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‘O PT deveria compreender que já cumpriu o seu papel’, diz presidente do PSB

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Sem pré-candidato definido para a Presidência da República, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, avalia que chegou a hora de o partido de Lula apoiar um dos antigos aliados históricos. Em entrevista às jornalistas Karla Gamba e Geralda Doca, do Globo, Siqueira disse ainda que é muito difícil unidade entre as legendas de esquerda no primeiro turno e tratou como inevitável a candidatura própria ao governo de São Paulo, com ou sem o apoio do PSDB.

Em um primeiro momento, nós estamos consolidando um quadro interno, com nove candidaturas de governadores, que podem chegar a dez, e todas competitivas. As candidaturas seriam em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Tocantins, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Amazonas. Com esse cacife nós podemos ter uma candidatura própria, mas temos que avaliar isso com os próprios candidatos. Será que ela vai ser útil e contribuir para este quadro? Se for, ótimo! Se não, o que vamos fazer? Nesse sentido nós estamos sendo procurados desde o final do ano passado. Primeiro pelo governador Alckmin, depois foi pelo Ciro, depois a Marina, o Álvaro Dias e também a Manuela D’Ávila. Se nós não tivermos candidato, temos que fazer uma escolha entre esses.

Quais seriam os nomes mais cotados para o caso de uma candidatura própria? O ex-ministro Joaquim Barbosa tem adiado sua resposta…

Tem o Beto Albuquerque, tem o Aldo Rebelo e tem uma conversa paralela com o ministro Joaquim Barbosa. Em relação à Rede, de Marina, nós achamos incompreensível que eles desejem o nosso apoio, mas tenham rompido recentemente com o governo do Distrito Federal e com o governo de Pernambuco. Parece que é um sinal contrário querer o apoio para a candidatura à presidência e ao mesmo tempo romper com dois dos três governos estaduais do partido.

O que muda no campo dos partidos de esquerda com a condenação do ex-presidente Lula?

A esquerda é diversificada e numa eleição de dois turnos, os partidos vão buscar seus projetos próprios ou se agregando a outros. Não creio na unidade da esquerda no primeiro turno. Se tivesse que haver unidade, o PT deveria compreender que já cumpriu seu papel e tem que apoiar outros candidatos de esquerda, não necessariamente ter que ser apoiado por eles. Essa é uma questão democrática dentro da própria esquerda e o PT tem uma visão exclusivista, pensa sempre em torno dele próprio e não em torno de seus parceiros. O reflexo maior disso foi que, quando chegou o seu governo, em vez de colocar como seus aliados estratégicos os partidos que lhe apoiaram desde 1989, escolheu o PMDB.

Como analisa o peso do apoio do presidente Michel Temer a um candidato de centro?

O candidato do governo atual carregará um peso muito grande, que é a impopularidade do presidente e das medidas que ele está adotando. Esse é governo mais impopular da história da República.

Acha que a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro chega no segundo turno?

Não sei o que vai acontecer, mas desejo que ele entre num plano declinante. Não existe coisa pior para o Brasil desse quadro todo do que o Bolsonaro. É algo surpreendente negativamente ter ele entre os que mais estão tendo a preferência do eleitorado hoje. À medida em que o debate avança, a tendência dele é esvaziar. Seria desastrosa ter alguém como ele na Presidência da República.

Se o PSDB retirar candidatura em São Paulo e apoiar o Márcio França, isso seria um peso para o apoio da candidatura de Alckmin à Presidência da República?

Assim como a Rede rompeu com nossos governadores e nós vamos colocar isso na mesa para discussão, se ocorrer isso em São Paulo, nós vamos colocar na mesa em algum momento da discussão. Quer dizer, cada um dá o aceno que deseja, para contribuir ou não com o apoio que pretende.

Márcio França pode retirar sua candidatura ao governo do estado São Paulo?

A hipótese da retirada da candidatura de Márcio França ao governo do estado de São Paulo é absolutamente zero. A direção nacional tem essa candidatura como prioridade. Porque nós sempre entendemos que para o partido ter um projeto nacional ele precisa ter uma presença mais significativa no sudeste do país. E São Paulo, sendo o principal colégio eleitoral, torna-se vital essa candidatura.

O senhor acha possível que o PSDB entregue São Paulo ao PSB, em troca de apoio a candidatura de Alckmin ao Planalto?

Claro, nós temos nossas diferenças com o PSDB, mas achamos que seria muito importante se os tucanos de São Paulo fizessem esse gesto, depois de governar por mais de 20 anos. Ninguém se eterniza no poder. É da natureza da democracia a rotatividade. Penso que é a hora do PSB ter uma experiência em um importante estado da nossa federação.

Se não acontecer, quem perde mais? PSDB ou PSB?

