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Eleições 2018: Candidatura de Centro ainda é ‘avenida aberta’

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A incerteza em relação às eleições presidenciais levou a uma série de lançamentos de candidatos nos últimos meses em busca de um espaço pelo centro, fugindo da polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC). Mas a indefinição persiste, já que, na maioria dos cenários, todos patinam na casa de um dígito nas pesquisas de opinião. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), rodou diversos estados, e o apresentador Luciano Huck entabulou conversas com movimentos e partidos, mas acabaram se colocando fora da disputa. Nas últimas semanas, foi a vez de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), entrar em campo, duelando publicamente com outro contendor, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). Apesar da profusão de nomes, boa parte dos analistas do mercado acredita que a tendência é que o espaço da centro-direita seja mais uma vez ocupado por um nome do PSDB, mais especificamente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Reportagem do Congresso em Foco informa que no sobe e desce dos candidatos de centro, o ambiente é de apreensão, e a percepção do cenário entre agentes do mercado financeiro é de que há insegurança na construção de um candidato viável nesse segmento. Segundo representantes de investidoras do mercado ouvidos pelo GLOBO, Alckmin não empolga em meio à polarização entre Lula e Bolsonaro. Ainda assim, o apoio dos partidos de centro deve afunilar para o tucano, por sua trajetória como comandante do maior estado do país por quatro mandatos, pela estrutura partidária e por figurar como o candidato mais bem posicionado de seu campo nas pesquisas. Embora oscile entre 6% e 12% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa Datafolha, publicada em dezembro, seus concorrentes na centro-direita não passam de 2%.

— O grande risco da eleição, a meu ver, é uma possível fragmentação do centro. Temos vários possíveis candidatos, mas ainda é muito cedo para achar que não haverá uma aglutinação em um ou dois nomes. No entanto, enquanto estivermos vivendo esta dúvida, o mercado ficará apreensivo. Um centro dividido aumenta muito o risco de algum candidato não comprometido com as tão necessárias reformas vencer as eleições — avalia Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central e CEO da Mauá Investimentos.

Apesar de ser incluído entre os dois possíveis nomes com chances de chegada, Meirelles sofreu reveses esta semana em sua pretensão de suceder Michel Temer. Um dia depois da divulgação de um dado positivo, a menor taxa de inflação dos últimos anos, foi anunciado o rebaixamento da nota de crédito do Brasil.

Além dos baques na economia, Meirelles viu seu nome para o Planalto ser esvaziado por Temer que, em entrevista a “O Estado de S.Paulo”, elogiou a candidatura de Alckmin e disse preferir que seu ministro continue na Fazenda.

Não só Temer. O principal dirigente do PSD, o ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab, dá corda à candidatura de Meirelles, mas nos bastidores articula para integrar a chapa do PSDB em São Paulo como senador ou vice-governador. E para o mercado Meirelles também não encanta. Dizem que embora seja um excelente quadro técnico, não vão dar gás a “um cavalo que não é competitivo e nem tem chances de chegada”. No último Datafolha, Meirelles flutuou entre 1% e 2% das intenções de voto.

O cientista político e presidente da consultora Arko Advice, Murillo Aragão, diz que a preocupação do mercado não é que haja necessariamente um candidato de centro, mas um nome viável, comprometido com políticas fiscais e econômicas sólidas. Ele diz que, nesse sentido, Lula se excluiu, já que deu sinais de que, se eleito, haverá uma guinada à esquerda:

— O mercado nem ninguém quer uma guinada à esquerda. O Brasil está cansado dessa experiência. O mercado espera que esse candidato, com essas características, apareça, mas ainda não apareceu. Além de Alckmin, o Rodrigo Maia, o Meirelles e o Temer, todos estão no radar do mercado. Isso deve afunilar em abril, depois da convenção do DEM, que pode lançar Maia; da janela partidária de março, e das desincompatibilizações, quando se saberá se Meirelles sai ou não. A definição desse candidato de centro também está condicionada ao julgamento de Lula, dia 24, e a aprovação ou não da reforma da Previdência.

Maia intensificou movimentação esta semana com contratação de assessoria especial e viagens com agenda de candidato reformista, mas é o travamento da votação da reforma da Previdência que atinge sua pré-candidatura. Em entrevista ao GLOBO, Maia disse que se seu nome está sendo cogitado como uma alternativa “porque há uma avenida aberta”. O DEM vai estimular a pré-campanha de Maia e, nas conversas com investidores, avisou que não tem porque decidir agora se vai se aliar a Alckmin.

Com uma bancada de cerca de 40 deputados e a agenda simpática ao mercado de Maia, o DEM espera ter mais força para negociar com Alckmin. O foco seria o cargo de vice-presidente e a reeleição de Maia para o comando da Câmara. O prefeito de Salvador, ACM Neto, outro político observado pelo mercado, deve ganhar a presidência do partido na convenção de fevereiro.

Apesar de alinhado à agenda de Maia, o mercado vê com descrença a candidatura, lembrando que na única disputa para o Executivo, quando concorreu à prefeitura do Rio em 2012, o atual presidente da Câmara teve 3% dos votos.

— O quadro atual não está claro. Além do fator Lula, que de certa forma contribui para essa indefinição, até meados do ano todos os partidos de centro-direita vão buscar se cacifar para conseguirem o melhor acordo possível na composição de uma chapa presidencial — diz Erich Decat, analista político da XP Investimentos.

O presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), diz que o partido não vai decidir agora se fecha aliança com Alckmin. Para Jucá, o candidato que o PMDB apoiar terá que defender o legado de Temer:

— Ninguém precisa fazer juras de amor no palanque, mas não aceitaremos que neguem o que Temer fez.

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Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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