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Ação da JBS atinge nível de antes da delação dos irmãos Batista

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A ação da empresa de alimentos JBS recuperou ontem a cotação que tinha antes da divulgação da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista. A informação veio à tona na noite de 17 de maio, quando o papel mais negociado da empresa fechou cotado a R$ 9,50, segundo dados da Broadcast. Ontem, a ação da companhia de alimentos fechou o dia em alta de 2,74%, cotada a R$ 9,75. Só em dezembro, a alta acumulada é de 23,26%, embora a queda no ano ainda seja de 14,2%.

Nos dias seguintes à delação dos Batistas, o pavor tomou conta da B3 (nova denominação da Bolsa paulista), que chegou a ter acionado o “circuit breaker” – mecanismo que interrompe as negociações. Apenas em 22 de maio, o papel da JBS recuou 31%, fechando a R$ 5,98, informa reportagem de Cristian Favaro, Karin Sato e Tânia Rabello, do Estadão.

Os dados da delação premiada de Joesley e Wesley Batista incluíam a gravação de um encontro noturno com o presidente Michel Temer, feito fora da agenda oficial. A colaboração implicava ainda políticos importantes, como o senador Aécio Neves (PSDB), que chegou a ter o mandato suspenso.

Apesar de ter causado furor no mercado e prejudicado as ações da empresa, o acordo de delação – que garantia imunidade total aos Batistas – acabou não ficando em pé. Em setembro, Joesley e Wesley foram presos – situação na qual se encontram até hoje. Joesley foi acusado de omitir informações de sua delação e de, junto com o irmão, manipular o mercado acionário para obter lucros pessoais. Os dois empresários negam que tenham cometido as irregularidades.

Na época da prisão dos empresários, a ação da JBS era negociada ao redor de R$ 8,13. A empresa viu-se obrigada a substituir Wesley Batista do comando do negócio. Hoje, José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, pai dos empresários e fundador da JBS, exerce o comando da companhia de alimentos. Mesmo com seu comando no cárcere, o grupo J&F conseguiu levar a cabo uma série de vendas bilionárias de ativos – entre elas da Vigor e da Eldorado Celulose.

Em relatório sobre a JBS, o banco JP Morgan afirmou que a empresa deu andamento a planos que foram benéficos aos investidores, como a venda de ativos, a troca de executivos e a criação de um comitê de governança corporativa.

Lygia Pimentel, consultora da Agrifatto, diz que é importante avaliar a recuperação do valor das ações da JBS no contexto positivo recente para o setor de carne. “As exportações de carne bovina estão indo bem e, para o ano que vem, com a expectativa de dólar forte, o setor deve ampliar o faturamento com embarques externos”, diz.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) divulgou, em dezembro, que espera fechar o ano de 2017 com faturamento de US$ 6,2 bilhões, um crescimento de 13% sobre 2016. Para 2018, a estimativa da Abiec é de faturamento de US$ 6,9 bilhões – uma expansão que supera 10%.

Apesar de a JBS ter perdido momentaneamente mercado para concorrentes como a Minerva – que chegou a reabrir frigoríficos em Mato Grosso para atender à nova demanda –, a JBS recuperou aos poucos a confiança dos fornecedores de boi gordo. Isso ocorreu apesar de a empresa ter começado a pagar os bois a prazo, e não mais à vista, como costumava fazer.

No início deste mês, o presidente global de operações da JBS, Gilberto Tomazoni, reconheceu que o pagamento a prazo fez com que o grupo perder espaço. “Isso causou uma restrição no volume de abates que podíamos ter, mas mantivemos a capacidade instalada, não fechamos nossas fábricas”, disse.

Diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres diz que a continuidade das operações da JBS, a despeito do noticiário intenso, trouxe segurança ao setor de carnes. Ele lembrou que a J&F trabalhou intensamente na venda de ativos, para se capitalizar. “Temos de reconhecer, eles fizeram um trabalho extraordinário de convencimento junto ao setor produtivo”, disse Torres.

Alerta. Apesar de ter se recuperado, o JP Morgan ressalva que a JBS não está livre de turbulências. Por isso, a recomendação para a ação é “neutra”. O banco lembra que, no primeiro trimestre, auditores e autoridades devem abrir dados sobre passivos da JBS. A empresa pode ser obrigada a pagar mais impostos e a rever valores de seus ativos.

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

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