba”, concluiu o governador.

De acordo com o secretário da Educação, Aléssio Trindade, o Gira Mundo é um trabalho inovador que visa promover melhorias na educação da Paraíba e tornar o aluno um agente de transformação social. “Os estudantes foram conhecer uma realidade diferente para voltarem como construtores de uma nova realidade. Eles serão multiplicadores do conhecimento nas suas respectivas escolas e comunidades. A mesma coisa está sendo feita com os professores através do Gira Mundo Finlândia”, lembrou.  

O programa Gira Mundo, modalidade estudante, visa proporcionar aos alunos matriculados na 2ª série do Ensino Médio, o desenvolvimento linguístico e a interação com novas culturas e métodos de ensino. Após o intercâmbio, os estudantes se tornam multiplicadores do Programa Gira Mundo em suas regiões e desenvolvem ações voltadas ao aprimoramento da educação na Paraíba.

O coordenador do Gira Mundo, Tulhio Serrano, comentou que R$ 1,5 milhão foi investido nesta edição do Canadá e enfatizou que o programa está concretizando mais um ciclo de sucesso desta política pública de educação na Paraíba. “É uma satisfação muito grande ver a alegria desse grupo que fez um bom e proveitoso intercâmbio no Canadá. Esses meninos são a prova do êxito do Gira Mundo e eles vão agora motivar outros estudantes e a rede estadual como um todo”, frisou.  

A estudante Maria Milena, de Itaporanga, não conteve as lágrimas ao rever sua mãe após passar cinco meses no intercâmbio no Canadá. Ela falou que a experiência em outro país será inesquecível. “Poder abraçar minha mãe depois de todo esse tempo fora de casa foi emocionante. Ela sempre me deu muito apoio. O intercâmbio no Canadá ficará marcado para sempre na minha vida. As pessoas de lá são muito educadas e organizadas, aprendi muito com eles. Sempre tive esse sonho de aprimorar o inglês e conhecer outro país, fiquei maravilhada com tudo”, disse.

A mãe de Maria Milena, Silene Soares, estava ansiosa para abraçar a filha. Ela comentou que está muito orgulhosa e extremamente feliz por saber que Milena realizou seu sonho. “Meu coração estava apertado quando ela foi para o Canadá, mas eu sabia que esse intercâmbio seria algo essencial para o futuro dela. Vê-la de volta e bem é gratificante. Sei que minha filha teve uma oportunidade única e só tenho a agradecer ao Governo do Estado pelo Gira Mundo”, disse.

“Estudar no Canadá foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Nunca imaginei sair da cidade de Mogeiro e ir tão longe, mas consegui. Eu voltei com a mente mais aberta, pretendo passar na faculdade e quem sabe voltar ao Canadá para fazer outros cursos. Digo a todos os alunos que se esforcem para participar do Gira Mundo, porque é algo maravilhoso”, afirmou o estudante Luiz Gustavo. 

Vitória Stefany mora no município de Santa Helena e também compartilhou um pouco das experiências vivenciadas durante o intercâmbio. “Eu aprendi muitas coisas que me fizeram evoluir. Consegui falar bem inglês, conheci uma nova cultura e a realidade educacional do Canadá. Também pude ver a neve, patinar, conhecer muita gente legal, enfim, foi uma experiência que vou levar para sempre”, garantiu.

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Paraíba

Pablo Marçal: The Intercept Brasil visita Prata, no Cariri, vistoriar ONGs que receberam doações que seria para Angola

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Redação do Portal da Capital

Mais de R$ 4 milhões arrecadados pelo empresário e coach Pablo Marçal para a construção de casas para o povoado de Camizungo, em Angola, foram destinados a duas ONGs em Prata, cidade de 4 mil habitantes no interior da Paraíba. O Intercept Brasil visitou o município para conhecer de perto as organizações beneficiadas pela campanha de doações capitaneada pelo candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo nos últimos cinco anos.

Na cidade de pouco mais de 4 mil habitantes estão sediados os CNPJs das ONGs Atos, responsável pelas ações sociais na África, e Centro Vida Nordeste, que atua no semiárido. Mas descobrimos que a sede da Atos sequer existia até o Intercept revelar as falsas promessas de Marçal em Camizungo. Tem mais: a Centro Vida Nordeste está cadastrada em nome do dono de uma casa de apostas ilegais na cidade.

Em Prata, ninguém conhece pessoalmente Pablo Marçal. A cidade foi envolvida na trama de Angola por causa de Itamar Vieira, amigo do ex-coach e líder da ONG Atos em Angola, responsável pelo projeto de Camizungo.

Vieira, hoje pastor da Igreja Diante do Trono em Angola – fundada por Ana Paula Valadão, da família criadora da Igreja Lagoinha –, convidou seu amigo Pablo Marçal a apoiar a iniciativa missionária no país africano em 2019. Desde então, o ex-coach fez várias campanhas de doações para “erguer uma cidade” em Camizungo – e elas vão para os CNPJs das duas ONGs paraibanas.

