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Brasil

Balança comercial registra superávit de US$ 67 bilhões em 2017

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 67,001 bilhões no ano passado, o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1989. O recorde anterior era de 2016 e somava US$ 47,683 bilhões. O montante é resultado de exportações de US$ 217,746 bilhões e importações de US$ 150,745 bilhões no ano.

O saldo registrado no ano passado ficou dentro do intervalo das estimativas coletadas pela pesquisa do Projeções Broadcast com 16 instituições, que variavam de US$ 65,5 bilhões a US$ 67,5 bilhões, e acima da mediana de US$ 66,2 bilhões, informa reportagem de Anne Warth e Fernando Nakagawa, do Estadão.

Em dezembro, o saldo comercial ficou positivo em US$ 4,998 bilhões. As exportações somaram US$ 17,595 bilhões, e as importações, US$ 12,598 bilhões. Esse resultado também ficou dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de US$ 3,5 bilhões a US$ 5,4 bilhões, e acima da mediana de US$ 4,2 bilhões

Na quinta semana de dezembro (25 a 31), houve superávit de US$ 1,488 bilhão, com exportações de US$ 3,619 bilhões e importações de US$ 2,131 bilhão. Na quarta semana (18 a 24), o resultado foi positivo em US$ 1,215 bilhão, com vendas ao exterior de US$ 4,591 bilhões e importações de US$ 3,376 bilhões.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e Comércio, Abrão Neto, classificou como “contundente” o resultado da balança comercial do ano passado. “O número mais vistoso é o saldo comercial de US$ 67 bilhões, o que tem uma importância muito grande”, disse, ao comentar que o saldo positivo no comércio exterior tem ajudado o Brasil a reduzir o déficit em transações correntes.

O secretário ressaltou que não foi apenas o saldo comercial que chamou atenção. Abrão Neto notou que o ano termina com o aumento das exportações e importações, seja pelo aumento dos volumes como preços. Ou seja, indicam reação consistente.

Exportações. Nas exportações, o volume acumulado do ano foi o maior desde 2014. “Em 2016, as quantidades de exportações foram recorde, mas do lado dos preços foram os menores em dez anos para soja, petróleo e minério de ferro”, disse, ao comentar que há recuperação nos dois fatores. “A recomposição vem a partir dessa base com crescimento tanto do quantum (quantidades) como do preço para todas as categorias de produtos: básicos, semimanufaturados e manufaturados”, disse.

O secretário notou que houve comportamento distinto entre os dois semestres, com aumento de 17,6% dos preços no primeiro semestre e elevação de 13,9% dos volumes no segundo semestre de 2017.
Petróleo e automóveis foram dois destaques das exportações brasileiras no ano passado. Dados apresentados por Abrão Neto mostram que o total exportado de petróleo em bruto pelo Brasil cresceu 66,4% no ano passado, sendo que o volume aumentou 25,8% e os preços cresceram 32,2% no período.

O secretário disse que espera em 2018 novo superávit da conta petróleo que registrou superávit de US$ 3,681 bilhões no ano passado. O novo superávit acontecerá como resultado principalmente do aumento de 11,5% na produção, dado esperado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), mas também com aumento das importações pelo maior crescimento da economia brasileira.

Outro item destacado foram os automóveis de passageiros, cujo embarque a outros países cresceu 43,9%, sendo que houve aumento de 44,6% no volume de unidades exportadas, o que mais que compensou a queda de 0,4% no preço dos carros vendidos. Com esse desempenho, os automóveis já são o 5º principal item da pauta exportadora do Brasil.

Em unidades, a exportação de carros cresceu cerca de 200 mil unidades e alcançou 632 mil unidades embarcadas. Entre os principais destinos dos carros brasileiros, todos tiveram aumento das exportações importantes: Argentina (+43%), México (+70%), Chile (+98%), Uruguai (+59%) e Colômbia (+50%).

No agronegócio, houve aumento das exportações de 9% da carne de frango em 2017 na comparação com o ano anterior, para US$ 6,4 bilhões, aumento de 17,7% do embarque de carne bovina, para US$ 5,1 bilhões, e aumento de 9,4% das exportações de suínos, para US$ 1,5 bilhão em 2017.

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

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