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Paraíba

MPPB reúne órgãos para atuação integrada pela transposição e segurança hídrica da PB

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A situação das obras de transposição do Rio São Francisco e o uso da água pelos paraibanos foram discutidos em reunião ocorrida na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, na Capital, na manhã desta quinta-feira (18). Vários órgãos envolvidos com o tema apontaram problemas existentes, como lentidão das obras no eixo norte e desvio e contaminação da água que chega ao Estado pelo eixo leste. Representantes das instituições reafirmaram a parceria com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) para a criação de uma comissão de fiscalização permanente, com foco na prevenção de danos e na garantia de segurança hídrica no Estado.

O secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Antônio de Pádua de Deus Andrade, falou sobre as dificuldades da transposição, que ainda opera em caráter de experimentação no eixo leste, que já abastece o Agreste da Paraíba a partir de Monteiro. Ele também reconheceu que a obra no eixo norte não está sendo realizada no ritmo devido. Ele disse que a previsão era terminar os serviços em junho próximo, mas a empresa está operando com menos da metade dos operários previstos.

“Vamos apertar a empresa e multá-la e avaliar se a melhor solução é se desvincular da empresa”, disse, se remetendo a uma possível rescisão do contrato com a empresa que opera no eixo norte, que levará água ao Sertão da Paraíba. Ele respondeu a vários questionamentos e, ao final, agradeceu ao procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico da Nóbrega, por ter promovido o encontro com os órgãos. “Às vezes, a gente se sente só. É bom poder estar aqui, pedindo ajuda e orientação para fazermos o que precisar ser feito”, completou.

Atuação conjunta
O procurador-geral de Justiça agradeceu a presença dos representantes dos vários órgãos e questionou sobre a disposição de cada um em integrar a equipe que vai buscar soluções para os problemas da transposição. A logística, atuação e calendário das atividades do comitê serão definidas em reuniões com representantes dos órgãos parceiros.

“A intenção foi realmente saber qual a situação real da obra e, a partir daí, reunir todos os órgãos envolvidos com essa questão para que, de forma conjunta, possamos definir as linhas de atuação conjunta, inclusive com fiscalizações permanentes, não de caráter meramente repressivo, mas de orientação, respeitando a situação das pessoas que precisam de água e têm esse direito garantido”, afirmou.

Sobre a poluição ambiental, o procurador Francisco Sagres demonstrou preocupação quanto ao lançamento de esgoto ao longo das cidades que margeiam os canais da transposição. “Vamos unir os órgãos para que possamos fiscalizar melhor para que amanhã não tenhamos problemas de falta de água pelo uso inadequado e pela poluição dos canais”, disse.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho na Paraíba, Carlos Eduardo Azevedo, reafirmou a parceria, principalmente, na atuação dentro de suas atribuições, que são as relações de trabalho e meio ambiente laboral. A mesma disposição foi apresentada pela representante do Ministério Público Federal, a procuradora da República, Janaína Andrade, que fez vários questionamentos e convidou os presentes para a audiência que o MPF realiza em sua sede, nesta sexta-feira (19), às 9h.

Seguindo a mesma disposição, demonstraram interesse de cooperação os representantes do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Polícia Federal e Assembleia Legislativa. A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que não pôde estar presente.

O secretário de Recursos Hídricos, João Azevedo, e o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas, João Fernandes, foram bastante questionados durante a audiência, por estarem respondendo pela gestão das águas no Estado.

Alguns membros do Ministério Público, acompanharam e participaram ativamente das discussões, a exemplo dos procuradores de Justiça Francisco Sagres, Álvaro Gadelha Campos e Valberto Lira (2º subprocurador em exercício) e dos promotores de Justiça Bertrand Asfora (ex-procurador-geral de Justiça), Raniere da Silva Dantas, Diogo D’Arolla e Grazielle Araújo.

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Paraíba

Deputado nega autoria de indicação para recém-formado assumir comando do Ibama-PB

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O deputado estadual paraibano Chió (Rede) negou que tenha sido o autor da indicação para que um recém-formado assumisse o comando do Ibama na Paraíba. A informação foi publicada pela imprensa nacional.