Mas o uso de nomes de um casal de moradores de Prata como representantes legais das ONGs envolvidas no projeto em Angola tem causado caos no pequeno município.

“Estou há uma semana sem dormir”, me disse José Leandro Ferreira. No papel, ele é o presidente do Centro Vida Nordeste. Mas, nas ruas da cidade, ele é conhecido como Zé da Banca, por ser dono da Confiança Sports, estabelecimento que oferece diversas modalidades de apostas, incluindo o jogo do bicho.

“Todo mundo leu tua matéria. E ninguém consegue acreditar que tem um valor tão grande passando aqui pela cidade, enquanto a gente passa tantas dificuldades por aqui”, me disse uma moradora. Por lá, de fato, mais de 50% da população depende do Bolsa Família, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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Paraíba

Justiça determina prisão de ex-diretor de Finanças de CG por desvio de recursos do Programa Fome Zero

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Redação do Portal da Capital

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a 4ª Vara da Justiça Federal da Paraíba condenou Rennan Trajano de Farias pelo crime de peculato, por desviar R$242.422,74 em 2012, quando era diretor da Secretaria de Finanças de Campina Grande (PB) na gestão do então prefeito, Veneziano Vital do Rêgo (MDB). A sentença, publicada em 13 de setembro, determinou a pena de quatro anos e seis meses de reclusão e o pagamento de 50 dias-multa, para cada uma das 54 transações ilegais realizadas por ele.

A ação originária foi ajuizada em março de 2019 pelo Ministério Público do Estado da Paraíba, sendo posteriormente declinada para atuação do MPF perante a Justiça Federal, por tratar-se de recursos de origem do Governo Federal. Segundo apurado, em 27 de dezembro de 2012, às vésperas do fim da gestão municipal, foram realizadas 54 transferências de recursos do Programa Fome Zero a terceiros que não tinham créditos a receber do município ou que sequer eram fornecedores cadastrados no programa.

O recurso era de convênio firmado entre o Município de Campina Grande e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, destinado ao pagamento de produtos da agricultura familiar adquiridos para atender a cozinhas comunitárias.

De acordo com o MPF, cada transação foi feita no valor de R$ 4.489,31, que é o limite individual anual máximo de pagamento do Programa Fome Zero. Além disso, foi comprovado que o comando bancário para as transferências foi dado diretamente pelo então diretor de Finanças, a partir da utilização de seu token e senha.

Segundo a Controladoria Interna do Município de Campina Grande, não havia qualquer fundamento para a realização desses pagamentos naquele momento. Na sentença, a Justiça Federal destaca que muitas transferências foram realizadas em duplicidade, extrapolando indevidamente o limite individual anual de pagamentos, o que reforça o claro intuito de desviar os valores disponíveis.

A defesa do ex-diretor chegou a alegar que ele estaria totalmente afastado de suas atividades por problemas de saúde e que as transações teriam sido realizadas por outra pessoa. Porém, em interrogatório policial, Farias afirmou que, no período em que ocorreram os crimes, estava trabalhando de sua casa e, ainda, que sofreu pressão da gestão para desviar os valores do Programa Fome Zero.

Outros acionados – A ação incluía, ainda, o ex-prefeito de Campina Grande e atual senador Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto, o então chefe de gabinete, Hermano Nepomuceno Araújo, e o secretário Municipal de Finanças à época, Júlio César de Arruda Câmara Cabral. A Justiça, porém, absolveu os dois últimos e determinou o trancamento da ação penal em relação ao ex-prefeito.

Ação Penal nº 0800640-86.2024.4.05.8201

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Presa pela Operação Território Livre irá cumprir prisão domiciliar, determina Justiça; confira

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A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, concedeu nesta sexta-feira (20/09) prisão domiciliar a Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, presa nesta quinta pela Polícia Federal acusada de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

De acordo com o inquérito, Pollyanna usava a influência para determinar quem poderia ser votado no Bairro São José.

A medida cautelar foi concedida após a defesa da investigada entrar com pedido “pela revogação da prisão preventiva ou pela substituição desta em qualquer das medidas cautelares diversas da prisão”. No pedido, é citada “a necessidade de oferecimento de cuidados exclusivos da investigada com a sua mãe, a qual fora interditada mediante demanda judicial”.

Ao deferir o pedido e decidir pela prisão preventiva domiciliar, a juíza definiu outras medidas:

  • Fica proibido qualquer contato da investigada, por qualquer meio de comunicação, ou até mesmo, por intermédio de terceiros, com os demais investigados no caso, cujo descumprimento poderá ensejar revogação da prisão domiciliar;
  • Monitoração eletrônica, devendo a investigada permanecer em sua residência (o endereço detalhado deverá ser informado, com comprovante, e somente após a referida comprovação será expedida a respectiva ordem de
    liberação) e ficar monitorada 24 horas por dia a partir da instalação da tornozeleira eletrônica;

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