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Mesmo se passar, atual reforma da Previdência não é suficiente, dizem economistas

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O texto proposto pelo governo para a reforma da Previdência, apesar de necessário, não vai resolver o problema da aposentadoria no Brasil. Essa é opinião do professor da PUC-RJ José Marcio Camargo e do presidente do Insper, Marcos Lisboa. Segundo eles, após as alterações realizadas pela equipe de Michel Temer para conseguir sua aprovação no Congresso, possivelmente, o próximo governo já terá de propor novas alterações, segundo reportagem do Estadão.

Os economistas participaram nesta segunda-feira, 11, do Fórum Reforma da Previdência, evento organizado pelo ‘Estado’ e que reunião estudiosos e especialistas do setor com o ministro da da Secretaria-Geral, Moreira Franco. Eles discutiram os pontos centrais do projeto em debate no Congresso Nacional e as alternativas para a seguridade social brasileira

Questionado pela colunista do ‘Estado’ Vera Magalhães, mediadora do evento, se o atual projeto proposto pelo governo de Michel Temer seria suficiente para resolver a questão do défcit da Previdência, o economista José Marcio Camargo, da PUC-Rio, foi enfático: “Teremos de fazer outra reforma”, disse. O presidente do Insper, Marcos Lisboa, fez uma abordagem semelhante e observou que a reforma foi fatiada. “Foi uma opção que foi feita”, disse.

Entre pontos da proposta original que foram alterados, estão as regras para o trabalhador rural e também para o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para Camargo, o pagamento de benefício para idosos com 65 anos e pessoas que, comprovadamente, não têm condições de exercer atividade remunerada é um desincentivo à contribuição. “Infelizmente regra do BPC está mantida; isso desincentiva a contribuição”, disse Camargo.

Moreira Franco. Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria Geral de Governo, Wellington Moreira Franco, disse que espera contar com a sensibilidade dos deputados para votar a reforma ainda neste ano. Ele evitou dar uma data sobre o início da votação do texto na Câmara dos Deputados. “Não vou dar uma de mãe Dináh e dizer quando reforma começa a ser votada”, disse após participar do Fórum Estadão Reforma da Previdência.

Moreira Franco enfatizou que a discussão na Câmara começa na próxima quinta-feira e que, se estiver madura, vai para votação. O presidente Michel Temer afirmou nos últimos dias que a proposta poderá ir à votação no início do ano que vem, caso não seja aprovada neste ano.

O ministro disse que a expectativa do governo é que haja poucas dúvidas por parte dos deputados sobre o texto da reforma. Ele não respondeu diretamente a perguntas sobre o número de votos favoráveis que o governo já teria conquistado. Quando questionado se a substituição de Antônio Imbassahy por Carlos Marun na Secretaria Geral de Governo se ajuda na obtenção de mais votos, Moreira Franco limitou-se a dizer: “Penso que ajuda”.

Como afirmou em sua apresentação, Moreira Franco disse que a fala do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sobre a reforma da Previdência ao ser eleito presidente do PSDB é importante porque dá nitidez, rumo ao partido. “E partidos devem ter nitidez programática”, disse. Em sua apresentação no Fórum Estadão, o ministro afirmou que entende que Alckmin fez com que PSDB se reencontre com sua tradição.

Questionado se essa evidência de afinidade entre o PSDB presidido por Alckmin e o Planalto poderia resultar em uma aliança em 2018, Moreira Franco respondeu que ainda é cedo para falar de eleição.

Moreira Franco afirmou que não há imoralidade no fato de o governo negociar com parlamentares. “Os recursos são para investimento”, disse. Segundo levantamento do jornal Estadão, o governo já liberou cerca de R$ 43 bilhões em emendas parlamentares na jornada em busca de mais votos para a aprovação da PEC da Previdência.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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Redação do Portal da Capital

O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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