O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Cajazeiras, o advogado João de Deus Quirino Filho disse à reportagem de Luzia de Sousa, do Diário do Sertão, nesta quinta-feira (18), que foi comunicado sobre a prisão preventiva em desfavor da advogada Catharine Rolim Nogueira, través de ofício do juiz substituto da 1ª Vara, Francisco Thiago.
O presidente da ordem explicou que acionou a Comissão de Prerrogativas, local e estadual, defendendo que a advogada tenha assegurada que não se faça nenhuma exposição indevida.
Dr. Joãozinho como é conhecido na cidade, disse que participou pessoalmente da audiência de custódia, que ocorreu na tarde desta quinta-feira, onde o juiz manteve a prisão da operadora do direito, encaminhando-a para o 6º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Cajazeiras.
“A prisão é decretada dentro de um processo que foi determinado o sigilo, por isso não posso apresentar maiores detalhes do processo”. explicou o presidente da OAB
Ele destacou também que Catharine Rolim Nogueira não tem qualquer impedimento que lhe impeça de continuar exercendo sua função de advogada. “Não há nenhum problema que lhe impeça de advogar”
O outro lado
O advogado de defesa da acusada, Rogério Bezerra relevou a redação do Diário do Sertão que foi requerida durante a audiência de custódia a conversão da prisão preventiva em medidas cautelares, como a prisão domiciliar, mas não foi acatada.
De acordo com a defesa, nessa sexta-feira (19), será protocolado junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba um pedido de Habeas Corpus, na tentativa de dar liberdade a advogada.
Para Rogério Bezerra, a prisão de Catharine Rolim foi uma medida desnecessária: “Aos olhos da defesa foi uma medida extrema e desnecessária, pois a pessoa é militante na cidade, facilmente pode ser encontrada e a prisão em si é altamente desnecessária nesse momento processual”
Entenda
Foi cumprido nesta quinta-feira (18), um mandado de prisão preventiva contra a advogada Catharine Rolim Nogueira, a pedido do Ministério Público e decretado pela Justiça da Comarca de Cajazeiras. O mandado foi cumprido pela Polícia Civil