A economia brasileira fechou no ano passado 20.832 postos de trabalho formais, ou seja, com carteira assinada, informou nesta sexta-feira (26) o Ministério do Trabalho.
Esse foi o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos, segundo informa reportagem de Alexandro Martello, do G1.
Apesar disso, o resultado do ano passado foi o melhor em três anos, ou seja, desde 2014 – quando foram criadas 420,69 mil vagas de trabalho.
O saldo negativo de 20.832 postos registrados em 2017 é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de demissões (14.656.731) e tem como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
“Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando”, declarou o ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura, por meio de nota à imprensa.
Com o corte de vagas em 2017, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,29 milhões de empregos formais existentes. Esse é o estoque mais baixo desde o final de 2011, quando 38,25 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada no país.
Ao final de 2016, o Brasil tinha 38,32 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.
Somente em dezembro de 2017, as demissões superaram as contratações em 328.539 vagas com carteira assinada. O fechamento de postos foi menor que o registrado no mesmo mês de 2016, quando 462.366 pessoas perderam o emprego.
Dezembro é tradicionalmente um mês que registra demissões. Apesar da queda, foi o melhor dezembro desde 2007 (-319.414 vagas fechadas).
Mercado demite mais mulheres
Os números do Caged mostram que as mulheres foram mais atingidas pelo desemprego no ano passado: o número de demissão de mulheres superou o de contratações em 42.526 postos.
Já para os homens, o resultado ficou positivo no ano passado: foram 21.694 vagas abertas a mais do que fechadas.
De acordo com Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, o resultado está relacionado com a recuperação mais acelerada, em 2017, de setores da economia que “tipicamente” criam postos para homens, como é o caso da agricultura e repositor de mercadorias. (veja abaixo o resultado do emprego por setores)
“Quando você olha as ocupações, aquelas mais tipicamente masculinas preponderam em 2017. Enquanto que, na crise, você tinha as mulheres com saldo negativo, mas bem menos negativo do que os homens, agora as ocupações dos homens estão se recuperando mais”, disse Magalhães.
O Ministério do Trabalho também divulgou dados de contratações e demissões por raça e cor em todo ano de 2017. Nesse caso, a análise é feita com base na “autodeclaração” de cada trabalhador.
De acordo com os números, os trabalhadores que se declaram como brancos perderam 322.669 postos de trabalho no ano passado. Os de raça amarela, -12.093 e, os que se declaram indígenas, -2.225 postos.
Entre as vagas criadas, o maior número foi para trabalhadores que não declararam raça ou cor (+225.862). Para trabalhadores que se declararam como pretos ou pardos, o número de contratações superou o de demissões em +30.654 e +59.639 postos no ano passado.
“Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando”, declarou o ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura, por meio de nota à imprensa.
Com o corte de vagas em 2017, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,29 milhões de empregos formais existentes. Esse é o estoque mais baixo desde o final de 2011, quando 38,25 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada no país.
Ao final de 2016, o Brasil tinha 38,32 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.
Somente em dezembro de 2017, as demissões superaram as contratações em 328.539 vagas com carteira assinada. O fechamento de postos foi menor que o registrado no mesmo mês de 2016, quando 462.366 pessoas perderam o emprego.
Dezembro é tradicionalmente um mês que registra demissões. Apesar da queda, foi o melhor dezembro desde 2007 (-319.414 vagas fechadas).
Mercado demite mais mulheres
Os números do Caged mostram que as mulheres foram mais atingidas pelo desemprego no ano passado: o número de demissão de mulheres superou o de contratações em 42.526 postos.
Já para os homens, o resultado ficou positivo no ano passado: foram 21.694 vagas abertas a mais do que fechadas.
De acordo com Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, o resultado está relacionado com a recuperação mais acelerada, em 2017, de setores da economia que “tipicamente” criam postos para homens, como é o caso da agricultura e repositor de mercadorias. (veja abaixo o resultado do emprego por setores)
“Quando você olha as ocupações, aquelas mais tipicamente masculinas preponderam em 2017. Enquanto que, na crise, você tinha as mulheres com saldo negativo, mas bem menos negativo do que os homens, agora as ocupações dos homens estão se recuperando mais”, disse Magalhães.
O Ministério do Trabalho também divulgou dados de contratações e demissões por raça e cor em todo ano de 2017. Nesse caso, a análise é feita com base na “autodeclaração” de cada trabalhador.
De acordo com os números, os trabalhadores que se declaram como brancos perderam 322.669 postos de trabalho no ano passado. Os de raça amarela, -12.093 e, os que se declaram indígenas, -2.225 postos.
Entre as vagas criadas, o maior número foi para trabalhadores que não declararam raça ou cor (+225.862). Para trabalhadores que se declararam como pretos ou pardos, o número de contratações superou o de demissões em +30.654 e +59.639 postos no ano passado.