Eu tenho a impressão que o PSDB pode perder mais que o PSB nesse caso. Porque o Márcio será candidato, já está dado. É muito importante que ele tenha o apoio do PSDB, mas ele será candidato com ou sem esse apoio. Ele já está formando sua aliança, já tem mais de três ou quatro partidos comprometidos com a candidatura dele. Desde Mário Covas que o PSB apoia o PSDB em São Paulo. Está na hora de ter uma rotatividade, de ter uma contrapartida, um reconhecimento. Não há nenhuma razão para que não se apoie. É importante que, ao invés de correr o risco de perder uma eleição, que se apoie um aliado.

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Relatório da PF detalha participação de paraibano em tentativa de golpe de Estado; veja documento

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Redação do Portal da Capital

O relatório final da Polícia Federal (PF) com detalhes sobre o inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado no Brasil, após as Eleições 2022 para presidente da República, detalha a participação do paraibano Tércio Arnaud Tomaz no esquema criminoso.

No documento, que tem 884 páginas, o nome do paraibano é citado, pelo menos, dez vezes e, nos trechos, ele é apontado como integrante do “gabinete do ódio” e como responsável por coordenar, editar e, junto com outros integrantes da organização criminosa, facilitar o repasse de notícias falsas através da internet.

A quebra do sigilo foi determinada na terça-feira (26/11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira abaixo um trecho do relatório:

No cargo assessor especial da Presidência da República, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ integrou o autodenominado GABINETE DO ÓDIO. Os elementos probatórios reunidos pela investigação identificaram que TÉRCIO foi o responsável por repassar o conteúdo editado da live realizada pelo argentino FERNANDO CERIMEDO em 04 de novembro de 2022, no qual o mesmo propagou ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro.

No mesmo dia da live, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ, encaminhou, via aplicativo WhatsApp para MAURO CID, um link que direcionava para o armazenamento de arquivos no Google Drive. O link levava à gravação da live realizada por FERNANDO CERIMEDO naquele dia, com a duração de 01h01min22seg. Ele escreve, em seguida, “resumo” e envia o vídeo editado a partir do referido conteúdo com a duração de 08min59seg. O objetivo de editar o vídeo foi facilitar a disseminação da live, de modo a se antecipar às já citadas ações do TSE contra a propagação de fake news.

Assim, os elementos de prova arrecadados identificaram que TÉRCIO ARNOUD TOMAZ atuou em coordenação com os demais integrantes da organização criminosa. Coube ao investigado auxiliar na edição do conteúdo falso publicado pelo argentino FERNANDO CERIMEDO, propagado logo em seguida por MAURO CID e MARQUES DE ALMEIDA“.

Clique aqui e confira o relatório (parte 1)

Clique aqui e confira o relatório (parte 2)

Clique aqui e confira o relatório (partes 3 e 4)

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

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No Senado: Daniella destaca importância de políticas públicas para combater violência contra mulher

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Redação do Portal da Capital

O programa ‘Antes que aconteça’ foi citado ontem em matéria do Jornal Nacional, como uma das ações de combate à violência contra a mulher no Brasil
Idealizadora e coordenadora nacional do programa ‘Antes que aconteça’, a senadora Daniella Ribeiro fez um pronunciamento na Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, a necessidade de políticas públicas no combate à violência contra a mulher no Brasil, e também no exterior.

“Se a gente tem dificuldade para quem vive aqui, imagina para quem estar fora de casa. O suporte de Estado é fundamental, bem como de nós, mulheres, também se sentem confrontadas por esse tipo de questão. Quero me colocar à disposição para ajudar no que for preciso”, declarou. A audiência abordou a violência contra mulheres no exterior.

Ainda na comissão, Daniella destacou o programa Antes que aconteça e explicou o propósito da ação, anunciada em dezembro de 2023, quando a senadora presidia a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. “Pela primeira vez o orçamento foi destinado diretamente para o combate à violência contra a mulher, pensando em vertentes como ações de defesa pessoal até o empreendedorismo, pois os estudos mostram que a dependência financeira impulsiona esse tipo de violência”, pontuou.

’Antes que aconteça’ é citado em matéria do Jornal Nacional
O ‘Antes que aconteça’, programa de combate à violência contra a mulher, idealizado pela senadora Daniella Ribeiro, foi destaque em matéria do Jornal Nacional, que abordou o tema da violência contra a mulher. A citação ao programa ‘Antes que aconteça’ foi feita na edição da segunda-feira, 25 de novembro, Dia internacional de luta contra a violência contra as mulheres.

A criação
O programa “Antes que aconteça”, como o próprio nome sugere, tem o objetivo de evitar a violência contra a mulher nas suas diversas formas, desde a psicológica ao último estágio do ciclo, que é o feminicídio.

O programa foi idealizado pela senadora Daniella e por outras mulheres. São elas: a deputada federal Soraya Santos, procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados; a segunda-dama da Paraíba, Camila Mariz Ribeiro, coordenadora do programa na Paraíba; a juíza Renata Gil, conselheira do CNJ; a advogada e jurista Luciana Lossio, ex-ministra do TSE; e a professora Nadja Oliveira, diretora-técnica do Parque Tecnológico da Paraíba.

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Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

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