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Paraíba

Estado gastou mais de R$ 30 milhões em estádio que virou campo de pelada

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No começo de 2013, ano em que o Campinense sagrou-se campeão da Copa do Nordeste, o Governo do Estado anunciou que faria uma ampla reforma nos estádios da Paraíba.

No Amigão de Campina Grande, particularmente, seriam investidos mais de R$ 17 milhões, sendo R$ 14 milhões na reforma interna e urbanização da área do entorno do estádio e mais de R$ 3 milhões na pavimentação das ruas de acesso, segundo informação do Blog do Rubão.

De acordo com a maquete virtual apresentada com toda pompa e circunstância por ocasião daquele anúncio, ainda em janeiro de 2013, o Amigão seria contemplado com uma revitalização estrutural completa, interna e externa.

A propagando do governo vendeu que o estádio ganharia um amplo estacionamento, pista de caminhada, de skate, quadras e área de lazer, além de nova iluminação.

O governo prometeu também novas instalações hidráulicas, novos banheiros, novos bares, impermeabilização de toda a estrutura, coroando tudo isso com o embelezamento e funcionalidades de lazer em volta do estádio.

Obra dobra de preço e é entregue faltando muita coisa

Um ano e dez meses depois de iniciada e custando quase o dobro do investimento anunciado, na obra foram gastos mais de R$ 30 milhões, mas a ‘reforma’ foi entregue sem as quadras, sem pistas de caminhada e as áreas de recreação prometidas.

A inauguração eleitoreira, vez que realizada em pleno ano eleitoral, também não entregou ao público pagante os assentos das arquibancadas, o elevador de acesso às cabines de imprensa, o novo placar eletrônico e as câmeras de segurança.

E o gramado, por sua vez, era o mesmo de quando o Amigão foi inaugurado em 1975 (tão incompleto quanto o Almeidão de João Pessoa) pelo então governador Ernany Sátiro. Que deu o próprio nome ao estádio e, como tinha costume de chamar todo mundo de ‘Amigo Velho’, em homenagem ao Amigo Velho o equipamento foi apelidado de O Amigão.

Pois bem, diante das recentes reclamações e críticas ao estado deplorável em que se encontra o gramado do Amigão, o governo explicou ontem (16) que somente não renovou o campo porque no final de outubro de 2017 a própria Federação Paraibana de Futebol (FPF) pediu o adiamento dos serviços para o segundo semestre deste ano.

Em entrevista ao programa CBN Cotidiano dessa terça-feira, Amadeu Rodrigues, presidente da FPF, confirmou que a entidade e clubes participantes da Primeira Divisão do Campeonato Paraibano de Futebol pediram o tal adiamento ao governo.

Trocar gramado no Maracanã custa seis vezes menos

Tem um detalhe intrigante nessa história: no dia 13 de setembro do ano passado, ou seja, mais de 30 dias antes do famoso pedido de adiamento, o governador Ricardo Coutinho foi pessoalmente ao Amigão assinar ordem de serviço para a renovação do gramado.

Naquela ocasião, o aparato de mídia governamental espalhou que o Amigão receberia um gramado ‘Padrão Fifa’, um novo sistema de irrigação e drenagem, substituiria as traves velhas por novas e renovaria até mesmo a cobertura do banco de reservas. Preço inicial da obra: R$ 13 milhões.

E se alguém duvida que um campo oficial para a prática do futebol possa adquirir condições ideais no prazo que o governo estadual tinha em setembro, basta dizer que em março de 2017 o Flamengo estreou na Libertadores no Maracanã jogando num gramado que estava em reparo há 20 dias e levaria mais dez para ficar dez.

Mas a grande, enorme e extraordinária diferença entre Paraíba e Rio em matéria de gastar dinheiro público com melhoria em estádio é que um serviço como esse que se quer fazer no Amigão por R$ 13 milhões, lá, no Maracanã, custou R$ 2 milhões. Confira clicando aqui.

Dava para ter trocado gramado do Amigão ainda em 2017

É um mistério o porquê de a empresa contratada pelo governo para o serviço em Campina não tê-lo iniciado e trocado a grama do Amigão pelo menos dois meses antes da estreia dos clubes campinenses em competições estaduais e regionais.

Fica, então, uma dúvida no ar: será que houve uma combinação entre as partes para esse adiamento tão inexplicável quanto transformar o Amigão numa arena de futebol de Areia?

Se houve combinação ou não, o fato é que o campo de pelada que é hoje o Amigão já começou a fazer estragos no sofrível futebol profissional da Paraíba.

Ontem à noite, o Galo de Campina perdeu para o Galo de Maceió (CRB) na estreia da Copa do Nordeste. Por 2 a 1. E ainda perdeu Saulo, goleiro titular do Treze, para os buracos do Amigão, onde foi realizado o jogo.

O atleta saiu de campo com o joelho inchado e muito machucado, pois ficou com o pé preso em um buraco do campo ainda no primeiro tempo, quando saiu para abafar um ataque alagoano. Jogou o resto da partida no sacrifício, na base da injeção de anestésico na região afetada.

