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Dez aeroportos e quatro companhias do Brasil estão entre os mais pontuais do mundo

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Relatório anual da consultoria britânica OAG, especializada em inteligência no mercado de aviação, mostra que a Azul está entre as 20 mais pontuais do mundo e os terminais de Confins e Afonso Pena têm as melhores notas entre os aeroportos

Dez aeroportos e as quatro companhias aéreas do Brasil estão na lista dos mais pontuais do mundo, de acordo com o relatório anual da consultoria britânica OAG, que avaliou 57 milhões de voos e as 250 companhias aéreas que mais voaram em 2017. A Azul ficou em 12º lugar, com 84,14% de pontualidade, entre as 20 melhores companhias do mundo. E os aeroportos de Confins, em Minas Gerais, e Afonso Pena (PR) são os dois mais pontuais do país.

>> Acesse aqui o relatório da OAG.

O critério da OAG para classificar o voo como “pontual” é decolar ou pousar com atraso abaixo de 15 minutos, incluindo os voos cancelados que reduzem a pontualidade da empresa ou aeroporto. Além disso, a consultoria avaliou as 20 maiores rotas globais (domésticas e internacionais). A ponte aérea Congonhas–Santos Dumont foi considerada a 5ª rota doméstica mais movimentada do mundo.

No caso dos aeroportos, Curitiba (PR), Recife (PE) e Porto Alegre (RS) estão entre os 20 mais pontuais do mundo na categoria “pequenos aeroportos”, que considera a oferta de 2,5 milhões a 5 milhões de assentos nos voos por ano. O terminal curitibano teve a melhor classificação entre os brasileiros, 14º lugar, com 84,65% de pontualidade. Recife ficou em 17º (83,61%) e Porto Alegre em 20º (83,45%).

Já o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG), teve a melhor nota de pontualidade entre os terminais do país avaliados pela OAG, com 84,96% de pontualidade. O resultado garantiu o 4º lugar para o terminal na categoria “aeroportos médios”. Na mesma categoria também foram classificados os aeroportos de Santos Dumont (7º) e Viracopos (12º), com 84,33% e 83,14% de pontualidade, respectivamente.

Na categoria de “grandes aeroportos”, Brasília ficou em 4º lugar, com 84,58% dos voos (chegada e partida) operados com até 15 minutos de atraso. Galeão e Congonhas compõem a lista dos 20 mais pontuais do mundo na classificação entre 10 a 20 milhões de assentos nos voos por ano. Guarulhos, por sua vez, ficou em 11º lugar na categoria “mega aeroportos” (entre 20 a 30 milhões), com 79,70% de pontualidade.

EMPRESAS AÉREAS – Entre as 20 melhores companhias aéreas do mundo, segundo a classificação da OAG, a Azul obteve o melhor resultado entre as companhias nacionais, 12º lugar, com 84,14% de pontualidade.

Além disso, o anuário da consultoria britânica também classificou as melhores empresas áreas em três categorias: operadores aéreos, mega companhias aéreas e operadoras de baixo custo. Entre as mega companhias aéreas do mundo aparece o grupo Latam, sendo a 8ª colocada e única empresa da América do Sul, com 79,39% de pontualidade.

Na categoria “operadoras aéreas”, a Avianca ficou em 16º lugar, com 81,44%. Para ser classificada nesse segmento, a empresa aérea deve estar entre as 250 melhores do mundo em termos de assentos-quilômetros ofertados (ASKs), e deve ter operado mais de 30.000 vôos programados em 2017.

No segmento das empresas de baixo custo, a Azul foi a 5ª colocada, e a GOL ficou com a 8ª posição, com 81,73%. Nessa seleção, o relatório inclui também as 250 melhores companhias em termos de ASKs e que operaram pelo menos 30 mil vôos programados em 2017.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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