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Alckmin culpa Lula por ‘maior recessão’ do País

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, eleito presidente do PSDB neste sábado, em Brasília, fez críticas enfáticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT, defendeu a reforma da Previdência e acenou ao governo Michel Temer. Alçado para conduzir a sigla após uma crise em torno da sucessão de Aécio Neves (MG) e da permanência na base aliada do peemedebista, Alckmin aproveitou a convenção nacional tucana para apresentar um discurso de candidato ao Palácio do Planalto na eleição de 2018.

Último a discursar no evento, Alckmin culpou Lula pela crise e afirmou que o petista “será condenado nas urnas pela maior recessão de nossa história”. “O governo Temer herdou uma situação calamitosa e está trabalhando para sair desse quadro”, afirmou. “O atual governo começou a reverter a tragédia econômica em que o País foi colocado”, informa reportagem de Anne Warth, Daiene Cardoso, Felipe Frazão e Pedro Venceslau, do Estado de S.Paulo.

O novo presidente do PSDB disse ser favorável à agenda de reformas, com destaque para a já aprovada reforma trabalhista e a da Previdência, atualmente em discussão no Congresso (mais informações na pág. A5). A mudança nas regras da aposentadoria, segundo ele, é necessária para não existir “brasileiros de duas classes”. No discurso, porém, ele classificou como a “mãe” de todas as reformas a política.

Com suas declarações, Alckmin enviou, no momento em que o PSDB deixa a Esplanada dos Ministérios, sinais ao PMDB. Para a próxima eleição, Temer busca um candidato de centro, como o Estado adiantou na edição do dia 3 deste mês, capaz de abraçar a defesa de seu legado econômico, como a queda de juros, a redução do desemprego e a aprovação das reformas estruturantes.

O governador falou mais como pré-candidato à Presidência do que como recém-eleito presidente nacional do PSDB. Ele responsabilizou ainda Lula pela sequência de erros das gestões petistas. “Foram 15 milhões de empregos perdidos, milhares de empresas fechadas, sonhos desfeitos, negócios falidos”, afirmou. “As urnas os condenarão pelo desgoverno, pelo desmonte da Petrobrás e pelas obras inacabadas.”

Alckmin disse que a ilusão do PT “acabou em pesadelo”. “O Brasil vive uma ressaca, descobriu que a ilha da fantasia petista não foi terra prometida”, disse. O governador afirmou ainda que o País está “vacinado contra o modelo lulopetista de iludir para reinar”. Para o tucano, enfrentar Lula será “um bom tira-teima”.

O tema da segurança pública – uma bandeira de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, atrás de Lula – também foi destaque na fala de Alckmin. Atento ao eleitorado do deputado oriundo do Exército e de extrema-direita, ele destacou sua gestão em São Paulo para contrapor seu discurso. “Nós nunca nos furtamos a fornecer soluções. É o caso do descalabro da criminalidade. Propusemos a criação de uma agenda nacional para combater o crime organizado, principalmente o tráfico de drogas e de armas.”

Urna x cadeia. Escolhido para anteceder a fala de Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também se posicionou sobre Lula. Disse que já o venceu por duas vezes, em 1994 e 1998, e afirmou que o PSDB pode derrotá-lo novamente. “Prefiro combatê-lo na urna do que vê-lo na cadeia”, disse. O petista é alvo de nove processos e já foi condenado no caso do triplex do Guarujá a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro.

Coube ainda a FHC fazer o “discurso para dentro”. Foi ele, e não Alckmin, que admitiu erros de seu partido. “Sei que muita coisa foi errada, mas temos forças suficientes para reconstruir o PSDB”, afirmou. Condição que, segundo ele, requer estratégia, contato com o povo e humildade – para o ex-presidente, características presentes no novo presidente da sigla. “Alckmin é simples, nunca mudou. Precisamos de gente assim.”

Em um breve discurso, o prefeito de São Paulo, João Doria, pregou a unidade do partido e declarou apoio entusiasmado a Alckmin na disputa pelo Planalto – padrinho e afilhado disputaram veladamente a indicação para o Planalto em 2018. “Quero dar o meu apoio incondicional a Alckmin para a presidência do PSDB e do Brasil”, afirmou. “Peço a todos que aplaudam o futuro presidente do Brasil, Geraldo Alckmin.”

A convenção. Com 470 votos, o PSDB elegeu a chapa Unidade para o Diretório Nacional. Foram registrados três votos contrários e uma abstenção. A chapa tem como primeiro-vice-presidente o governador de Goiás, Marconi Perillo, que assim como o senador Tasso Jereissati (CE), retirou sua candidatura a presidente da legenda para unificar o partido. O segundo-vice-presidente é o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP).

Também são vice-presidentes os senadores Paulo Bauer (SC) e Flexa Ribeiro (PA), o governador do Paraná, Beto Richa, os deputados federais Shéridan Oliveira (RR) e Carlos Sampaio (SP), e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira. O secretário-geral será o deputado Marcus Pestana (MG).

A Executiva Nacional será composta pelos senadores Eduardo Amorim (SE) e Cássio Cunha Lima (PB); os prefeitos de São Paulo, João Doria, de Porto Alegre, Nelson Marchezan, de Teresina, Firmino Filho, e de Manaus, Arthur Virgílio; os deputados federais Giuseppe Vecci (GO), Rogério Marinho (RN) e Bruno Araújo (PE); e o governador Pedro Taques (MT). Também farão parte da Executiva os líderes do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), e na Câmara, Ricardo Tripoli (SP).

Seis partidos participaram da convenção: PSD, PSC, PR, PSB, PTB e PPS.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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