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IBGE: 10,5 milhões produzem para o próprio consumo

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Em 2016, o país tinha 10,5 milhões de brasileiros trabalhando na produção de bens para consumo próprio. O montante equivale a 6,3% de toda a população de 166,7 milhões de pessoas em idade de trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais de idade. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Outras Formas de Trabalho, referente a 2016, informa reportagem da Veja.

Entre os que realizaram algum tipo de trabalho na produção de bens para uso exclusivo de moradores do domicílio ou de parentes, 77,6% declararam atuar no cultivo agrícola, pesca, caça ou criação de animais. Outras formas de trabalho pesquisadas foram a produção de carvão, corte ou coleta e lenha, palha ou outro material (com 17,3% de adesão), fabricação de calçados, roupas, móveis, cerâmicas, alimentos ou outros produtos (11,6%), e construção de prédio, cômodo, poço ou outras obras de construção (7,0%).

Os homens eram maioria na produção para o próprio consumo, mas com apenas ligeira vantagem entre as mulheres, 51,9% ou 5,5 milhões de pessoas. Os mais velhos eram mais ativos nesse tipo de produção: 46,1% tinham 50 anos ou mais, enquanto 42,7% tinham idade entre 25 a 49 anos. Apenas 11,2% desses trabalhadores tinham de 14 a 24 anos.

Quase metade das pessoas que produziam para o próprio consumo (48,8%) estava também empregada no mercado de trabalho. Entre os homens, essa proporção alcançava 61,7%, ante 35,0% das mulheres. O porcentual de pessoas ocupadas na produção para o próprio consumo foi majoritário nas Regiões Norte (59,6%), Sul (57,3%) e Centro-Oeste (52,9%).

Trabalho voluntário

O Brasil tinha 6,5 milhões de pessoas realizando trabalho voluntário em 2016, o equivalente a 3,9% da população com 14 anos de idade ou mais, segundo a Pnad Contínua.

A taxa de realização de trabalho voluntário foi maior entre as mulheres (4,6%) do que entre os homens (3,1%). A região do Brasil com maior proporção de voluntários era o Norte, onde 5,6% das pessoas faziam algum trabalho desse tipo.

“No Norte tem muita questão ambiental, talvez tenha mais projetos. Mas pode ser igreja também. Se eu ajudo num mutirão do meu vizinho, também é trabalho voluntário”, disse Alessandra Brito, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. A menor incidência de trabalho voluntário foi no Nordeste, apenas 3,0% da população local, seguido pelo Sudeste, com 3,7% de voluntários entre as pessoas com 14 anos ou mais.

A maioria dos voluntários (91,5% deles) atuou através de uma empresa, organização ou instituição, sendo que 81,5% das pessoas que realizaram trabalho voluntário o faziam em congregação religiosa, sindicato, condomínio, partido político, escola, hospital ou asilo.

As pessoas ocupadas realizavam mais trabalho voluntário do que as que não trabalhavam. Enquanto 4,2% dos trabalhadores ocupados realizavam trabalho voluntário, entre os não ocupados essa proporção caía a 3,6% em 2016.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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