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Paraíba

Sousa: Bruna Veras diz que voto em projeto do Executivo foi em favor da população

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Depois de votar contra um projeto oriundo do Executivo disciplinando cobranças de débitos junto ao DAESA, que é o órgão municipal responsável pelos serviços de água e esgoto, e ver sua posição se transformar em motivo de discussão política, a vereadora Bruna Veras explicou que seu ato tem como motivação apenas a razão de seu mandato, que é o compromisso de defender a população sousense, especialmente as camadas mais humildes.

Segundo a vereadora, haviam dois projetos do Executivo relacionados aos serviços de água e esgoto na cidade, que são municipalizados. Ela votou a favor de um deles e contra o outro, porque entendeu que, da forma como alguns itens estavam redigidos, poderiam criar dificuldades e penalizar a população.

O dispositivo da discordância era o que autorizava o DAESA a executar os devedores do serviço sem, no entanto, fazer referências aos débitos antigos.

“Não sou contra a cobrança. O problema é que um grande contingente da população de Sousa tem dívidas antigas sem qualquer ação de cobrança do órgão e o projeto de lei não se reportava a essas dívidas. Não dizia se haveria anistia ou se parcelamento. Da forma como estava, poderia haver uma execução imediata, o que criaria muitos problemas para a população”, explicou.

Bruna Veras lembrou que, em larga medida, a população de Sousa não deu causa aos débitos antigos para com o DAESA, já que o próprio órgão, em administrações passadas, relaxou na cobrança.

“Acho que é preciso haver a compreensão de que, de repente, o cidadão ou a cidadã sousense se depare com a cobrança de débitos antigos sem qualquer aviso. Entendo que era necessário que a lei estabelecesse critérios claros para solução dos dívidas antigas, o que não existia. Essa foi a razão do meu voto: defender os mais pobres, pedir razoabilidade nas ações do poder público”, reforçou.

Para a vereadora Bruna Veras, é lamentável que um voto consciente, com justificativa plausível, não seja compreendido, e seja usado como motivo de especulação política.

“Faço política pensando na população. Tenho consciência do acerto de minha posição é espero que ela seja respeitada com a maturidade que o fazer política exige boa dias de hoje”, concluiu.

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Justiça obriga e Ricardo desembolsa mais de R$ 350 mil para pagar dívida da campanha de 2022

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O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) foi obrigado pela Justiça a pagar uma dívida pendente com uma empresa de produção audiovisual que havia sido contratada para produzir materiais audiovisuais para a campanha eleitoral de 2022 do petista.

A empresa entrou na Justiça alegando ter sofrido prejuízos pelo não pagamento de uma dívida no valor de R$ 653.329,76 (seiscentos e cinquenta e três mil, trezentos e vinte e nove reais e setenta e seis centavos), oriunda de contratos não pagos por serviços realizados durante a campanha eleitoral de 2022 para Ricardo.

Após tramitação do processo na 9ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, diz o blog do Marcelo José, a empresa produtora, contratada para a campanha do então candidato Ricardo Vieira Coutinho aceitou receber da pessoa física do político a quantia de R$ 353 mil do próprio bolso, para encerrar o processo.

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R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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Redação do Portal da Capital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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