O ministro da Saúde, Ricardo Barros, esteve na manhã deste sábado, 9, em Campina Grande, onde participou de encontro com dezenas de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais e gestores municipais da Saúde de municípios de todas as regiões do Estado.
Atendendo a um convite do prefeito em exercício, Enivaldo Ribeiro, do deputado federal Aguinaldo Ribeiro e de outras lideranças, o ministro garantiu, durante o encontro no auditório da Unifacisa, que o governo federal promoverá investimentos na área de inovação, tornando Campina Grande uma referência no Brasil em termos de “saúde digital”, além de garantir apoio ao projeto de produção, em laboratório da UEPB, de próteses customizadas de titânio, destinadas a baratear e agilizar a recuperação de pacientes traumatizados em decorrência de acidentes de trânsito.
Durante o encontro com prefeitos e gestores da saúde, fez também relato das ações da sua pasta em nível nacional, assegurando que vai buscar a informatização de todas as unidades de saúde do país. Nesta prestação de contas, o ministro destacou que ao longo da sua gestão já destinou cerca de R$ 304 milhões para o Estado da Paraíba.
Aguinaldo Ribeiro
Por sua vez, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, disse que a visita do ministro foi de suma importância para a confirmação de vários projetos destinados à aplicação ou consolidação de iniciativas tecnológicas na área da saúde, a exemplo do laboratório de próteses e um sistema de internet que possibilitará a interface entre pacientes e profissionais da saúde, numa ação em parceria com o tradicional Hospital Sírio Libanês.
“Por isso, foi de grande importância a presença do ministro na cidade, pois vamos conquistar os recursos necessários a estes importantes projetos. Além disso, ele anunciou um grande número de ambulâncias para o atendimento às necessidades de municípios paraibanos, sobretudo quanto à renovação da frota do Samu”, disse Aguinaldo Ribeiro.
O ministro da saúde, no inicio da reunião, recebeu a saudação de várias autoridades, além de Aguinaldo,a exemplo do prefeito em exercício, Enivaldo Ribeiro (em nome de todos os prefeitos presentes), da deputada estadual Daniella Ribeiro, vereadora Ivonete Ludgério (presidente da Câmara Municipal de Campina Grande) e do deputado Ricardo Barbosa.
Segundo a secretária de Saúde, Luzia Pinto mostrou-se otimista com a nova visita do ministro a Campina Grande, num evento destinado ao diálogo entre aquela autoridade federal e os gestores da saúde da Paraíba. “O encontro foi proveitoso”, destacou, acrescentado ter aproveitado a oportunidade para solicitar a Ricardo Barros a habilitação da UTI materna do ISEA, habilitação da UPA Dr. Ademar Dantas e a habilitação da central de regulação ambulatorial e hospitalar de Campina Grande.
Prefeitos e lideranças
Entre os prefeitos e vice-prefeitos presentes estavam Alex Gonçalves (vice de Juarez Távora), José Aldemir (prefeito de Cajazeiras), Airton Pires (prefeito de São João do Rio do Peixe), Jarbas (prefeito de Pedra Lavrada), Geraldo Moura Ramos (prefeito de Soledade), Ana Maria Oliveira (prefeita de Brejo do Cruz), Adjailson Andrade (prefeito de Salgado de São Félix), Cláudio Melo (prefeito de Jericó), Aldo Lustosa (prefeito de Imaculada), Cirino (prefeito de Mãe D’água), Sandro (prefeito de Montadas) e Magna Madalena Risucci (prefeita de Fagundes).
Ainda prestigiaram a reunião, entre outras autoridades, os secretários municipais de Campina Grande Teles Albuquerque (Sejel) e Rosália Lucas (Sede); vereadores Lucas Ribeiro e Álvaro Farias e o deputado estadual Galego Sousa.
Previdência
Segundo publicação do Blog do Suetoni, respondendo a pergunta do repórter Josusmar Barbosa, do Jornal da Paraíba, o ministro disse que o Brasil quebra caso não seja aprovada a reforma. “Ela é essencial para o equilíbrio das contas públicas, para a retomada do crescimento e oportunidade para os nossos jovens terem emprego e poderem avançar na vida”, disse o ministro. Entre os ministros de Temer, Barros é conhecido como o mais polêmico. Não faz muito, disse que os homens procuram menos o atendimento de saúde porque “trabalham mais do que as mulheres e são os provedores das casas brasileiras”. Disse ainda que é “cultura do brasileiro” só achar que foi bem atendido quando passa por exames ou recebe prescrição de medicamentos, e esse suposto “hábito” estaria levando a gastos desnecessários no SUS.