A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Educação do Município (Seduc), conquistou grandes avanços nos últimos quatro anos na área da Educação Especial. Um destaque nacional em especial: é a única cidade do Brasil a garantir espaço para crianças vítimas da microcefalia na sua rede de ensino regulamentar. É o que garante a secretária municipal de Educação, Iolanda Barbosa, ao participar na tarde desta terça-feira, 19, do programa “Alô, Prefeito!”, da Rádio Caturité, onde abordou as várias conquistas do município quanto à educação inclusiva.
Segundo ela, muitas ações contribuem para a garantia de direitos de crianças e adolescentes com diversos tipos de deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou que apresentam necessidades diferenciadas. Com a compreensão de que a inclusão social só pode ser efetivada através de ações cotidianas, avalia que a gestão municipal trabalha para assegurar não apenas o acesso, mas também a permanência e a progressão dos alunos, possibilitando, assim, a garantia integral do direito à educação.
Sobre as políticas de educação inclusiva, Iolanda destacou a iniciativa da atual gestão em garantir aos alunos com deficiência e que dependem de outra pessoa para o desenvolvimento de atividades cotidianas, o acompanhamento de um cuidador no período de permanência na unidade educacional.
No início da gestão, a rede municipal contava com apenas um cuidador. Atualmente esse número aumentou para 163 cuidadores. “A rede municipal de ensino dispõe de 163 cuidadores, representando, então, uma média de um para quatro alunos com deficiência. Estes alunos, num total de 497 crianças, estão distribuídos em unidades de toda a nossa rede de ensino”, acrescentou.
A secretária também mencionou outras ações exitosas, desenvolvidas na área da Educação Especial, como a preparação das creches e o trabalho de formação de professores e cuidadores para acolher nos berçários da Rede Municipal os bebês que nasceram com a Síndrome Congênita do Vírus Zika.
Libras – Outra ação importante foi a oferta do primeiro Curso de Formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para cuidadores e professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE), como forma de facilitar a comunicação com alunos que possuem alguma deficiência auditiva.
Ainda de acordo com o perfil de cada aluno, o educando recebe um atendimento complementar nas Salas de Recursos Multifuncionais das escolas, equipadas com brinquedos, materiais lúdicos e outras ferramentas pedagógicas específicas para o Atendimento Educacional Especializado.
“Por tudo isso, podemos dizer que é na gestão do prefeito Romero Rodrigues que a política da educação inclusiva teve maior aporte de investimento, tanto na formação, estruturação da educação especial e transferências de recursos próprios”, afirmou.