Chió foi apontado como autor da indicação de Gustavo da Costa Dantas para assumir o mais alto cargo do Ibama na Paraíba. O fato porém, teria desagradado e, sobretudo, preocupado aos servidores por se tratar de um recém-formado pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), de 28 anos de idade, que não tem experiência no setor e sequer é servidor de carreira.

Leia também: Associação aciona cúpula nacional do Meio Ambiente contra nomeação de recém-formado para chefia do Ibama-PB

Para tentar evitar a fragilização e a precarização do Ibama-PB potencializadas pela inexperiência de um recém-formado e inexperiente em administração pública no comando da sede paraibana do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, num período tão delicado de prevenção às queimadas, a Asibama (Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do MMA e do Ibama) na Paraíba, acionou através de ofício, aos ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e  Rui Costa (Casa Civil), o presidente Rodrigo Agostinho (Ibama) e o procurador da República, João Raphael Lima de Sousa, para protestar contra o nome indicado para comandar o Ibama na Paraíba.

O fato chamou atenção da imprensa nacional e repercutiu em todo o país.

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Paraíba

Associação aciona cúpula nacional do Meio Ambiente contra nomeação de recém-formado para chefia do Ibama-PB

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Redação do Portal da Capital

A Asibama (Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do MMA e do Ibama) na Paraíba, acionou através de ofício, aos ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e  Rui Costa (Casa Civil), o presidente Rodrigo Agostinho (Ibama) e o procurador da República, João Raphael Lima de Sousa, para protestar contra o nome indicado para comandar o Ibama na Paraíba.

O fato chamou atenção da imprensa nacional por se tratar da indicação de Gustavo da Costa Dantas, um recém-formado pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), de 28 anos de idade, que não tem experiência no setor e sequer é servidor de carreira. O rapaz, além de ter se formado apenas em 2021, possui pós-graduação em Geoprocessamento pela Prominas, uma faculdade de ensino a distância.

As outras experiências profissionais que constariam no currículo do rapaz, segundo uma matéria publicada pelo Metrópoles, seriam a de um estágio em uma consultoria ambiental chamada Nordeste Reflore, a vice-presidência no centro acadêmico “Ariano Vilar Suassuna”, do curso de Engenharia Ambiental da UFCG, campus de Pombal, a de agente censitário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e, desde agosto de 2022 ele seria técnico em hidrografia em uma empresa de Engenharia, Arquitetura, Construções e Consultoria instalada na Paraíba.

Na carta aberta, Yuri Teixeira Amaral, diretor-administrativo da Asibama, com apoio dos servidores da Superintendência na Paraíba, manifestou a preocupação de todos em ver ser nomeado pela gestão Lula III uma pessoa sem a menor experiência no setor para o comando principal de toda uma estrutura que é praticamente desconhecida para ele.

Diante da emergência climática e dos incêndios que têm assolado grande parte do território brasileiro, a indicação de uma pessoa sem conhecimento prévio sobre a política ambiental e a administração pública para o mais alto cargo do Ibama no estado da Paraíba tem o potencial de fragilizar e precarizar a execução das suas competências legais, comprometendo, assim, o atendimento ao interesse público”, diz um trecho do ofício encaminhado.

As primeiras informações divulgadas pela mídia nacional dá conta de que a indicação do recém-formado teria sido feita pelo gabinete do deputado estadual Chió (Rede).

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Paraíba

Emerson Machado e Jaceline Marques são demitidos do Sistema Correio durante programa ao vivo; veja

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Redação do Portal da Capital

Os comunicadores Emerson Machado e Jaceline Marques foram demitidos, na manhã desta segunda-feira (23/09), do Sistema Correio de Comunicação. A demissão aconteceu, surpreendentemente, durante o programa que eles apresentaram até hoje, o Correio da Manhã, na 98 FM.

A alegação é de que a empresa mudará o perfil do radiofônico matutino. A notícia do desligamento foi feita pelo jurídico da emissora, por meio do advogado Ricardo Pacheco, às 7h30. O programa foi ao ar até às 8h. Machado e Marques aproveitaram os minutos finais do programa para se despedir dos ouvintes. Jaceline também deixa a TV Correio, onde ocupava o cargo de repórter.

Confira em publicação feita pelo jornalista Hyldo Pereira:

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