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Preso há 15 dias após ficar foragido, ex-ministro continua no comando do PR

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Mesmo preso há 15 dias, o ex-ministro Antonio Carlos Rodrigues continua na presidência do PR. E dentro do partido não existe, no momento, nenhum movimento para afastá-lo do posto. Segundo um integrante do partido, não há motivo para afastá-lo do comando, porque não houve julgamento. Dirigentes entendem que ele seja inocente no episódio, revela reportagem de Sérgio Roxo, de O Globo.

O status de Rodrigues não deve mudar tão cedo. A assessoria do PR disse que a troca do presidente do partido só poderia ser feita com a realização de uma convenção. “Não há previsão nem solicitação para realização de convenção com objetivo de mudança na Executiva Nacional do Partido”, informou a sigla.

O nome de Rodrigues aparece como dirigente máximo no site da legenda. Na tarde da última segunda-feira, O GLOBO ligou para a sede da sigla em Brasília e perguntou para a telefonista o nome do presidente. A resposta da telefonista foi: Antonio Carlos Rodrigues.

O ex-ministro é acusado pelo Ministério Público (MP) de ter negociado com a JBS a doação de dinheiro oriundo de propina para a campanha de Anthony Garotinho ao governo do Rio em 2014. O presidente do PR é suspeito de corrupção, extorsão e participação em organização criminosa.

No dia 22 de novembro, no âmbito da Operação Chequinho, policiais federais prenderam os ex-governadores do Rio Garotinho e Rosinha Matheus. O presidente do PR também era alvo de um mandado de prisão, mas não foi localizado em seus endereços em São Paulo e passou seis dias foragido. Ele só se entregou no dia 28, em Brasília.

Em maio, o senador Aécio Neves (MG) anunciou a sua licença da presidência do PSDB, um dia depois de ser divulgado que ele foi gravado pedindo R$ 2 milhões para o empresário Joesley Batista, sócio da JBS. Aécio permaneceu na condição de presidente licenciado até a convenção dos tucanos realizada no último sábado, quando o governador de São Paulo Geraldo Alckmin foi escolhido o novo presidente.

No caso de Rodrigues, ele ainda tem o empecilho de estar distante da sede de seu partido. Dois dias depois de se apresentar à PF, ele foi transferido para a Cadeia Pública de Benfica, no Rio.

Na sua ausência, quem responde pelo partido, na assinatura de documentos e em trâmites burocráticos, é o vice-presidente da sigla, Tadeu Candelária, fiel aliado de Rodrigues em São Paulo.

INFLUÊNCIA DE COSTA NETO

Apesar de não ter cargo formal na direção, quem dá as cartas no PR é o ex-deputado Valdemar da Costa Neto, condenado a sete anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão.

Valdemar ficou preso entre dezembro de 2013 e novembro de 2014, quando progrediu para a prisão domiciliar. Desde que deixou a cadeia, o ex-deputado participa das articulações do partido, inclusive em relação às demandas junto ao governo do presidente Michel Temer. O PR faz parte da base governista no Congresso e ocupa o Ministério dos Transportes.

No governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a legenda ocupava a mesma pasta, mas o titular do cargo era o próprio Rodrigues. Antes, ele ocupou o cargo de senador como suplente de Marta Suplicy e presidiu a Câmara Municipal de São Paulo por quatro anos.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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Redação do Portal da Capital

O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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