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Reconduzir vices será decisão do conselho, diz presidente da Caixa

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O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, diz que a decisão sobre reconduzir ou não os vice-presidentes do banco afastados nesta terça (16) deverá ser tomada pelo Conselho de Administração da instituição.

A expectativa é de que na próxima sexta (19) seja aprovado o novo estatuto da Caixa, que confere ao colegiado poderes para nomear e exonerar os executivos. Com isso, a atribuição deixará de ser do presidente da República.

Em entrevista a Fábio Fabrini, da Folha, Occhi disse que o momento é de “extrema tristeza” sobre a situação do banco.

Folha – Está aberta uma crise na Caixa?
Não tem uma crise no banco, tem um momento difícil, que nós vamos superar. O banco vai continuar trabalhando, os empregados vão continuar tendo uma dedicação total, como tiveram até hoje.

A defesa dos vices vai ser apresentada internamente, em processos do banco?
Existem dois encaminhamentos que estão acontecendo. Um é a manifestação do presidente [Temer sobre o afastamento]. Fui informado pelo ministro [da Fazenda, Henrique Meirelles] de que há uma expectativa de a aprovação do novo estatuto da caixa ser feita na próxima sexta-feira. Neste momento, ao se aprovar o novo estatuto, há uma mudança de competência, que deixa de ser do presidente e passa a ser do presidente do Conselho de Administração do banco [hoje o cargo é ocupado pela chefe do Tesouro, Ana Paula Vescovi]. Passa a ser de competência do conselho a nomeação e o afastamento eventual dos vice-presidentes da Caixa.

O senhor entende que algum deles tem condições de voltar?
Vai depender muito da capacidade de cada um apresentar suas fundamentações, suas defesas. Acho que são situações bem diferentes entre eles.

Então há possibilidade, não é?
O Conselho de Administração é que vai avaliar. Eu entendo é que vai caber a cada um deles a capacidade de apresentação de suas fundamentações, porque tudo já está posto. Eventualmente escapou um dado, escapou uma informação.

Não fica parecendo uma afronta ao Banco Central [reconduzi-los]?
Não é uma afronta. O BC não determinou o afastamento. Ninguém determinou. O Ministério Público, inicialmente, recomendou e agora o Ministério Público alertou o presidente de que ele poderia incorrer em alguma situação. O presidente, com base nisso, ouvindo sua assessoria, ouvindo as pessoas, ouvindo o ministro Meirelles, resolveu adotar essa medida, dando prazo para as pessoas se defenderem O presidente é um constitucionalista, então ele reconhece o direito de as pessoas apresentarem suas defesas primeiramente. Esse é um direito constitucional que todos nós deveríamos ter.

Acha que tem alguma injustiça em relação a algum dos vices?
Conheço todos eles, uns mais outros menos. Meu sentimento neste momento não é nem de ter uma injustiça ou não. Meu sentimento hoje é de extrema tristeza. Não é decepção, não é mágoa.

Por quê?
Por acontecer um fato desses num momento tão importante da empresa. É um momento de um resultado do banco que vai ser o maior da história. É um grande momento de comemoração, de reconhecimento, de agradecimento aos funcionários da Caixa. Você se depara com um momento como esse que é extremamente delicado e que traz a mim, particularmente, uma tristeza tão grande de não poder aproveitar todas essas conquistas. É uma situação difícil, complicada, mas que a Caixa vai superar.

O escritório Pinheiro Neto recomendou que fosse investigada aquela declaração do [delator] Lúcio Funaro, de que o senhor teria uma meta de propina no banco. O senhor se sente tranquilo em relação a isso?
A Caixa, a meu pedido, apurou. A Corregedoria foi ao Ministério Público. O MP não levou em consideração aquela fala dele porque não tem embasamento. E quem o Lúcio Funaro disse que falou para ele sobre essa situação [o empresário Silmar Bertin, do Grupo Bertin] declarou por escrito à Caixa que nunca teve essa conversa com ele, nem comigo, nem nunca pediu nada nem nunca a ele foi pedido nada.

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Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

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Redação do Portal da Capital

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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