No começo de 2013, ano em que o Campinense sagrou-se campeão da Copa do Nordeste, o Governo do Estado anunciou que faria uma ampla reforma nos estádios da Paraíba.

No Amigão de Campina Grande, particularmente, seriam investidos mais de R$ 17 milhões, sendo R$ 14 milhões na reforma interna e urbanização da área do entorno do estádio e mais de R$ 3 milhões na pavimentação das ruas de acesso.

De acordo com a maquete virtual apresentada com toda pompa e circunstância por ocasião daquele anúncio, ainda em janeiro de 2013, o Amigão seria contemplado com uma revitalização estrutural completa, interna e externa.

A propagando do governo vendeu que o estádio ganharia um amplo estacionamento, pista de caminhada, de skate, quadras e área de lazer, além de nova iluminação.

O governo prometeu também novas instalações hidráulicas, novos banheiros, novos bares, impermeabilização de toda a estrutura, coroando tudo isso com o embelezamento e funcionalidades de lazer em volta do estádio.

Obra dobra de preço e é entregue faltando muita coisa

Um ano e dez meses depois de iniciada e custando quase o dobro do investimento anunciado, na obra foram gastos mais de R$ 30 milhões, mas a ‘reforma’ foi entregue sem as quadras, sem pistas de caminhada e as áreas de recreação prometidas.

A inauguração eleitoreira, vez que realizada em pleno ano eleitoral, também não entregou ao público pagante os assentos das arquibancadas, o elevador de acesso às cabines de imprensa, o novo placar eletrônico e as câmeras de segurança.

E o gramado, por sua vez, era o mesmo de quando o Amigão foi inaugurado em 1975 (tão incompleto quanto o Almeidão de João Pessoa) pelo então governador Ernany Sátiro. Que deu o próprio nome ao estádio e, como tinha costume de chamar todo mundo de ‘Amigo Velho’, em homenagem ao Amigo Velho o equipamento foi apelidado de O Amigão.

Pois bem, diante das recentes reclamações e críticas ao estado deplorável em que se encontra o gramado do Amigão, o governo explicou ontem (16) que somente não renovou o campo porque no final de outubro de 2017 a própria Federação Paraibana de Futebol (FPF) pediu o adiamento dos serviços para o segundo semestre deste ano.

Em entrevista ao programa CBN Cotidiano dessa terça-feira, Amadeu Rodrigues, presidente da FPF, confirmou que a entidade e clubes participantes da Primeira Divisão do Campeonato Paraibano de Futebol pediram o tal adiamento ao governo.

Trocar gramado no Maracanã custa seis vezes menos

Tem um detalhe intrigante nessa história: no dia 13 de setembro do ano passado, ou seja, mais de 30 dias antes do famoso pedido de adiamento, o governador Ricardo Coutinho foi pessoalmente ao Amigão assinar ordem de serviço para a renovação do gramado.

Naquela ocasião, o aparato de mídia governamental espalhou que o Amigão receberia um gramado ‘Padrão Fifa’, um novo sistema de irrigação e drenagem, substituiria as traves velhas por novas e renovaria até mesmo a cobertura do banco de reservas. Preço inicial da obra: R$ 13 milhões.

E se alguém duvida que um campo oficial para a prática do futebol possa adquirir condições ideais no prazo que o governo estadual tinha em setembro, basta dizer que em março de 2017 o Flamengo estreou na Libertadores no Maracanã jogando num gramado que estava em reparo há 20 dias e levaria mais dez para ficar dez.

Mas a grande, enorme e extraordinária diferença entre Paraíba e Rio em matéria de gastar dinheiro público com melhoria em estádio é que um serviço como esse que se quer fazer no Amigão por R$ 13 milhões, lá, no Maracanã, custou R$ 2 milhões.

Dava para ter trocado gramado do Amigão ainda em 2017

É um mistério o porquê de a empresa contratada pelo governo para o serviço em Campina não tê-lo iniciado e trocado a grama do Amigão pelo menos dois meses antes da estreia dos clubes campinenses em competições estaduais e regionais.

Fica, então, uma dúvida no ar: será que houve uma combinação entre as partes para esse adiamento tão inexplicável quanto transformar o Amigão numa arena de futebol de Areia?

Se houve combinação ou não, o fato é que o campo de pelada que é hoje o Amigão já começou a fazer estragos no sofrível futebol profissional da Paraíba.

Ontem à noite, o Galo de Campina perdeu para o Galo de Maceió (CRB) na estreia da Copa do Nordeste. Por 2 a 1. E ainda perdeu Saulo, goleiro titular do Treze, para os buracos do Amigão, onde foi realizado o jogo.

O atleta saiu de campo com o joelho inchado e muito machucado, pois ficou com o pé preso em um buraco do campo ainda no primeiro tempo, quando saiu para abafar um ataque alagoano. Jogou o resto da partida no sacrifício, na base da injeção de anestésico na região afetada.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba

Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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