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Candidatos não devem discutir rombos previdenciários nos estados

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Nem a situação de insolvência completa de boa parte dos estados brasileiros – apenas Espírito Santo e Pará têm nota A concedida pelo Tesouro para contrair empréstimos com a União – nem a assombrosa soma de R$ 79 bilhões de deficit previdenciário, em 23 dos 27 entes da União, parecem ser suficientes para trazer para a campanha eleitoral estadual o debate em torno da necessidade de se promover mudanças nas regras de aposentadoria. “Se alguém tocar nesse assunto, só tocará depois que for eleito. Antes disso, isso é um tremendo espanta votos”, confirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), segundo reportagem de Paulo de Tarso Lyra e Alessandra Azevedo, do Correio Braziliense.

O governo federal espera convencer a base aliada a aprovar a reforma da Previdência, na Câmara, em 19 de fevereiro. A justificativa é de que não há mais como se omitir desse debate. E que, se a votação não acontecer agora, inevitavelmente os candidatos serão obrigados a encarar o fantasma perante os eleitores, em outubro.

Especialistas ouvidos pelo Correio acreditam que as coisas funcionarão exatamente assim. “Se formos pensar no mundo ideal, é claro que todos os candidatos deveriam discutir essa questão durante a campanha. Mas, infelizmente, seguiremos vendo políticos prometendo na propaganda eleitoral coisas que não terão como cumprir depois”, lamentou o professor de finanças do Ibmec, Marcos Melo.

Analisando os dados compilados pelo Tesouro até 2016 – os números do ano passado ainda não foram atualizados – é quase inacreditável que os postulantes aos governos estaduais — sejam os governadores que buscam a reeleição ou aqueles que buscam o primeiro mandato — insistam em dar as costas para este tema. São Paulo, por exemplo, aparece no topo da lista com R$ 17,1 bilhões de deficit previdenciário. O governador Geraldo Alckmin, publicamente, defende a reforma que está sendo tentada pelo governo federal. Mas não consegue convencer a própria bancada de tucanos da Câmara a votar, unida, a favor da proposta.

Logo em seguida vêm três estados que enfrentam sérios problemas financeiros: Minas Gerais (R$ 14,96 bi de deficit), Rio de Janeiro (R$ 11,34 bi) e Rio Grande do Sul (R$ 8,59 bi). Os dois últimos, inclusive, com uma crônica incapacidade de pagar salários, incluindo o 13º dos servidores públicos. Luiz Fernando Pezão e Ivo Sartori vêm sendo massacrados pelo funcionalismo, com protestos quase diários contra as medidas de ajuste. Fernando Pimentel ainda tem contra si outro agravante: no plano nacional, o PT é contra as mudanças nas regras de aposentadoria.

Em oitavo na lista de estados com maior deficit da Previdência, o Distrito Federal promoveu a sua reforma, em setembro do ano passado. Após uma sessão que durou quase 11 horas, os distritais aprovaram a unificação dos fundos previdenciários dos servidores públicos da capital federal. Além de unificar os fundos, o texto criou o Fundo Solidário Garantidor, uma espécie de “reserva de verbas” para assegurar recursos para eventuais rombos futuros na Previdência (leia quadro). Atualmente, o Executivo local retira do Tesouro, mensalmente, R$ 170 milhões para garantir os pagamentos.

Em tese, o Governo do Distrito Federal terá uma folga maior nas contas, o que poderá ser usado para investimentos com chances de gerar dividendos políticos. Procurada pelo Correio, a assessoria do Buriti mostrou cautela em relação aos resultados futuros das mudanças. “O Governo de Brasília fez a unificação dos fundos previdenciários para garantir o pagamento dos benefícios dos aposentados e pensionistas. Não houve e não há qualquer tentativa de se obter qualquer tipo de dividendo eleitoral”.

O coordenador do Núcleo de Análise Política da Prospectiva, Thiago Vidal, também não parece muito otimista com a discussão. “Eles (os candidatos) vão fugir do debate, mas deveriam encarar. O problema é que quem for favorável será cobrado, não o contrário. Por isso, eles preferem ficar quietos”, explica Vidal.“Alguns governadores com situação político-eleitoral mais pacífica podem se arriscar a trazer a pauta para debate, mas os que estão em uma situação ruim, não”, acredita.

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Lucas Ribeiro participa de reunião com Lula para discutir PEC da segurança pública

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O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), representará o governador João Azevêdo (PSB) durante reunião nesta quinta-feira (31/10) no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente Lula (PT) que discute mudanças nas políticas de segurança pública no país.

A ideia da reunião, que deve contar também com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, é apresentar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública aos governadores.

O objetivo de Lula e de auxiliares é que o governo federal participe mais da formulação e implementação das políticas públicas sobre o tema, em especial no combate ao crime organizado. Atualmente, a maior parte das atribuições de segurança cabe aos governos estaduais com suas polícias civis e militares.

A intenção do governo é integrar as polícias, reforçar o Sistema Público de Segurança Pública (SUSP) e aumentar as responsabilidades da União.

Além disso, quer criar uma nova polícia comandada pelo governo federal com mais poderes de policiamento ostensivo a partir da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

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União Brasil retira candidatura de Elmar Nascimento para apoiar Hugo Motta à Presidência da Câmara

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O líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, aderiu a decisão do partido e retirou candidatura à presidência da Casa para apoiar o nome do deputado federal paraibano, Hugo Motta (Republicanos).

A medida foi tomada após jantar na casa do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e foi anunciada no final da manhã desta quinta-feira (31/10).

Em troca do apoio ao candidato do Republicanos, o União Brasil deve ficar com a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara, e com a segunda vice-presidência da Casa.

O peso para a decisão foi o amplo apoio conquistado por Motta nas últimas horas por partidos numerosos e de peso na Câmara.

Leia mais: PT de Lula, PL de Bolsonaro e MDB anunciam apoio a Hugo Motta, candidato de Lira para a Câmara

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Em São Paulo: Presidente da Unimed-JP participa de reunião mensal do Conselho Confederativo

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O presidente da Unimed-JP, Dr. Gualter Ramalho, viajou para São Paulo para participar da reunião mensal referente a outubro do Conselho Confederativo do Sistema Unimed. Ramalho registrou o evento e destacou que atividade faz parte do cumprimento da missão.

Nas redes sociais, o presidente publicou imagem na cidade. “Reunião mensal do Conselho Confederativo da Unimed Brasil em São Paulo. A luta continua…”, disse.

Confira publicação:

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