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Paraíba

MPT e MTb fiscalizam hospitais e constatam risco a profissionais de saúde e usuários

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Após fiscalizar hospitais em Campina Grande, o Ministério Público do Trabalho realizou uma operação em quatro unidades de saúde da Capital e constatou irregularidades graves.

A 2ª etapa da Força-tarefa do projeto “Saúde na Saúde” na Paraíba aconteceu de 13 a 17 deste mês, em parceria com o Ministério do Trabalho (MTb) e mostra um quadro preocupante: risco alto de contaminação por meio de materiais infectados tanto para os trabalhadores e profissionais que atuam nos hospitais quanto para os usuários dos serviços (pacientes e acompanhantes).

Profissionais atuando sem os devidos equipamentos de proteção individual (EPIs); péssimas condições de trabalho com risco de contaminação e até de choque elétrico, lixo hospitalar exposto e mal armazenado, inclusive seringas e agulhas contaminadas em local aberto foram algumas irregularidades detectadas.

Durante cinco dias, três equipes (cada uma composta por um procurador do MPT, um analista pericial e dois auditores do Ministério do Trabalho) fiscalizaram unidades públicas de saúde, sendo uma federal, duas estaduais e uma municipal.

“Tratou-se de uma etapa preliminar, de diagnóstico, a fim de conhecer a realidade das condições de trabalho no ambiente de hospitais públicos localizados em João Pessoa. A partir dos dados colhidos, serão dados os encaminhamentos necessários, conforme a natureza das irregularidades constatadas”, afirmou o procurador do Ministério Público do Trabalho, Cláudio Gadelha, coordenador nacional da Força-tarefa.

Ele acrescentou que, “no âmbito do MPT, serão instaurados inquéritos civis em face dos entes fiscalizados, a fim de restabelecer a ordem jurídica trabalhista desrespeitada, mais precisamente relacionada ao cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho nos serviços de saúde”.

Projeto ‘Saúde na Saúde’ – A força-tarefa faz parte do ‘Saúde na Saúde’, projeto nacional do MPT, cujo gerente é o procurador Cláudio Gadelha, coordenador da Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública (Conap/MPT).

“A força-tarefa realizada pela Conap em João Pessoa, assim como a realizada em Campina Grande e em outros Estados, é o ponto de partida para o enfrentamento dos problemas detectados. Um diagnóstico está sendo produzido e embasará novas ações, inclusive com a participação de outros parceiros importantes”, ressaltou Gadelha.

PRINCIPAIS IRREGULARIDADES:

▶Lavanderia com risco de contaminação – Sem barreira adequada entre as áreas limpa e suja.

▶ Falta de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual não fornecidos pelo hospital (na lavanderia, cozinha, manutenção, etc.

▶Lixo hospitalar irregular -Não há abrigo para resíduos hospitalares (ficam expostos em local aberto);

▶Descarte inadequado de materiais usados e infectados – seringas, agulhas, luvas de procedimento, embalagens de soro pelo chão (fora dos sacos de lixo), próximas ao local onde o resíduo é colocado, com risco de acidente e contaminação;

▶ Cozinha e refeitório em condições precárias -Moscas e baratas; cozinha sem telas, telas rasgadas; coifas da cozinha quebradas; Trabalhadores chegam a passar até 30 minutos na fila do refeitório; Falta de tela nos exaustores de parede (quando parados podem entrar insetos); Tubulação e válvulas do gás de cozinha em mau estado de conservação; Uso generalizado de luvas de procedimento (látex) na cozinha. Não há luvas térmicas ou de malha de aço;

▶Câmara frigorífica – sem dispositivo de segurança na porta para abertura pelo lado de dentro (trabalhador pode ficar preso);

▶Risco de choque: painéis elétricos abertos; instalações elétricas precárias (fiação sem atender requisitos básicos da NR 10); ocorrência de pequenos choques elétricos na cozinha, oriundos do liquidificador e freezers;

▶Infiltrações recorrentes – Estrutura física do hospital (edificação) em péssimo estado de conservação.

HOSPITAIS PÚBLICOS INSPECIONADOS EM JOÃO PESSOA:

1- HOSPITAL DE EMERGÊNCIA E TRAUMA SENADOR HUMBERTO LUCENA;

2- COMPLEXO HOSPITALAR DE MANGABEIRA GOVERNADOR TARCÍSIO BURITY (ORTOTRAUMA);

3- HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY – HU (UFPB/EBSERH);

4- HOSPITAL ÉDSON RAMALHO.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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