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Paraíba

CNMP questiona arquivamento de processo contra Dom Aldo e padres

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O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) apura em processo administrativo ato do Ministério Público da Paraíba que arquivou processo de investigação contra o arcebispo emérito da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, e outros padres por crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes.

CNMP informou que o procedimento tramita na Corregedoria do órgão desde novembro do ano passado. A intenção é investigar se houve e está havendo a regular atuação de promotores nas investigações da suposta prática de exploração sexual, informa reportagem dos jornalistas Wallison Bezerra e Michelle Farias, do Portal MaisPB.

Atualmente, o processo está em fase de coletar informações e por envolver menores de idade, na época do crime, tramita em sigilo. A decisão do CNMP em apurar a conduta dos membros do MP paraibano é baseada principalmente no fato de que o mesmo caso culminou em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No processo o procurador Eduardo Varadas pediu a condenação da igreja católica por danos causados à infância e à juventude.

O arquivamento do processo ocorreu por unanimidade, no dia 9 de novembro do ano passado, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público após pedido do promotor responsável pelo caso, José Guilherme Soares. No Conselho o processo foi relatado pelo procurador Francisco Sagres, que emitiu parecer ratificando a decisão do promotor.

Na época, ao Portal MaisPB, Sagres explicou que a decisão se deu em virtude da ausência de hipótese criminosa. Segundo ele, quando os crimes ocorreram, as vítimas apontadas eram maiores de idade e apenas uma era menor. “Houve um caso de menor de idade, por isso o processo transcorreu em sigilo. Ele hoje é casado e tem 31 anos”, explicou o procurador. Sagres ressalta que, de acordo com a legislação da época, o crime estaria prescrito. “Quando ele fez 18 anos não fez a representação”, argumentou o procurador.

Para ingressar com a ação o MPT se baseou em depoimento testemunhal das vítimas, que comprovaram as práticas sexuais. No processo, o MPT apurou a exploração sexual de meninos para fins comerciais como uma forma de trabalho infanto-juvenil, enquanto o MPPB apurou o aspecto criminal da denúncia. Acusações pesam, além de dom Aldo Pagotto, contra os monsenhores Jaelson e Ednaldo, citados de forma recorrente por vítimas que prestaram depoimento.

O procedimento de investigação chegou a ser suspenso em 2016 pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges, que entendeu não ser competência do MPT investigar os crimes denunciados. Porém, o Conselho Nacional do Ministério Público arquivou denúncia que questionava a atuação do MPT.

Polêmica na Igreja Católica da Paraíba

Em 2015, o então arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, afirmou em entrevista ao Portal MaisPB, que desconhecia qualquer tipo de denúncia sobre abusos sexuais praticados por membros da igreja católica. Dom Aldo disse também que não foi ouvido ou convocado para depor em processos. “Eu desconheço qualquer prova. Eu seria o primeiro a acionar o Ministério Público. Aí eu não sei por que fizeram isso. Então, não se responde ou boatos ou a levantamentos de dados que não são oficiais”, disse.

Além do ex-chefe da Igreja Católica na Paraíba, outros religiosos foram apontados como possíveis abusadores. Dentre eles o Monsenhor Jaelson de Andrade e o Monsenhor Ednaldo Araújo. Alvo de críticas por conta de uma possível conduta equivocada, Dom Aldo encaminhou, em julho de 2016, uma carta ao Papa Francisco solicitando que ele acatasse o seu pedido de renúncia. Na mensagem, o religioso argumenta que tomou a decisão levando em conta problemas de saúde. Para o lugar dele, o Papa nomeou Dom Genival Saraiva, que passou a responder como Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba.

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Paraíba

MIDR reconhece a situação de emergência em mais cidades paraibanas

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, na quinta-feira (31/10), a situação de emergência nas cidades paraibanas de Amparo e Teixeira, afetadas pela estiagem. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes no link abaixo:

Portaria nº 3.648

Agora, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, a Paraíba tem 96 reconhecimentos federais de situação de emergência vigentes, todos por estiagem.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Paraíba

“Tão duvidando que eu vá ser governador. Eu vou lutar”, diz Galdino sobre rumo político para 2026

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos), voltou a comentar sobre o desejo de lançar o próprio nome para disputar o Governo do Estado nas Eleições 2026.

Dessa vez, Galdino lembrou que muita gente duvidou que ele conseguisse ser prefeito, deputado estadual e presidente da Casa Legislativa e, mesmo assim, ele conseguiu.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (01/11).

Confira o áudio:

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Paraíba

CMJP aprova modificações nas LDOs de 2024 e 2025

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Redação do Portal da Capital

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, na sessão ordinária da quinta-feira (31/10), duas matérias do Executivo Municipal que alteram textos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referentes aos anos de 2024 e 2025.

Os Projetos de Lei Ordinárias (PLO) 2291/2024 e 2292/2024 versam sobre os critérios necessários para a destinação das Emendas Cidadãs, também conhecidas como emendas impositivas. Durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ), Thiago Lucena (DC) explicou o conteúdo dos projetos.

“Essas matérias modificam os textos da LOA deste e do próximo ano para determinar que nossas Emendas Impositivas sejam destinadas a entidades que tenham título de utilidade pública efetivo. Temos uma responsabilidade imensa na aprovação de utilidade pública das entidades que atuam em nossa cidade. Através dessa certificação, essas entidades poderão receber recursos dos cofres públicos, sendo assim precisam estar em conformidade com essa prerrogativa”, esclareceu o presidente da CCJ.

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